© 2021 Véronique Lorimier
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On s'empare d'un homoncule (2021) Desenho por Véronique Lorimier
Lápis em Papel, 11x23,6 in
US$ 532,46
Preço:
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Vendido por
Véronique Lorimier
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Trabalho único
Obra assinada pelo artista
Certificado de autenticidade incluído
Esta obra é exibida em 3 coleções
-
Obras de arte originais (One Of A Kind)
Desenho,
Lápis
em Papel
- Dimensões Altura 11in, Largura 23,6in
- Moldura Esta obra de arte não está emoldurada
- Categorias Desenhos menos de US$ 1.000 Arte Outsider Cultura popular
Dessin d'imagination aux crayons de couleur sur papier.
Plusieurs fois dans ma vie j'ai été intimidée, voire effrayée, par des expressions de visage qui m'étaient adressées sans que je comprenne pourquoi. J'ai eu envie d'en parler en dessin. J'ai donc réalisé une première expression, totalement d'imagination,[...]
Dessin d'imagination aux crayons de couleur sur papier.
Plusieurs fois dans ma vie j'ai été intimidée, voire effrayée, par des expressions de visage qui m'étaient adressées sans que je comprenne pourquoi. J'ai eu envie d'en parler en dessin. J'ai donc réalisé une première expression, totalement d'imagination, qui me rappelle vaguement ce dont j'ai eu l'expérience.
Ma première question a été: "Pourquoi cette expression". Pour enrichir ma démarche j'ai tiré une carte du Tarot de Nicolas Conver au hasard: l'arcane XIII est sorti. J'ai également mis le doigt, dans un livre ouvert à l'aveugle, sur les mots: "roulées et coupées", au pluriel dans le texte.
Pour la deuxième image j'ai donc interrogé cette fois le dessin, et non plus ma mémoire des expressions de visage impressionnantes. J'ai demandé: "Veux tu me parler du moral ou du physique à propos de la faucheuse? (L'arcane XIII du tarot est également appelé le squelette à la faux). Un visage est apparu. J'ai également, pour étayer ma question et sa réponse, tiré l'arcane de La Lune du tarot Conver. Puis, en ouvrant mon livre, je suis tombée sur les mots: "Vous prendre". Qui la faucheuse veut-elle prendre? Ou que veut-elle prendre? Est-ce bien la faucheuse qui veut prendre quelqu'un ou quelque chose? En tout cas, avec l'arcane de la Lune, j'ai le sentiment qu'on est plus dans l'ordre du subjectif, plus du côté du rêve, que dans l'ordre du physique.
Par conséquent, en troisième image, je pose cette question au dessin: "S'agit-il de me prendre, de prendre mon âme ou de prendre quelque chose en moi?" J'ouvre vite mon livre les yeux fermés et mon doigt se pose sur les mots: "Des choses qui vous viennent de l'enfance". La carte du Tarot est celle de l'Impératrice. Son visage dans mon dessin pousse un cri… de surprise peut-être.
Plusieurs fois dans ma vie j'ai été intimidée, voire effrayée, par des expressions de visage qui m'étaient adressées sans que je comprenne pourquoi. J'ai eu envie d'en parler en dessin. J'ai donc réalisé une première expression, totalement d'imagination, qui me rappelle vaguement ce dont j'ai eu l'expérience.
Ma première question a été: "Pourquoi cette expression". Pour enrichir ma démarche j'ai tiré une carte du Tarot de Nicolas Conver au hasard: l'arcane XIII est sorti. J'ai également mis le doigt, dans un livre ouvert à l'aveugle, sur les mots: "roulées et coupées", au pluriel dans le texte.
Pour la deuxième image j'ai donc interrogé cette fois le dessin, et non plus ma mémoire des expressions de visage impressionnantes. J'ai demandé: "Veux tu me parler du moral ou du physique à propos de la faucheuse? (L'arcane XIII du tarot est également appelé le squelette à la faux). Un visage est apparu. J'ai également, pour étayer ma question et sa réponse, tiré l'arcane de La Lune du tarot Conver. Puis, en ouvrant mon livre, je suis tombée sur les mots: "Vous prendre". Qui la faucheuse veut-elle prendre? Ou que veut-elle prendre? Est-ce bien la faucheuse qui veut prendre quelqu'un ou quelque chose? En tout cas, avec l'arcane de la Lune, j'ai le sentiment qu'on est plus dans l'ordre du subjectif, plus du côté du rêve, que dans l'ordre du physique.
Par conséquent, en troisième image, je pose cette question au dessin: "S'agit-il de me prendre, de prendre mon âme ou de prendre quelque chose en moi?" J'ouvre vite mon livre les yeux fermés et mon doigt se pose sur les mots: "Des choses qui vous viennent de l'enfance". La carte du Tarot est celle de l'Impératrice. Son visage dans mon dessin pousse un cri… de surprise peut-être.
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Véronique Lorimier é uma artista francesa nascida em 1959. Desde 2012, seu trabalho artístico consiste quase exclusivamente em quadrinhos curtos e enigmáticos de seu universo onírico. Ela desenha, principalmente[...]
Véronique Lorimier é uma artista francesa nascida em 1959.
Desde 2012, seu trabalho artístico consiste quase exclusivamente em quadrinhos curtos e enigmáticos de seu universo onírico. Ela desenha, principalmente com lápis de cor sobre papel, pequenas cenas fantasmáticas que se originam de uma angústia profunda, de uma vida imaginativa prolixa e invasiva, mas também de uma esperança que afeta suas representações imaginárias.
Véronique Lorimier obedece a um movimento espiritual e psíquico incoercível. Sua criação plástica se dá no movimento da Outsider Art, arte singular ou arte ingênua.
Sua arte toma emprestado a tradição da narrativa em imagens. Seus desenhos são baseados em iconografia popular, contos iluminados como o "Nome Miraj ou a jornada do Profeta" na tradição do Irã e da Ásia Central desde a Idade Média. O "Livro Vermelho" de CG Jung também inspira seus trabalhos. Véronique Lorimier é inspirada nos desenhos primitivos da arte mexicana, onde são contadas cenas da vida rural e realidade fantástica de uma cultura xamânica. Cada um de seus desenhos é como um buraco que ela perfura na crosta de sua vida aparente, para deixar escapar os gases de um mundo de sonhos.
-
Nacionalidade:
FRANÇA
- Data de nascimento : 1959
- Domínios artísticos:
- Grupos: Artistas Franceses Contemporâneos
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