...En ronde monotone (2021) Artes digitais por Jean Paul Pierozzi

Vendido por Jean Paul Pierozzi

Obra assinada pelo artista
Certificado de autenticidade incluído
Esta obra é exibida em 4 coleções
Sobre esta obra: Classificação, Técnicas & Estilos Pintura digital Técnica realizada com ferramentas digitais, usando um computador, uma mesa digitalizadora,[...]
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Jean Paul Pierozzi é um fotógrafo que também pratica arte digital e colagem. Em 2015, uma doença grave pôs fim abruptamente à sua carreira docente. Hospitalizado por leucemia mieloide aguda, ele ficou[...]

Jean Paul Pierozzi é um fotógrafo que também pratica arte digital e colagem. Em 2015, uma doença grave pôs fim abruptamente à sua carreira docente. Hospitalizado por leucemia mieloide aguda, ele ficou mais de seis meses enclausurado em um quarto estéril antes de se submeter ao transplante de medula óssea que o salvou. Forçado a ficar na cama, com seu computador como único companheiro, ele começou a desenhar paisagens, pessoas, depois formas em cores fortes e vivas usando seu software Photoshop. Isso era tudo o que ele tinha para fazer, então o que era um momento agradável de lazer e relaxamento após suas horas de aula tornou-se por força das circunstâncias sua principal ocupação.

Quando saiu do hospital em dezembro do mesmo ano, viu-se com vinte imagens dolorosas, mas vívidas, como a provação que acabara de vivenciar. E superar. Surgiu-lhe a ideia de ilustrar os próximos doze meses como sinal de otimismo, ao mesmo tempo em que guardava um rastro tangível desses meses dolorosos. O calendário do ano de 2016 que assim surgia era como o memorando emblemático dos seus sofrimentos, dos seus medos e da pequena esperança que o mantinha vivo. Para aquele que é crente, foi uma espécie de ação de graças. Ele envia uma cópia para o jovem anônimo que doou sua medula óssea para ele e para os médicos dos hospitais de Rimini e Bolonha. Ele poderia ter deixado lá.

Se continuou, foi porque percebeu depois que essa agenda artística era a única dimensão em que ainda se atrevia a se projetar, o único futuro que não o preocupava: a imagem iniciada, trabalhada, concluída em um tempo razoável deu sentido à sua existência suspensa. Também suas imagens são migalhas desse tempo perdido, aquele que passa, aquele que ele sente passar em sua carne, tendo mais do que qualquer outro o pressentimento de sua duração, dos dias, dos meses, dos anos que lhe são contados. . . Quanto à sua abordagem artística, gosta de acreditar que se trata de uma hermenêutica em virtude da qual, e paradoxalmente, a imagem diz o que as palavras não mostram, sendo as suas obras ou um convite à fala, ou a expressão de uma transfiguração da realidade como lhe pareceu quando a imagem foi criada na tela de seu computador.

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