Mirinho

MIRINHO
Biografia:
Mirinho. Pernambucano de Belo Jardim, onde nasceu em 1942. Nosso artista só estreou no Rio de Janeiro em 1981, participando do Salão de Arte da Tijuca. Dali pra cá, com muito trabalho, dedicação e talento, foi paulatinamente ganhando seu lugar ao sol, com uma sequência crescente de sucessos, participando em 1982 do Salão de Pintura de Maricá. Ganha o Prêmio de Aquisição do Salão da de Valores do Rio de Janeiro em 1982. Em 1983- um ano altamente produtivo-participa das coletivas realizadas no Forte São João, promovidas pela Escola Nacional de Artes; de Marinhas, organizada pela Sociedade Brasileira de Belas Artes; do Salão de Artes de Valença; do Salão de Artes de Itaboraí; e do Salão do Hotel Nacional – Rio. Neste mesmo ano conquista “Medalha de Prata” em concurso de Pintura da Prefeitura de Maricá; “Menção Honrosa” no concurso de Pintura da Prefeitura de Resende; “Medalha de Bronze” XI Salão de Miniaturas do Rio de Janeiro; e “Prêmio de Aquisição” em exposição no Rio Othon Palace Hotel. O “Curriculum” artístico de “mirinho” cresce em 1984 com seis novos prêmios: “Medalha de Bronze” no concurso de Pintura da Prefeitura de Maricá – RJ, onde já era conhecido; ”Prêmio de Aquisição” obtido em individual realizada no Citybank ; “Prêmio de Aquisição” – em Coletiva da Caixa Econômica Federal;” Premio de Aquisição” em coletiva do Iate Clube do Rio de Janeiro; e “Prêmio de Aquisição” – Coletiva da Caixa econômica Federal; “Medalha de Bronze’ – Concurso de pintura na Marina Barra Clube –RJ. Novos PrIpanemaêmios ele obtém em 1985, destacando-se a “Prêmio de Aquisição” – Galeria de artes da SEARS. Catalogado no dicionário dos Melhores Pintores do Brasil; Autor do livro é João Medeiros. A parti daí, seus quadros ganham o mundo, comprados por colecionadores particulares dos Estados Unidos, de Portugal, da França, de Porto Rico, do Japão, da Inglaterra, da Alemanha, da Argentina, da Espanha, da Bolívia, do México, da Holanda, da Suécia, da Itália, da Polônia, da Grécia e do Peru.

Avaliação Crítica
Em verdade, as telas de “Mirinho” não são puras reproduções acadêmicas de paisagens suaves, são muito mais, pois trazem, no seu bojo,muito de pessoal, de próprio, de insólito. Em sua linguagem pictórica jamais a agressividade, o lado sombrio de uma visã odeturpada da paisagem. É tudo literalmente ao real, com beleza e liberdade cromática invejável. Pintar, para “Mirinho” é um recurso que ele não tem intenção de renovar ou de questionar. Sempre formal, embora nunca em oposição ao informa Que admite e respeita. É bem verdade que, em matéria de gosto artístico, parece incontestável que a preferência por uma determinada tendência sucede depressa a predileção pela tendência oposta. Isso não acontece com o nosso artista porque, na atual variedade de técnicas e tendências, o observador acredita mais no quadro que vê e entende, não confiando apenas na proposição ou no processo. Quanto ao mais, aí estão os quadros de “Mirinho” para a avaliação e a apreciação de todos, que é, em verdade, muito mais importante do que a nossa. Carlos Ramos. Coordenador de Cultura Da Secretaria Municipal de Educação e Cultura.

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