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PERSPECTIVAS INVERTIDAS • 13 obras
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PERSPECTIVAS INVERTIDAS Uma reflexão sobre a metrópole ___ Trabalho de Pesquisa e Produção de arte digital [...]
PERSPECTIVAS INVERTIDAS
Uma reflexão sobre a metrópole
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Trabalho de Pesquisa e Produção de arte digital
Todo ser vivo é adaptável. Encontra soluções para sua autopreservação, em competição / colaboração com as outras espécies que compartilham o mesmo ambiente.
O ser humano não foge a esta regra, com uma exceção: ele transforma o seu ambiente, o constrói, e o faz propício à sua sobrevivência e ao seu bem estar.
Por vezes com exageros: colocando-se em cima da pirâmide, esquece as relações entre as espécies, criando o desequilíbrio ambiental.
Isto faz com que aos poucos, o ambiente por ele plasmado, torne-se ameaçador ao seu bem estar e, no longo prazo, possa chegar a ameaçar sua própria sobrevivência.
Mas o ser humano é adaptável, como dizia, e já acha tolerável o que a um tempo parecia inaceitável: a poluição do ar, da água, dos alimentos, os ritmos absurdos de uma metrópole, as condições de vida e de trabalho, os cubículos onde mora, a alienação dos desejos de arte, cultura, informação e entretenimento.
Em São Paulo, estes absurdos são revelados de forma arquétipa, mas seus habitantes os toleram, convivem com eles, FAZEM PARTE DELES.
Na série PERSPECTIVAS INVERTIDAS, trago uma reflexão sobre esta e todas as metrópoles do mundo que compartilham os absurdos da “cidade do homem”, sob seus vários aspectos (as relações humanas e seus espaços de socialização/isolamento, a urbanística, a viabilidade, a relação abundância/pobreza, os aspectos estéticos e arquitetônicos...).
COLMEIAS URBANAS
As COLMÉIAS URBANAS são visões surrealistas (como surrealista é a condição humana em uma metrópole) de cidadãos em relação ao seu espaço, sua arquitetura, seu “mundo físico”, tátil.
Interpretação alegórica de uma colméia habitada por abelhas operárias, que vivem suas vida (na maioria das vezes) de forma mecânica e inconsciente
Não fazem e nem se fazem perguntas, executam tarefas atribuídas a eles pelo “sistema cidade”, na maioria dos casos “antinaturais”: ações distantes da compreensão imediata de sua utilidade prática, somente entendidas com a compreensão da lógica do sistema como um todo).
O homem moderno já suporta, sem reclamar, o fato de poder ficar três ou quatro horas por dia em um ônibus em pé, trabalhar por oito horas e, somadas às três ou quatro no ônibus, quase nem ver sua família: e fazer isto por ao menos cinco dias por semana, e tudo para ter uma ilusão de felicidade que se baseia em diversão televisiva de péssima qualidade, posse das poucas e caras novidades tecnológicas da vez, conquista de um lar (o famoso sonho da “casa própria”) que na maioria das vezes se reduz a uma caixa de cimento. Esperam que tudo seja melhor para seus filhos, fazendo-os estudarem para conseguir uma melhor posição na vida, enquanto a história se repete transformando-os em mais um figurante do “sistema cidade”. Trabalham nas melhores horas do dia e oferecem ao trabalho os melhores anos de suas vidas.
Animais não trabalham tanto e nem sofrem tanto, além de não se fazerem perguntas a respeito.
Tampouco os habitantes das colméias urbanas, por todas suas vidas, que parecem tão a vontade em sua cidade, que demostram não perceber quanto ela os destrói, física, emocional e espiritualmente.
ROTAS
“Todo rio chega ao mar”, e chega seguindo os caminhos traçados pela paisagem e pela força da gravidade.
Há rotas seguidas no mar pelos peixes em busca de águas quentes ou frias, pela busca da comida, ou do lugar ideal para o acasalamento ou desova.
Há rotas no céu, traçadas pelos pássaros migratórios, guiados pelos ventos, pelas estações, e a necessidade da sobrevivência.
Há rotas na terra, e há rotas nas cidades.
Rotas desenhadas pela circulação de homens e máquinas, nos traçados que o próprio homem desenhou.
Seguem as horas do dia: são respirações pulmonares que enchem de gente o centro ao amanhecer e os expele ao entardecer.
Seguem a geografia social: pobres em bairros distantes acordam cedo para correr atrás de seu ganha pão deslocando-se nas artérias do sistema circulatório do organismo urbano, misturando-se ao eterno e desordenado vai-vem em seus capilares .
MATA URBANA
Elementos urbanos de todo tipo participa da decoração das nossas cidades. Elementos funcionais se tornam estéticos pelo simples fato de serem ostensivos, e são aceitados como “normais” pelo fato de serem ostensivos.
Tótens, esculturas dedicadas ao deus da energia, se erguem diante de nós em toda parte.
Nós sabemos que existem, mas de tão aceitos como parte das nossas vidas já não os percebemos mais. São nossas árvores, nossas florestas.
Florestas nativas do território urbano.
Como seria impossível a vida para o homem e a maior parte dos seres vivos neste planeta sem a vegetação, assim a metrópole funda sua vida na seiva de suas florestas: a energia elétrica.
A delicadeza do equilíbrio entre vida e morte da cidade contemporânea é demostrada em ocasião da falta da energia.
Todos os sistemas que contradistinguem uma metrópole são desligados, e não é mais possível a vida nela: a comunicação se interrompe (telefone, televisão, rádio, internet) assim como todo abastecimento (caixas das lojas e supermercados, compras online, etc), a segurança (chamadas de socorro, rádios, sistemas de dados, interligações entre delegacias, etc), a justiça, a administração pública, o sistema financeiro e a própria economia (bancos, contas correntes, retiradas e depósitos).
O fim da metrópole contemporânea.
NINHOS
Os NINHOS são uma série de trabalhos realizados através da manipulação digital de fotografias originais.
O resultado final é uma série de imagens estampadas em papel fotográfico preto/branco das dimensões de 100 cm de largura x 30 cm de altura (aproximadas) em tiragem de cinco cópias cada.
Eles representam uma reflexão sobre as geometrias da urbe e a babilônia arquitetônica de toda metrópole. A rigidez de suas formas, dos volumes e dos materiais com a qual é construída, em contraste com a natureza de todo ser vivo (em suas implicações estéticas, filosóficas e sensoriais) e da própria natureza.
A artificialidade de sua lógica representa o triunfo da autodeterminação humana, mas explicita também a fragilidade de toda expansão sem limites, escolha sem responsabilidade, ação sem planejamento.
Uma reflexão sobre a metrópole
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Trabalho de Pesquisa e Produção de arte digital
Todo ser vivo é adaptável. Encontra soluções para sua autopreservação, em competição / colaboração com as outras espécies que compartilham o mesmo ambiente.
O ser humano não foge a esta regra, com uma exceção: ele transforma o seu ambiente, o constrói, e o faz propício à sua sobrevivência e ao seu bem estar.
Por vezes com exageros: colocando-se em cima da pirâmide, esquece as relações entre as espécies, criando o desequilíbrio ambiental.
Isto faz com que aos poucos, o ambiente por ele plasmado, torne-se ameaçador ao seu bem estar e, no longo prazo, possa chegar a ameaçar sua própria sobrevivência.
Mas o ser humano é adaptável, como dizia, e já acha tolerável o que a um tempo parecia inaceitável: a poluição do ar, da água, dos alimentos, os ritmos absurdos de uma metrópole, as condições de vida e de trabalho, os cubículos onde mora, a alienação dos desejos de arte, cultura, informação e entretenimento.
Em São Paulo, estes absurdos são revelados de forma arquétipa, mas seus habitantes os toleram, convivem com eles, FAZEM PARTE DELES.
Na série PERSPECTIVAS INVERTIDAS, trago uma reflexão sobre esta e todas as metrópoles do mundo que compartilham os absurdos da “cidade do homem”, sob seus vários aspectos (as relações humanas e seus espaços de socialização/isolamento, a urbanística, a viabilidade, a relação abundância/pobreza, os aspectos estéticos e arquitetônicos...).
COLMEIAS URBANAS
As COLMÉIAS URBANAS são visões surrealistas (como surrealista é a condição humana em uma metrópole) de cidadãos em relação ao seu espaço, sua arquitetura, seu “mundo físico”, tátil.
Interpretação alegórica de uma colméia habitada por abelhas operárias, que vivem suas vida (na maioria das vezes) de forma mecânica e inconsciente
Não fazem e nem se fazem perguntas, executam tarefas atribuídas a eles pelo “sistema cidade”, na maioria dos casos “antinaturais”: ações distantes da compreensão imediata de sua utilidade prática, somente entendidas com a compreensão da lógica do sistema como um todo).
O homem moderno já suporta, sem reclamar, o fato de poder ficar três ou quatro horas por dia em um ônibus em pé, trabalhar por oito horas e, somadas às três ou quatro no ônibus, quase nem ver sua família: e fazer isto por ao menos cinco dias por semana, e tudo para ter uma ilusão de felicidade que se baseia em diversão televisiva de péssima qualidade, posse das poucas e caras novidades tecnológicas da vez, conquista de um lar (o famoso sonho da “casa própria”) que na maioria das vezes se reduz a uma caixa de cimento. Esperam que tudo seja melhor para seus filhos, fazendo-os estudarem para conseguir uma melhor posição na vida, enquanto a história se repete transformando-os em mais um figurante do “sistema cidade”. Trabalham nas melhores horas do dia e oferecem ao trabalho os melhores anos de suas vidas.
Animais não trabalham tanto e nem sofrem tanto, além de não se fazerem perguntas a respeito.
Tampouco os habitantes das colméias urbanas, por todas suas vidas, que parecem tão a vontade em sua cidade, que demostram não perceber quanto ela os destrói, física, emocional e espiritualmente.
ROTAS
“Todo rio chega ao mar”, e chega seguindo os caminhos traçados pela paisagem e pela força da gravidade.
Há rotas seguidas no mar pelos peixes em busca de águas quentes ou frias, pela busca da comida, ou do lugar ideal para o acasalamento ou desova.
Há rotas no céu, traçadas pelos pássaros migratórios, guiados pelos ventos, pelas estações, e a necessidade da sobrevivência.
Há rotas na terra, e há rotas nas cidades.
Rotas desenhadas pela circulação de homens e máquinas, nos traçados que o próprio homem desenhou.
Seguem as horas do dia: são respirações pulmonares que enchem de gente o centro ao amanhecer e os expele ao entardecer.
Seguem a geografia social: pobres em bairros distantes acordam cedo para correr atrás de seu ganha pão deslocando-se nas artérias do sistema circulatório do organismo urbano, misturando-se ao eterno e desordenado vai-vem em seus capilares .
MATA URBANA
Elementos urbanos de todo tipo participa da decoração das nossas cidades. Elementos funcionais se tornam estéticos pelo simples fato de serem ostensivos, e são aceitados como “normais” pelo fato de serem ostensivos.
Tótens, esculturas dedicadas ao deus da energia, se erguem diante de nós em toda parte.
Nós sabemos que existem, mas de tão aceitos como parte das nossas vidas já não os percebemos mais. São nossas árvores, nossas florestas.
Florestas nativas do território urbano.
Como seria impossível a vida para o homem e a maior parte dos seres vivos neste planeta sem a vegetação, assim a metrópole funda sua vida na seiva de suas florestas: a energia elétrica.
A delicadeza do equilíbrio entre vida e morte da cidade contemporânea é demostrada em ocasião da falta da energia.
Todos os sistemas que contradistinguem uma metrópole são desligados, e não é mais possível a vida nela: a comunicação se interrompe (telefone, televisão, rádio, internet) assim como todo abastecimento (caixas das lojas e supermercados, compras online, etc), a segurança (chamadas de socorro, rádios, sistemas de dados, interligações entre delegacias, etc), a justiça, a administração pública, o sistema financeiro e a própria economia (bancos, contas correntes, retiradas e depósitos).
O fim da metrópole contemporânea.
NINHOS
Os NINHOS são uma série de trabalhos realizados através da manipulação digital de fotografias originais.
O resultado final é uma série de imagens estampadas em papel fotográfico preto/branco das dimensões de 100 cm de largura x 30 cm de altura (aproximadas) em tiragem de cinco cópias cada.
Eles representam uma reflexão sobre as geometrias da urbe e a babilônia arquitetônica de toda metrópole. A rigidez de suas formas, dos volumes e dos materiais com a qual é construída, em contraste com a natureza de todo ser vivo (em suas implicações estéticas, filosóficas e sensoriais) e da própria natureza.
A artificialidade de sua lógica representa o triunfo da autodeterminação humana, mas explicita também a fragilidade de toda expansão sem limites, escolha sem responsabilidade, ação sem planejamento.
MANDALAS • 10 obras
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Os Mandalas são desenhados pela luz. A luz viva de carros em movimento, reflexos de luzes no chão molhado, [...]
Os Mandalas são desenhados pela luz.
A luz viva de carros em movimento, reflexos de luzes no chão molhado, pessoas, passos, neblina, raios, chuva, e toda vida de uma noite nas estradas de Roma.
Cada Mandala é a experiência de um momento único, fixado pela fotografia, e elaborado posteriormente no computador.
Uma obra cujo resultado é a combinação entre a casualidade da cena real da cotidianidade retratada, o movimento não aleatório da máquina fotográfica operada pelo artista (em suas mãos, no lugar do pincel), e o cálculo racional das multiplicações e sobreposições do fotograma no computador.
Na elaboração digital, tudo que é presente, continua lá. Nada é acrescentado, tudo que se vê é real. A elaboração digital é limitada ao máximo, para que o resultado continue enraizado na realidade.
A experiência artística permite assim, ainda, mesmo que transfigurado, falar do mundo real, questioná-lo, gozá-lo.
A obra navega entre os limites da ordem e do caos: a procura de uma construção racional na desordem estética e geométrica dos traços e percursos luminosos desenhados pela realidade urbana noturna.
É vida, suspensa entre a luz e as trevas: cada traço luminoso fixado pela película fotográfica é o testemunho simbólico de um organismo em sua luta para sobressair da escuridão, do imobilismo do nada, em relação casual/causal com os outros na dança involuntária da vida em sociedade.
técnica: fotografia / manipulação digital
resultado: estampas sobre papel fotográfico (60 cm x 60 cm)
A luz viva de carros em movimento, reflexos de luzes no chão molhado, pessoas, passos, neblina, raios, chuva, e toda vida de uma noite nas estradas de Roma.
Cada Mandala é a experiência de um momento único, fixado pela fotografia, e elaborado posteriormente no computador.
Uma obra cujo resultado é a combinação entre a casualidade da cena real da cotidianidade retratada, o movimento não aleatório da máquina fotográfica operada pelo artista (em suas mãos, no lugar do pincel), e o cálculo racional das multiplicações e sobreposições do fotograma no computador.
Na elaboração digital, tudo que é presente, continua lá. Nada é acrescentado, tudo que se vê é real. A elaboração digital é limitada ao máximo, para que o resultado continue enraizado na realidade.
A experiência artística permite assim, ainda, mesmo que transfigurado, falar do mundo real, questioná-lo, gozá-lo.
A obra navega entre os limites da ordem e do caos: a procura de uma construção racional na desordem estética e geométrica dos traços e percursos luminosos desenhados pela realidade urbana noturna.
É vida, suspensa entre a luz e as trevas: cada traço luminoso fixado pela película fotográfica é o testemunho simbólico de um organismo em sua luta para sobressair da escuridão, do imobilismo do nada, em relação casual/causal com os outros na dança involuntária da vida em sociedade.
técnica: fotografia / manipulação digital
resultado: estampas sobre papel fotográfico (60 cm x 60 cm)
ALGO ACONTECEU NO MEU QUINTAL • 10 obras
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Pintura Digital
CONTEMPORARY 'PHISICAL' ART • 12 obras
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