Cassia Naomi
Artista brasileira com forte influência oriental, arte figurativa e surrealista, Cassia Naomi começou a desenhar ainda criança. Aos 7 anos desenhava flores com tinta de tecido e com 12 anos fez seus primeiros retratos, aprendendo sozinha a desenhar com aquarela. Com 14 anos fez aula de pintura com óleo sobre tela e começou a fazer desenho no estilo mangá (história em quadrinhos japoneses).
A observação era a maneira preferida da artista de aprender e foi assim que desenvolveu tão cedo a habilidade que a acompanha até os dias de hoje.
Cassia Naomi concluiu seus estudos em design gráfico e atua na área com destaque para ilustrações.
As obras de arte de Cassia estão repletas de elementos da natureza, retratos e antropozoomorfismo, com atmosfera mística e registro do efêmero. Segundo a artista, a arte é um importante meio de expressão e essencial para o mundo.
Descubra obras de arte contemporâneas de Cassia Naomi, procure obras de arte recentes e compre on-line. Categorias: artistas contemporâneos brasileiros. Domínios artísticos: Pintura, Desenho. Tipo de conta: Artista , usuário desde 2019 (País de origem Brasil). Compre as últimas obras de Cassia Naomi no Artmajeur: Cassia Naomi: Descubra impressionantes obras do artista contemporâneo. Navegue obras de arte, comprar obras originais ou impressões de luxo.
Classificação do artista, Biografia, Estúdio do artista:
Últimas obras • 23 obras
Ver tudo2020 vibes • 4 obras
Ver tudoArte menstrual • 7 obras
Ver tudoReconhecimento
As obras do artista têm sido notadas pela redação
Biografia
Artista brasileira com forte influência oriental, arte figurativa e surrealista, Cassia Naomi começou a desenhar ainda criança. Aos 7 anos desenhava flores com tinta de tecido e com 12 anos fez seus primeiros retratos, aprendendo sozinha a desenhar com aquarela. Com 14 anos fez aula de pintura com óleo sobre tela e começou a fazer desenho no estilo mangá (história em quadrinhos japoneses).
A observação era a maneira preferida da artista de aprender e foi assim que desenvolveu tão cedo a habilidade que a acompanha até os dias de hoje.
Cassia Naomi concluiu seus estudos em design gráfico e atua na área com destaque para ilustrações.
As obras de arte de Cassia estão repletas de elementos da natureza, retratos e antropozoomorfismo, com atmosfera mística e registro do efêmero. Segundo a artista, a arte é um importante meio de expressão e essencial para o mundo.
- Nacionalidade: BRASIL
- Data de nascimento : 1987
- Domínios artísticos:
- Grupos: Artistas Contemporâneos Brasileiros
Influências
Treinamento
Valor do artista certificado
Conquistas
Atividade na Artmajeur
Últimas Notícias
Todas as últimas notícias do artista contemporâneo Cassia Naomi
Gatos
Os dias têm sido corridos.
A gata que resgatei em novembro de 2022, que batizei de Olívia, começou a melhorar essa semana. É uma gata jovem, pelo preto. Eu a situação dela é misteriosa: quando a encontrei era mês das festa das bruxas e não ignoro o fato que muitas pessoa cruéis façam uso de animais nessas comemorações. Penso que ela foi descartada no campus onde estudo e com muito sorte apareceu no departamento de Artes - um dos locais mais tranquilos para animais abandonados, com pessoas que deixam água fresca e ração, eventualmente essas pessoas tentam adotar os animais que não fogem.
A Olívia estava muito magra e suja, ela não conseguia pular da cadeira para o chão sem se desequilibrar e as pernas e rabo estavam com fezes secas - o veterinário disse que ela estavam assim porque conta de uma diarreia. Ela também tem uma inflamação que vai da gengiva até a garganta e isso faz ela sentir dor ao se alimentar ou se limpar, por isso ela estava suja e magra.
Faz 2 semanas que os dentes da Olívia foram extraído, teve que tirar todos. Não foi fácil, ela ainda teve diarreia nos dias seguintes à operação e eu tive que mudar a alimentação dela para que ela ganhe peso. Agora que ela está mais saudável, ela entrou no cio. Eu quero castrar a Olívia, mas tenho que esperar a cicatrização dos dentes para não sobrecarregar de remédio.
Gata Olívia
Em paralelo à cura da Olívia, a minha gata Mimi teve que extrair um cálculo da bexiga. Fiquei arrasada porque parte disso é minha culpa: eu resgatei 2 gatos (Fred em maio e Olívia em novembro) e isso foi estressante para a Mimi e a Hannah que viviam comigo. Ficou 4 gatos morando em um apartamento. A Mimi deve ter ficado estressada e a imunidade caiu, isso criou a oportunidade para alguma bactéria entrar pelo canal urinário e infeccionar, e criar o cálculo.
O Fred foi resgatado ainda bebê. Então, estava saudável e comigo ele teve alimento e proteção. A castração dele está marca para amanhã. Isso é urgente já que não posso castrar a Olívia. è a primeira vez que tenho uma gata macho, ele tem muita energia, é o mais novo mas está crescendo e ficará maior que minha gata mais velha (a Mimi).
Gato Fred
A gata Hannah está bem. Ela não gosta do Fred e fica muito brava se ele tenta brincar. Há momentos raros de união, mas são de fato raros.
Como tem muito abandono de animais no campus onde estudo, eu acabei ficam com 4. Eu não sei se consigo ser lar temporário para esses 2 gatos que chegaram por último. O Fred veio no momento que comecei a dar aula de desenho em casa e os alunos amam ele - o Fred é muito curioso com as crianças, então é o assunto do muitos desenhos feitos aqui.
A Olívia estava doente, então eu tinha que curá-la antes de encontrar um lar definitivo para ela. E o tutor da Olívia não pode ser qualquer um. Essa pessoa tem que saber que saber que a pelagem da Olívia é procurada para matriz ou rituais, não pode deixá-la exportas à pessoas estranhas ou à rua, a Olívia é muito inocente e não entende essas coisas. Achar uma pessoa cuidadosa assim é difícil, então eu estou com a Olívia mesmo que isso me sobrecarregue e tome o espaço das primeiras gatas que tive. Parafraseando Hilel, se essa pessoa não sou eu, quem? Se não agora, quando? A Olívia estava muito fraca, se eu não a recolhesse naquele momento, talvez nunca mais a visse. Eu tomo a responsabilidade para mim na esperança que os outros façam o mesmo.
Desenho com modelos nus
Essa semana, na faculdade, tive minha 1ª aula com desenho com modelos - despidos.
Eu até sonhei que estava desenhando e o professor falou "antes de encerrar a aula, vamos tirar as roupas e desenhar uns aos outros" tamanha a expectativa.
Eu não tive a oportunidade de desenhar nu quando estudei Design Gráfico e eu entendo que seria um exercício fora da grade do curso, mas sempre vi em filmes e em cadernos de outros artistas desenhos característicos e tinha curiosidade. Um grande quadrinista e artista tinha recomendado o exercício e foi uma ótima dica no final das contas.
Um detalhe a ser mencionado é que esse é o 1º ano com aula presencial na universidade que eu estudo. Então, foi um momento especial para muitos.
A seção de desenho tem um certo mistério. Por eu ter uma relação de longa data com o desenho e já ter passado pela adolescência (e já ter refletido sobre essa carcaça que gosto e acolho), não senti vergonha em observar os modelos. Eu estava mais interessada em como os modelos agiriam e como o professor ia conduzir a aula, no entanto, foi uma aula sem muitas instruções e os modelos tinham uma certa experiência em posar e isso fez toda a diferença para mim que não fazia ideia de que poses sugerir. A sala ficou cheia e eu peguei pensando como seria ser observada por tantas pessoas e no esforço de manter o corpo parado.
Penso que para alguns foi um exercício para se desfazer de preconcepções e julgamentos. Era interessante que um dos modelos (homem) inclinou-se na mesa e alguns desenhistas tinham uma vista das nádegas, o que provocava um certo desconforto, mas depois era quase natural que tivesse pessoas nuas -- até conversei com um dos modelos - ele desnudo - para mostrar alguns desenhos. E fiquei feliz por desenhar com os colegas que já considero como artistas.
Eu não sei explicar ainda, mas alguma coisa aconteceu nesse momento e espaço.
Ao final da seção eu só pensava em como nós somos ... humanos. Ao ver a nudez do outro e uma situação tão vulnerável pensei no quão frágeis somos.
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Vou deixar aqui meus meios de comunicação caso você queira apoiar meus trabalho:
Para comprar obras originais ou fazer encomendas: cassia.naomi@gmail.com
Caso você se interesse por meus desenho em objetos como relógio de parede, capa de celular, etc, veja os seguintes sites:
https://www.redbubble.com/people/cassianaomi/shop
https://society6.com/cassianaomi
No Instagram tem stories sobre meu dia, os gatos que eu cuido e as obras mais recentes: https://www.instagram.com/cassia_naomi
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Desde já agradece aos meus apoiados, é assim que eu consigo manter meu trabalho voluntário com os gatos.
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Abraços, até mais~
Será Mercúrio retrógrado?
Olá,
Creio que o tempo para escrever vai ficar ainda mais curto com o passar dos dias. Estou estudando Artes Visuais e apesar de gostar muito a faculdade toma-me muito energia.
Tenho postado aqui alguns desenhos que fiz nos meus estudos com Desenho e Gravura. Estou tentando aprender o máximo que puder dos meus professores/pesquisadores e artistas. Também tento contribuir nas aulas de debate e fazer o meu melhor nas aulas práticas.
Fico admirando a forma como meus professores conduzem suas aulas e a forma de cada um ao falar sobre os desenhos de seus alunos - um assunto que é delicado, porém muito necessário ao artista.
Sobre as aulas de desenho que ministro em casa, tenho um aluno e estou gostando bastante. O meu gato Frederico fica muito interessado com a atividade e já foi nosso modelo para diversos desenhos.
Desde de já peço desculpe pelos assuntos soltos neste post.
É que aconteceu tanto coisa que eu nem sei ... o Brasil acabou de passar pelo primeiro turno das eleições presidenciais e eu senti muito tensão entre as pessoas. Eu optei por não divulgar minha posição e, mesmo assim, senti uma pressão para expressar meu posicionamento - ainda que o voto seja secreto. Eu evito ao máximo falar disso, pois vejo que entre vizinhos, colegas de trabalho e comercio, até mesmo nas relações mais próximas há tensão e um risco real de violência se as opiniões divergirem.
Percebo também que isso influência outros assuntos. Por exemplo, pela segundo vez fui assedi4da no trabalho por dar ração para os gatos abandonados no campus; ao passar na padaria, eu estava com uma blusa preta com detalhe vermelho escrito "Stranger Things" e o dono da padaria foi grosso comigo na hora que eu fui pagar as coisas que comprei (foi de um jeito que silencioso, ele olhou minha blusa e fez cara de desaprovação e desprezo, depois ficou com ar de superioridade na hora que paguei a compra com o cartão e a máquina recusou, ele teve grande satisfação ao meu explicar jocosamente onde aproximar o cartão corretamente), não foi pela falta de um "obrigado, volte sempre", foi um conjunto de sinais com expressão agressiva que não fazem sentido acorreram dentro de uma padaria.
Ainda há mais um mês até o segundo turno e uma definição presidencial.
Espero que tudo fique bem, mas eu não sei. Não tenho uma visão otimista.
Rua suja por divulgação dos candidatos a eleição 2022, Brasil.
Sobre os gatos que alimento no meu trabalho ou o meu trabalho voluntário:
Pela segunda vez um funcionário publico (fp) ligou para meu chefe e falou para eu não não dar comida para os gatos. O fp alega que os gatos defecam nas salas de aula e coloca a culpa em mim porque sou bolsista/contratada terceirizada onde trabalho (significa que não tenho ligação de trabalho convencional com a instituição onde trabalho) e, sendo bolsista, o meu cargo é temporário e com ligação fraca. Penso que para ele, eu sendo bolsista, sou inferior e por isso ele se vale da posição (fp) para fazer o que quiser - incluindo me assediar.
É lógico que ele está errado, pois um fp deve responder aos seus chefes de departamento e fazer pedido por escrito de qualquer coisa, pois faz em nome da instituição de ensino. O segundo ponto é que não faz sentido atribuir a mim o poder de fazer os gatos defecarem nas salas de aula - eu tivesse algum poder sobre os gatos os faria virem morar morar em casa comigo.
O terceiro ponto (e mais grave) é eu nunca vi esse fp pessoalmente. Digo, ele nunca veio fisicamente falar comigo e nem se apresentou formalmente, então ele não obteve de mim o telefone de onde trabalho. Logo, esse fp me observou e me seguiu até onde eu trabalho para fazer ligações. Eu dou ênfase á gravidade por eu não sou a única a dar ração para os gatos e ele ligou apenas para mim. A pessoa está obcecada por mim. Eu alimentar os gatos é uma desculpa para ficar ligando no meu trabalho, porque se eu estivesse de fato infringindo uma regra da instituição ao alimentar os gatos eu e todos os colaboradores receberíamos um documento oficial explicando os motivos legais para o impedimento. No entanto, isso não aconteceu.
Para ninguém se indispor e nem os gatos serem vítimas de retaliação, eu me demiti - na carta de demissão coloquei que saio por motivo financeiro e pessoal, e não citarei os gatos.
O que me deixa mais triste é que pessoas covardes estão por aí e as pessoas normais que se retirarem.
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Vou deixar aqui meus meios de comunicação caso você queira saber mais sobre meu trabalho e acompanhar o meu dia adia:
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Abraços, até mais~
pós-cirúrgico
Olá, amigos da arte.
Hoje vou compartilhar uma pintura em construção e falar sobre minha recuperação da cirurgia do rim.
Passei por minha segundo operação na vida. Apesar de ser uma operação "simples" para um médico, é uma experiência muito ruim para o paciente - toda vez é ruim.
Eu acho estranho pensar que tem um objeto dentro do meu corpo, isso me deixa tensa e nervosa e pior ainda é acordar com marcas. Dessa vez eu acordei com uma linha colada na minha virilha (linha que fica ligada ao cateter), alguns arranhões no braço e a garganta irritada (não tão machucada como da última vez, mas irritada). É horrível acordar em um lugar diferente com coisas que eu não coloquei no meu corpo, e nos dias seguintes sentir o corpo dolorido. Acho a operação muito invasiva e agressiva.
Penso que não deve ser fácil para os enfermeiros também. Eu queria ter acordado no final da operação e ter ajudado na troca de maca - eu vi as marcas no meu braço e acho que estão ali porque os enfermeiros tiveram que me transferir da mesa de cirurgia para a maca e eu sei que sou pesada. Fora isso, meu esposo contou que eu dormi sentada e ronquei em público - que vergonha.
Voltei para casa no mesmo dia da operação. No segundo dia em casa, eu menstruei e me senti fraca, mas eu não tinha vontade de comer. A única coisa que eu conseguia pensar era que tem um objeto estranho em mim e que eu tinha que tomar muito cuidado para não puxar a linha sem querer. E, depois, eu ia ter que tirar o cateter de alguma forma.
Por causa da menstruarão eu não queria ir até a clínica para o médico tirar o cateter. O médico tinha dito que eu mesma poderia tirar o cateter no banheiro da minha casa, então eu fiz isso. Vi que na internet uma mulher tinha retirado o cateter sentada na patente e que tinha a opção de fazer isso em pé no banho. Optei por fazer isso no banho e se acontecesse algo errado, me enrolaria numa toalha e iria para clínica.
A retirada do cateter foi ... OK.
Tive um leve ardor na hora de puxar o fio -- acho que foi por causa dessa curva que estava sendo desfeita na hora de puxar o fio -- e tive ânsia de vômito porque eu puxava e puxava a linha, e parecia que não tinha fim (parecia aquele número de mágica que o ilusionista puxa um lenço depois do outro). Bom, finalmente o objeto saiu de mim.
Agora estou tentando fazer alguns movimentos para aliviar a tensão no corpo e buscando meios para pagar as contas do tratamento. Tenho me concentrado nos meus gatos, que precisam de mim com saúde e tenho refletido sobre as coisas que não me fazem bem.
Uma pessoa no trabalho tinha dito que pedras nos rins (entre outras causas) podem aparecer em pessoas que aguardam os problemas para si, internalizam em vez de colocar para fora. Faz alguns sentido, mas não posso deixar de somar a isso o sódio, o açúcar e o sal nas comidas industrializadas que eu comi, e as vezes que não dormi direito e tomei um monte de refrigerante. Me desgastar tanto assim não fez bem.
Ainda tenho pedras menores no rim direito que serão fragmentadas com ondas (litotripsia extracorporea, aparentemente um procedimento mais tranquilo) e exames para saber o que fazem as pedras aparecerem no rim.
Vou deixar aqui um pedido caso você possa me apoiar: estou aceitando encomendas de quadros para ajudar a pagar as despesas do meu tratamento.
Também estou vendendo os quadros originais nesse site: https://www.cassianaomi.com/shop
Você pode enviar uma mensagem para cassia.naomi@gmail.com e fazer uma encomenda ou comprar um original.
Desde já agradeço por ler esse blog. Eu me senti menos solitária escrevendo aqui.
Eu e os gatos agradecemos demais a você pela companhia e pelo apoio.
Abraços,
Olá, pessoal
Publiquei no YouTube um vídeo que mostra o timelapse do quadro "Cadini di Misurina". Para esta obra usei técnica mista (2 telas, tinta a óleo e spray) com a inspiração vinda dos alpes italianos. Os quadros também fazem parte das obras que fiz na pandemia, por isso a ausência de cor no inverno, as paredes pálidas que são uma coisa só com a neve e o céu feito de aço remetem à austeridade dos dias pandêmicos. Mesmo assim há beleza na solidão, no silêncio, no repouso da neve sobre os monólitos como se fossem um pano que cobre uma estátua e podemos reparar na silhueta, na sugestão dos seus labirintos.
Bom, espero que curtam o vídeo.
Abraços,
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Para encomendar seu desenho comigo, envie mensagem para cassia.naomi@gmail.com
Veja os quadros disponíveis para compra no link: https://www.cassianaomi.com
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Hi!
For this artwork the inspiration came from Italy!
Purchase "Cadini de Misurina" with me sending a message to cassia.naomi@gmail.com
Rins e gatos
Olá, pessoal
Estou colocando meus quadros à venda (incluindo esse quadro da foto, "Cadini di Misurina", 2022) para pagar alguns despesas que tive com saúde.
Os quadros estão no meu site:
https://www.cassianaomi.com/
Também tenho peças como capinhas de celular, prints, almofadas e outros, todos com meus desenhos. Esses sites onde você encontra meus desenhos em produtos:
https://society6.com/cassianaomi
https://www.redbubble.com/people/cassianaomi/
Se você quiser uma obra de arte original, envie um mensagem para: cassia.naomi@gmail.com
Desde já, muito obrigada por apoiar meus trabalho.
Abraços,
Cassia Naomi
Olá, pessoal!
Essas últimas semanas passaram como um furacão. Eu passei no vestibular para Artes Visuais na Universidade Estadual de Londrina, publiquei no meu site o curso de desenho básico, ajudei os gatos abandonados no meu trabalho e tive a minha primeira operação invasiva - e tive complicações.
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Hoje, com 34 anos, começarei uma nova graduação. Não posso negar que estou cansada, mas faz muito tempo que tento estar mais próxima das artes plásticas e ao ensino do desenho, e isso entra em conflito com o trabalho, outros estudos que tenho feito e tarefas domésticas. Eu sempre desconfiei que eu não tinha escolhido a graduação que deveria. Eu não diria que escolhi errado porque tem muitas disciplinas parecidas entre Design Gráfico e Artes Visuais. Quando tinha 18 anos eu não sabia o que escolher como graduação, só sabia que eu desenhava bem e que eu poderia começar meus estudos a partir do desenho. Penso que com mais idade vou aproveitar melhor os estudos e focar mais na produção artística.
Sobre os gatos, há muitos gatos abandonados pelo campus todo. Eu trabalho no Núcleo de Ensina a Distância da UEL e vejo que ali é um ponto de abandono de animais. Algumas pessoas pensam que os animais abandonados na universidade serão tratados pelo Hospital Veterinário (HV) da universidade e isso não é verdade. Mesmo os animais abandonados perto do HV não são atendidos (se a pessoa simplesmente abandonam, não tem como um funcionário do HV saber ou fazer qualquer coisa a respeito) e tem várias placas espalhadas pelos campus avisando que o abandono e maus tratas são crimes, mesmo assim as pessoas abandonam os animais em plena luz do dia, sem nenhuma vergonha. Os gatos e cachorros só sobrevivem porque os professores, funcionários e alunos levam ração e água, e eventualmente alguns dos animais abandonados são adotados. Muitos desses animais abandonados não são castrados e aumentam a população no campus. Eu tenho muito amor pelos gatos, pois eles são atacados pelos macacos e cachorros devido a disputa por território e por comida, então eu levo ração para os gatos que vivem perto do meu local de trabalho. Eu não quero que os gatos se envenenem comendo baratas (o que já vi acontecer). Os cachorros são mais sociáveis e mais fáceis de capturar, mas os gatos precisam se defender de muito animais e acabam ficam selvagens.
Outra coisa que me deixa muito triste: as salas de aula da filosofia são antigas e cheias de canos, e os gatos filhotes caem nesses canos. Já vi 2 gatos caírem nesses canos e é muito difícil resgatar, há muito eco nos canos e é muito complicado saber em qual cano o gato caiu. Em um ocasião, até chamamos os bombeiros, mas na hora de retirar o gato, ele morreu. Foi horrível, eu me senti patética por ter chorado tanto nesse dia, mas a verdade é que mesmo o simples ato de dar ração me faz pensar que sou um pouco tutora desses gatinhos (eu e as várias pessoas que também levam ração para os gatos, conheço 3 professores e vários alunos que alimentam esses animais, vejo muito deles oferecendo seus lanches para os gatinhos). Essa perda mexeu muito comigo, então eu tirei a medida dos canos e procurei formas de tapar esses buracos. Na páscoa eu estava procurando spray para minhas pinturas e achei o ralo perfeito para tapar os canos. Estavam na promoção, então comprei 20 unidades e pedi ajuda para um colega de trabalho que ajudou comprando cola para fazer o encaixe dos ralos (para o caso dos macacos tentarem tirar essas ralos do lugar). Conseguimos tapar 6 dos vários buracos, mas há vários escondidos e inacessíveis. Depois disso, o colega que estava me ajudando teve um imprevisto e tive problemas com saúde. O que me dá um pouco de conforto é que há mais pessoas dando comida para os gatos e ao menos 6 canos estão fechados pelo ralo. Eu vou retomar esses concertos depois que retirar as pedras nos meus rins.
Eu sei que posso reclamar para o coordenador do campus sobre o problema dos canos, mas eu não sei quanto tempo levaria para que esses canos fossem tapados, e também acho que fiquei muito chocada com a morte do gatinho no cano e fico receosa em pedir ajuda, então eu tomei a iniciativa.
Sobre os rins, eu nunca tinha sentido tamanha dor - eu vomitei de dor pela primeira vez. Em geral, eu tinha algumas cólicas, mas as pedras saíam sozinhas. Eu demorei para entender que só um dos rins estava funcionando e que era uma emergência.
Minha operação foi marcada no dia seguinte e eu tive complicações. Eu estava tão nervosa por ser minha primeira operação que eu não conseguia parar de tremer na maca. Mesmo depois de apagar com a anestesia, eu acho que ficar nervosa alterou o relaxamento no meu corpo e tive que receber uma máscara às pressas. Apesar do susto, a pedra foi fragmentada e um cateter (J duplo) foi colocado no canal e eu só fui perceber a agressividade que é ser intubada no dia seguinte à operação. Eu senti que meu tronco doía da nuca até o meio das costas e a garganta estava vermelha. Comentando isso com meus amigos, descobri que ser intubado é muito problemático, há pessoas que perderam dentes ou ficaram sem voz ao precisarem de máscaras respiratória.
Tenho mais um operação invasiva para fazer e fico muito nervosa ao lidar com essas pedras. São várias e estão nos dois rins. Isso me faz refletir muito sobre dormir e não acordar. Eu fico muito apegada às minhas gatas (Mimi e Hannah), tenho vontade de terminar algumas pinturas, de organizar os coisas ou fico pensando no que quero deixar como mensagem final. Em geral, eu fico triste mas tranquila.
Espero que meus quadros transmitam as mensagens que tenho sobre cuidar da natureza e dos animais, e que as pessoas lembrem de beber água.
Em breve darei mais notícias.
Abraços,
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Para me antecipar às despesas da operação no rim, vou lecionar aulas de desenho básico (presencial na minha cidade) e disponibilizar alguns quadros originais no meu site: https://www.cassianaomi.com/
Se você quiser adquirir uma obra original ou um print assinada, entre em contato via email: cassia.naomi@gmail.com
Abraços,
Cassia Naomi
Gatos yin yang
Nessa segunda (28 de março), publiquei um vídeo WIP onde mostro a pintura de dois gatos dormindo. O vídeo em si é um speed paint com aquarela e canetinha, mas no texto de descrição do vídeo eu conto um pouco sobre os dias que antecederam o desenho dos gatos e a pintura do exercício tonal (Embalagem 1).
Aqui no Artmajeur vou comentar como os diários (desenhados ou escritos) foram importantes para eu lidar com minhas emoções e me amar.
Eu cresci num ambiente cheio de brigas, não posso dizer que tive um lar, mas, sendo eu uma criança, não tinha referência para saber que meus pais tinham problemas de personalidade, então eu apenas tentava não ser motivo de mais brigas.
Eu sempre estava alerta. A tranquilidade parecia ser uma ilusão e só gerava ansiedade, porque meus pais eram instáveis, a qualquer momento uma briga poderia começar. Num momento meu pai estava normal, chegava em casa e perguntava onde minha mãe estava, então, eu inocentemente falei a verdade: "não sei". E uma briga começava: gritos, perguntas retóricas, xingamentos ... Por tanto, eu não ficava muito em casa. Passei minha infância numa cidade pequena e dava para brincar na rua ou no mato, e voltar no começo da noite. Se eu ficasse em casa, mesmo se ficasse quieta, receberia uma bronca.
Na adolescência tive gastrite nervosa - lógico. As coisas não melhoravam e eu virei uma garota insegura e me achava esquizita de uma forma ruim. As vezes escrevia sobre isso e fazia rabiscos para exemplificar, em outros momentos eu só desenhava e jogava fora. Eu pensava que as pessoas poderiam ver meus desenhos, fazer perguntas sobre ou descobrirem que eu tinha problemas e falar para meus pais (e piorar as coisas em casa). Então, eu tentava fazer desenhos comuns - que eu achava não ser muito interessante porque não comunicavam o que eu estava passando. Tinha dias que o desenho ficava horrível - era eu chateada com algo, mas me obrigando a desenhar paisagens.
Em casa, era uma confusão. Eu recebia críticas da parte paterna e uma passação de pano (ou elogio exagerado) da parte materna, vi isso claramente quando trouxe para casa minhas primeiras telas com tinta a óleo. Minha mãe colocava molduras caras nos quadros e os pendurava na parede e meu pai olhava para as pinturas e dizia "este elemento está torto".
Foi necessário muitos desenhos jogados fora e situação muito desagradáveis para entender (entre outras coisas) que eu desenho para mim em primeiro lugar.
Haverá crítica, mas se o desenho é meu e para mim, posso escolher aconlhé-lo e admirá-lo. Hoje, penso que agradar os outros ou buscar aprovação é cansativo e estúpido. Eu vou reproduzir o que tenho dentro de mim e as pessoas vão identificar-se sem que eu precise esforçar-me, como já aconteceu comigo quando senti admiração por obras e artistas.
Eu penso que, no fundo, meus pais eram adultos mal resolvidos. Ambos tiveram contato com os desenhos só que um tinha inveja de mim e me enchia de críticas (penso que não eram construtivas, era como se fosse uma caça por defeitos) e o outro tinha expectativas altas e queria determinar o tema das telas. Eu não ia conseguir ir muito longe desse jeito e só servia para me limitar e manioular. Eu pensava que não queria lidar com a confusão das pessoas em cima da minha obra, não queria reviver as coisas que passava em casa.
De qualquer forma, era importante desenhar e escrever para esconjurar a toxicidade do meu corpo, fazer esses diários era como conversar comigo mesma e relfetir sobre os acontecimentos na minha vida e encontrar respostas.
Bom, meus pais mudavam muito, então não tinha uma casa fixa e nem um quarto que eu pudesse chamar de meu para guardar meus desenhos (registrar minhas fases e progressos). Os desenhos mais antigos que tenho são as telas com moldura e alguns desenhos que fiz na faculdade. Em especial, penso num retrato que fiz do meu irmão (em 1999, no japão), acho que até aconteceu um disputa entre os meus pais para saber quem ficaria com o desenho. Eles adoravam meu irmão porque ele era homem.
Depois, esse desenho sumiu em meio a tantas mudanças de casa. Tenho uma vaga lembrança desse retrato, acho que o nariz não tinha ficado bom, mas eu não recebi crítica por causa disso. Eles adoravam-no, então ficaram cegos para a representação amadora. Era o desenho perfeito para eles. Mesmo com essa história misógina por trás da obra eu gostaria de saber como que eu desenhava quando criança.
Bom, eu consegui guardar mais desenhos depois que saí de casa (desenhos físicos, digitais e as vezes guardando uma foto de celular do desenho), mas ainda assim era insegura para expô-lo num potfólio online e não tinha recursos para alugar um casa com um cômodo dedicado à produção artística. Mas, eu tinha bloquinhos e desenhava neles, e fazia anotações, e tudo bem. Eu podia fazer autorretratos nos dias que estava triste ou rabiscar planta baixa e coisas que eu queria, mas não tinha como ter. Por exemplo, comprar uma casa com um lugar para eu pintar. Eu pensava nesse dia em que eu teria um teto meu. Realizei esse desejo em setembro de 2021. Foi demais.
Meu quarto estúdio/ateliê.
Eu penso em como fui sabotada e preterida, e sinto tristeza por imaginar quais coisas incríveis eu criaria se tivesse inventivo, se meus pais não fossem machistas e não brigassem tanto e tivessem feito terapia - ou mesmo tivessem escritos seus diários e continuassem a desenhar. Sem as torturas emocionais eu não teria gasto tanto tempo lidando com insegurança e depressão, talvez meus diários gráficos teriam mais cores.
Hoje, não posso afirmar que superei tudo isso, mas eu desenho e pinto para acessar essa pessoa evoluída que imagino (em outra linha do tempo) ter tido uma vida normal e tingido todo o pontencial e feito coisas lindas. Me apego aos momentos maravilhosos que passo com minhas gatas - vidas peludas e queridas que me seguraram nesse plano nos dias mais difíceis - e tento retribuir esse amor silencioso cuidando delas da melhor forma que conseguir e alimentando os gatos de rua.
Espero que meus processos criativos e minhas obras inspirem outras pessoas a encontrar liberdade num pedaço de papel e um escape para não sucumbirmos. Espero que os diários ajudem muitas pessoas a se encontrarem esclarecimento e cura, ou pelo menos um alívio das dores do coração.
Abraços,
Cassia Naomi
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Para assistir o vídeo dos Gatos yin yang: https://www.youtube.com/watch?v=8EKELPR2VJw&t=1s
Para saber mais sobre meu trabalho, acesse www.cassianaomi.com
Ou entre em contato para adquirir um original: cassia.naomi@gmail.com
Tenho perfil em loja de impressão por demanda, caso se interesse por meus desenho em objetos como relógio de parede, capa de celular, etc.
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Retrato Experimental
Faz alguns dias que comecei a fazer o curso Retrato Experimental criado pelo pintor Nikolas Antoniou na plataforma Domestika, um método contrastante ao curso que concluí anteriormente - que tratava a pintura de forma mais clássica. Ao fazer os exercícios propostos por Antoniou, tive 3 principais reflexões e quero compartilhar aqui.
A primeira reflexão é sobre limitação. Me dei conta que não explorei o solvente (ou white spirit) direito porque sempre usei-o para corrigir, misturar tinta e limpar pincéis, mas não para suavizar meu desenho ou gerar pontos de luz. Para quem trabalha com técnica mista há vários anos pode ser uma informação óbvia, mas todos esses anos desenhando e nunca passo pela minha mente usar de outra forma.
Quando comecei fazer aulas de pintura, não misturávamos os materiais. Além disso, fazia total sentido não misturar porque a base de óleo repele as tinta com base de água (acrílica, aquarela, etc). E quando me interessei por Mangá (histórias em quadrinhos japonesas) parei com as aulas de pintura porque eram simplesmente estilos diferentes e não conversavam um com o outro. Hoje, as coisas são diferentes. já vi artista que faz obras com a estética do Mangá com tinta a óleo e são incrivelmente bonitas, cheias de emoção e intensas. Mas, eu acabei reproduzindo o pensamento que devo manter os estilos definidos e separados (acho que na época era a mais organizado separar por estilos), que solvente é só para mistura da tinta (densidade, transparência) e nem me passou pela cabeças usá-lo como "esfuminho" ou questionar a técnica. Isso me leva à segunda reflexão.
Manter-se aberto às possibilidades para não limitar seu processo artístico. Imagino que para algumas pessoas é difícil deixar o artistas interior aparecer. Eu fui incentivada a desenhar, mas se surgisse um boato que o desenho que fiz era de um Mangá satânico ... eu tinha que jogar o desenho que fiz no lixo (ou o desenho desaparecia misteriosamente). Perdi muitos desenhos assim e não tenho registro do meu progresso artístico na infância, e é uma pena. Fora isso, a minha família não tinha espaço para guardar os desenhos e também tem o preconceito de que a arte é só para pessoas ricas. Penso que é loucura dizer que um desenho é satânico, o desenho em si não passar do material que o constitui, quem dá o sentido são as pessoas. Outra coisa bem cruel é jogar o desenho de uma criança fora. Se for por falta de espaço, guarde somente os desenhos mais elaborados ou os desenhos que tiveram destaque na escola, pois é importante reconhecer e celebrar um talento. Ninguém perde ao apoiar um artista. E a arte é para todos, ninguém é onipotente para determinar quem pode produzir arte ou delimitar quem pode ter arte. Não nego que os materiais de desenho são caros e que os museus, em geral, ficam bem longe das periferias, mas a arte é isso que expressamos até num pedaço de guardanapo sujo.
Minha última reflexão é sobre o que Nikolas Antoniou comentou quando falava sobre sua trajetória como artista. Quando ele concluiu a faculdade e foi ter seu próprio estúdio, ele não era muito famoso em sua cidade, então veio a questão entre fazer o que as pessoas gostam ou atender ao seu ímpeto interno. Eu penso que vender quadros é bom, mas desenhar o que eu quiser é libertador com tudo o que vir junto. Digo isso porque há dias que eu desenho porque estou péssima e é bem provável que o desenho seja triste e pesado. E sei que sentimentos negativos não são bestsellers mas pintar assim é como escrever um diário que escrevo para mim. Penso que todas as obras (boas e ruins) vão construir algo que só vamos entender depois de muito tempo, então eu faço as pinturas que as pessoas querem, mas não sufoco a minha autenticidade para não adoecer.
Espero ter contribuído para o crescimento de você que lê meus posts aqui no Artmajeur.
Meu instagram é o https://www.instagram.com/cassianaomilustra/ onde posto meu dia a dia e onde fico disponível para trocar mensagens. Fique à vontade para entrar em contato comigo e conversar sobre arte, pintura e gatos.
Abraços,
Cassia Naomi
Oi, pessoal!
Publiquei o vídeo #WIP Roxo Tropical onde eu comento sobre o curso que fiz na plataforma da Domestika com o professor Ale Casanova e mostro o speedpaint da minha pintura.
*Você não vai encontrar spoiler do curso - só o vídeo acelerado do processo ... e minhas gatas amadas.
Eu tive aulas de pintura com tinta a óleo em tela quando eu era adolescente (em 2000 e 2001) e foi com uma professora ótima, mas percebi que cada artista tem seu método e eu aprendi de um jeito só. Um exemplo disso é a forma como o artista queimam a tela: há quem use tinta acrílica, outros usam sombra queimada com solvente, outros preferem usar a cor base do desenho, etc. E eu (que gosto muito de reparar no godê dos artistas) percebi que o godê do Casanova era diferente e tinha 4 ou 5 tubos na lista de materiais. Fiquei curiosa para saber como ele trabalha com as cores primarias para gerar mais cores - eu já tinha visto isso na teoria, mas não tinha experimentado na tela.
Gostei muito. Tenho que praticar mais, porém, posso dizer que introduzir o Líquen à pintura e trabalhar por paleta foi interessante.
Recomendo o curso se você estiver no nível iniciante de pintura ou se ficou interessando nas obras do professor.
Espero que gostem do vídeo!
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Link para o vídeo Roxo Tropical: https://www.youtube.com/watch?v=XDVotK7nnmM
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Meu site: https://www.cassianaomi.com/
Hi!
I was working on a series of illustrations and I finally make a WIP video!
I know that is not an illustration on canvas but these drawings are awesome!
Check it out on YouTube link. Sign up for more WIP and speed paint videos.
Arte menstrual
Arte menstrual é uma série de obras feita com sangue menstrual. Considerando que algumas pessoas têm sensibilidade ao ver sangue, deixei as imagens escondidas (SafeSearch) e quem quiser ver tem que passar pelo aviso de conteúdo.
Sei que a menstruarte não é novidade e que há muitas artistas que usam a técnica. Para mim, interessante explorar o material, criar algo, explorar assuntos pessoais como a feminilidade, a dor, o erótico, o aspecto que muda conforme o tempo de secagem da tela. Mesmo sendo algo já visto, é um processo íntimo, único e que ainda choca algumas pessoas.
Eu vejo que a questão do sangue menstrual ainda é algo demonizado, que é "sujo", coloca a pessoa que menstrua em uma posição de fragilidade. Mas, na produção dos quadros , pude reafirmar a parte natura de estar menstruando.
O sangue menstrual é limpo.
É sinal que o corpo está saudável. Não há vergonha nisso.
O que eu percebo é que a informação "feito com sangue menstrual" transforma totalmente a postura daqueles que contemplam a obra. Alguns agem como se fosse um tabu: se afastam e até apagam a foto que tirou do quadro. Outros ficam admirados ao ver o aspecto do sangue menstrual pela primeira vez. Seja lá qual for o sentimento ou a reação, a arte tem esse efeito que faz mostrar ao observador coisas que nem ele sabia que estavam dentro dele. Pensem nisso: é o observador que tem o poder e dá o poder à obra.
#WIP - Quadro "2020" da coleção que fiz sobre o ano da pandemia.
Para quem estiver curioso sobre como fiz a obra, nesse vídeo, mostro alguns trechos da produção que fiz com tinta a óleo e spray.
Sobre o uso do spray, comecei a usar depois que fiz uma encomenda, a "Persianas ensolaradas" (2019). O cliente queria um tipo de moldura, então levei o quadro para um profissional colocar a moldura, mas o quadro voltou sujo e pó de madeira. Tive que limpar o quadro com solvente e retocar algumas áreas. Por conta desse episódio, eu resolvi que ia tratar a lateral das minhas obras com spray e assim não precisa colocar moldura.
Espero que meu processo ajude outros artistas ;)
Olá!
Fiz uma ilustração digital e gostaria de compartilhar com vocês.
O vídeo mostra um estilo diferente das minha pinturas com tinta a óleo que posto aqui no Artmajeur, é um meio interessante para vocês saberem como sou fisicamente e saber que trabalho com ilustrações para livros.
Fiquem a vontade para se inscrever no canal e comentar -- suas observações e comentários me ajudam a melhorar.
Obrigada e até mais!
WIP - vídeo de um esboço que fiz.
Ressalta a importância de experimentar o desenho no início de um grande projeto.
#WIP - Quadro "Sereia Betta" de Cassia Naomi