13 obras por Alberto Simões De Almeida (Seleção)
Baixe como PDFTERRITÓRIOS (2014-20) • 13 obras
Defendendo a supremacia da pintura não figurativa sobre a pintura de imitação da natureza, Kazimir Malevitch[...]
Defendendo a supremacia da pintura não figurativa sobre a pintura de imitação da natureza, Kazimir Malevitch (1879-1935) introduziu, em 1913, um novo conceito que designou como “Suprematismo”, em que considerou ser primordial a abstracção geométrica baseada na pura não-objectividade, assumindo o artista a primazia da sensibilidade plástica pura, acima de toda a finalidade materialista. Em 1915, Malevitch expôs trinta e nove quadros em S. Petersburg, então Petrogrado, capital da Rússia; nas obras expostas, predominavam os quadrados e os rectângulos, as linhas e os círculos, e a cruz; utilizando uma reduzida paleta de cores, sempre saturadas, assumia uma representação não objectiva, desnudando os objectos de qualquer significação, defendendo que “a realidade em arte é o efeito sensitivo da cor”, atingindo assim “a superioridade absoluta da emoção pura”. No entanto, só em 1925, Malevitch fez a sistematização teórica do “Suprematismo”, através do manifesto “Do Cubismo ao Futurismo ao Suprematismo: o Novo Realismo na Pintura”, escrito em colaboração com o poeta Maiakóvski (1893-1930).
Em 1919, El Lissitzky (1890-1941) integra-se no movimento suprematista, tendo desenvolvido os projectos designados por “PROUN”, que descreveu como “uma estação a meio caminho entre a pintura e a arquitectura”, uma forma de arte em que fazia construções montadas sobre as superfícies das paredes, estabelecendo como objectivo essencial a libertação da arte de qualquer interpretação emocional da realidade, através do desenvolvimento de uma nova linguagem abstracta, baseada em elementos correlacionados, estruturas internas, energias e tensões espaciais.
Passados cerca de cem anos, a proposta ora apresentada por Alberto Simões de Almeida revive a concepção suprematista, jogando com os elementos geométricos elementares e com a precariedade de cores, quase sempre planas; trata-se de uma evocação, ora aproximando-se, ora afastando-se, dos trâmites que fundamentaram esse movimento. O ponto de partida foram os desenhos de El Lissitzky, reinterpretando-os, redimensionando-os a três dimensões, buscando a abstracção numa fuga constante a referentes, tentando anular significações, apesar de ser inevitável que qualquer observador possa fazer as suas próprias aproximações mentais à realidade.
As esculturas de Alberto Simões de Almeida são estruturas assimétricas, em que a presença de linhas de fuga introduz uma sensação dinâmica, por vezes bem explícita. À utilização das formas geométricas puras e absolutas características do “Suprematismo” (círculo, quadrado, rectângulo, triângulo e cruz), conjugadas de maneira independente ou combinada, acrescentou a elipse, forma geometricamente mais elaborada. Embora a paleta de cores utilizadas seja reduzida, o branco e o preto integram quase todos os trabalhos, com predomínio do preto no plano-base das esculturas de parede.
Em 1919, El Lissitzky (1890-1941) integra-se no movimento suprematista, tendo desenvolvido os projectos designados por “PROUN”, que descreveu como “uma estação a meio caminho entre a pintura e a arquitectura”, uma forma de arte em que fazia construções montadas sobre as superfícies das paredes, estabelecendo como objectivo essencial a libertação da arte de qualquer interpretação emocional da realidade, através do desenvolvimento de uma nova linguagem abstracta, baseada em elementos correlacionados, estruturas internas, energias e tensões espaciais.
Passados cerca de cem anos, a proposta ora apresentada por Alberto Simões de Almeida revive a concepção suprematista, jogando com os elementos geométricos elementares e com a precariedade de cores, quase sempre planas; trata-se de uma evocação, ora aproximando-se, ora afastando-se, dos trâmites que fundamentaram esse movimento. O ponto de partida foram os desenhos de El Lissitzky, reinterpretando-os, redimensionando-os a três dimensões, buscando a abstracção numa fuga constante a referentes, tentando anular significações, apesar de ser inevitável que qualquer observador possa fazer as suas próprias aproximações mentais à realidade.
As esculturas de Alberto Simões de Almeida são estruturas assimétricas, em que a presença de linhas de fuga introduz uma sensação dinâmica, por vezes bem explícita. À utilização das formas geométricas puras e absolutas características do “Suprematismo” (círculo, quadrado, rectângulo, triângulo e cruz), conjugadas de maneira independente ou combinada, acrescentou a elipse, forma geometricamente mais elaborada. Embora a paleta de cores utilizadas seja reduzida, o branco e o preto integram quase todos os trabalhos, com predomínio do preto no plano-base das esculturas de parede.
"Território #33"
US$ 3.473,84
"Territorio #8"
Escultura - Madeira | 20,1x81,1 in
US$ 4.279,54
"alberto simoes de almeida_2_42x171x8_2015"
Escultura | 3,9x24 in
US$ 2.968,49
"alberto simoes de almeida_1_88x158x13_2015"
Escultura | 5,1x34,7 in
Não está à venda
"Território #33_detalhe"
Escultura - Madeira | 16,1x45,7 in
US$ 3.473,84
"Território #8_detalhe"
Escultura - Madeira | 20,1x81,1 in
US$ 4.279,54
"alberto simoes de almeida_7_100x150x11_2015"
Escultura - Madeira | 39,4x59,1 in
US$ 3.582,36
"Território #9"
Escultura - Madeira | 47,2x82,7 in
US$ 5.064,42
"Território #6"
Escultura - Madeira | 50x3,9 in
Não está à venda
"alberto simoes de almeida_3_42x151x8_2015"
Escultura | 3,2x16,5 in
Vendido
"Território #10"
Escultura - Madeira | 78,7x7,5 in
Não está à venda
"alberto simoes de almeida_4_69x170x10_2015"
Escultura - Madeira | 66,9x27,2 in
US$ 3.057,29
"alberto simoes de almeida_5_59x156x13_2014"
Escultura | 5,1x23,2 in
US$ 2.986,03