Golden gate (2009) Pintura por Nikko Kali

Nikko Kali, artista plastico brasileiro, vivendo na França desde 1984, está entre os 100 maiores artistas contemporâneos e está incluído desde 2006 no Dicionário de Cotação de Artistas Drouot do expert Christian SORRIANO. A difusão da editora Larousse é uma referência internacional para galerias e colecionadores. Expôs no Brasil, China, Espanha, França, Itália, Japão, Portugal e Singapura

O artista plástico Nikko Kali tem a sua própria maneira de contar o inefável através da construção de uma obra que incita os espectadores a reflexões plenas de emoções que não interferem com a sensação de bem-estar estético. Suas criações mais recentes são instantaneamente reconhecíveis graças à sua irradiação poética, evocativa de sua força e da harmonização entre sinais e vestígios evidentes de suas emoções etéreas. Nelas, a luz vive de inúmeras vidas e é disfarçada em muitas formas: é movimento subterrâneo que surge de tempos em tempos, para desaparecer em seguida; é linha que acaricia um corpo não imaginário, que segue os seus contornos sem o revelar totalmente; é exuberância, pois, não raro, prossegue uma cor muito clara que tende a unir-se com outras nuanças, tornando-se frágil e preciosa.

O ato de pintar está nos olhos de um fenômeno global e abrangente: é uma forma entusiástica de comunicar, em que o essencial é inserido de forma voluntária e a intimidade espiritual inerente não é apreendida nem impedida. Em Nikko Kali, é refletir e dar gargalhadas; é construir e sugerir; é contar o indizível para evocar um pesadelo ungido de tantos golpes sofridos numa trama que comove e intriga ao mesmo tempo.

As pinturas de Nikko Kali revelam um profundo crescimento e traduzem igualmente uma sensualidade das mais tangíveis. Mais notável ainda é o fato de elas atraírem os espectadores, suave e irresistivelmente, para um mundo que, embora lhes pareça familiar, é diferente, um mundo que dissimula e apalpa e sente e revela muitas silhuetas de emoção. Suas pinturas pairam em torno da incerteza de uma manhã. Elas capturam o calor do dia cumprido e acariciam a melancolia quente do pôr-do-sol. Elas dizem o que sabemos, mas que não podemos alcançar nem dizer!

Texto : Diva Pavesi

Revisor : Wilson Guerreiro Pinheiro

• Nacionalidade: BRASIL
• Data de nascimento : data desconhecida
• Domínios artísticos:
• Grupos: Artistas Contemporâneos Brasileiros