SKULL # 94. AFTER JEAN-MICHEL BASQUIAT (2018) Fotografia por Marta Lesniakowska

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Martwa natura jest jednym z tych tematów w sztuce, które nigdy się nie starzeją, a w jej repertuarze jednym z najczęstszych rekwizytów jest czaszka. W dzisiejszych praktykach artystycznych jej semantyka vanitas eksploatowana jest z nową intensywnością, zwłaszcza w sztuce ulicy i nowym ekspresjonizmie. Sfotografowane przez mnie graffiti jest dziełem[...]
Martwa natura jest jednym z tych tematów w sztuce, które nigdy się nie starzeją, a w jej repertuarze jednym z najczęstszych rekwizytów jest czaszka. W dzisiejszych praktykach artystycznych jej semantyka vanitas eksploatowana jest z nową intensywnością, zwłaszcza w sztuce ulicy i nowym ekspresjonizmie. Sfotografowane przez mnie graffiti jest dziełem anonimowego artysty. A w moim „pamiętającym spojrzeniu” przywołało asocjacje, które wiążą się z długim trwaniem ikonografii czaszki i różnymi technikami wytwarzania obrazów. Tutaj graffiti, dekolaż, farba malarska i gest ręki ulicznego malarza łączą przeszłość z dzisiaj, hic and nunc. Napis „Wild East” („Dziki Wschód”) kontekstualizuje obraz: wytwarza niepokojącą atmosferę odnoszącą się do kulturowego kontekstu kraju perferyjnego między Wschodem i Zachodem. Moja fotografia powstała w wyniku zawłaszczenia tego znalezionego graffiti. Ma podtekst polityczny: odnosi się do sytuacji „w Polsce czyli nigdzie” z dramatu Alfreda Jarry’ego „Ubu Król czyli Polacy” (1888).
Fotografia pochodzi z serii „Graffiti”, nad którą pracuję od kilku lat i jest dedykowana jednemu z czołowych artystów graffiti i malarstwa wywodzącego się ze sztuki ulicy, Jean-Michelowi Basquiat. (ml)

Still life is one of those subjects in art that never gets old, and in its repertoire one of the most common props is the skull. In today's art practices, its semantics of vanitas is exploited with new intensity, especially in street art and new expressionism. The graffiti I photographed is the work of an anonymous artist. And in my "remembering gaze," it evoked associations that relate to the longevity of skull iconography and various techniques of image production. Here, graffiti, decolletage, painter's paint, and a street painter's hand gesture connect the past to today, hic and nunc. The inscription "Wild East" ("Wild East") contextualizes the image: it creates an unsettling atmosphere relating to the cultural context of a country peripheral between East and West. My photograph is a result of the appropriation of this found graffiti. It has political overtones: it refers to the situation "in Poland or nowhere" from Alfred Jarry's drama Ubu the King or the Poles" (1888).
The photograph comes from the series "Graffiti", which I have been working on for several years and is dedicated to one of the leading artists of graffiti and painting derived from street art, Jean-Michel Basquiat. (ml)

Collector's digital photography, color. Digital print on Hahnemuhle Photo Rag Baryta
315g (semi-flash), archival paper, acid-free. signed on the front lower left corner and on the back . dated 2018/print 2022. Size: 40x40 cm/paper 50 x 50 cm. not glued, without frame. Certificate of Authenticity. Without damages. Archived file: _DSF7594.raw
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Marta Lesniakowska é artista fotógrafa mas também, ao mesmo tempo, historiadora e crítica de arte, faz pesquisas sobre cultura visual. É isso que determina a sua abordagem à fotografia: uma estratégia[...]

Marta Lesniakowska é artista fotógrafa mas também, ao mesmo tempo, historiadora e crítica de arte, faz pesquisas sobre cultura visual. É isso que determina a sua abordagem à fotografia: uma estratégia do “olhar que recorda”, que recorda imagens familiares da história da arte para as transmitir/intertextualizar. Seu diálogo com eles consiste em se perguntar se é possível evocar seus significados e o que são ou podem ser hoje. Ela é fascinada pela luz - seu papel na construção da imagem, o parergon que cria a imagem. É por isso que, na fotografia de rua, ela analisa o jogo de claro e escuro, a relação entre nitidez e desfoque e a interpenetração de imagens como realidades simultâneas. Desta forma, ela traz à tona o caráter misterioso da cidade, remetendo à estética do cinema negro e ao mestre da fotografia de rua do século XX, Saul Leiter.(ml)

Quando ela tira fotos, nada é mais ou menos importante para ela; o seu olhar é muitas vezes regido pelos princípios dos poetas minimalistas: a economia do detalhe, a descoberta de subtextos e insinuações escondidas em objectos invisíveis e fragmentos da realidade quotidiana.

Marta Lesniakowska vive e trabalha na Polônia. Suas obras fazem parte de coleções públicas (Museu Nacional de Wroclaw, Museu de Bydgoszcz) e coleções particulares (Holanda, Dinamarca, Alemanha, Suécia, Suíça, Estados Unidos).

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