Un point c'est tout (2021) Pintura por Ly-Rose

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Le rouge est depuis longtemps présent dans la peinture de Ly-Rose. Qu'il soit soleil, étoile, lumière, vie, oiseau, virus diabolique ou coeur battant d'espérance, feu brûlant d'amour ou incendie qui ravage aujourd'hui nos forêts et notre planète... il est aussi le point final à la toile, la signature, le centre, le noyau, là où,[...]
Le rouge est depuis longtemps présent dans la peinture de Ly-Rose. Qu'il soit soleil, étoile, lumière, vie, oiseau, virus diabolique ou coeur battant d'espérance, feu brûlant d'amour ou incendie qui ravage aujourd'hui nos forêts et notre planète... il est aussi le point final à la toile, la signature, le centre, le noyau, là où, d'un point de vue symbolique, tout se joue. 
Le "point rouge", plus ou moins marqué et incandescent, enfoui dans la matière ou scintillant, caché ou montré, porteur d'espoir ou signal d'alarme, polysémique et caméléon, s'allume et s'éteint dans la peinture de Ly-Rose, lien conducteur sur le fil du temps.

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Artista plástica com múltiplas técnicas, Ly-Rose (Rosy Chaignon) nunca deixou de explorar novas práticas a serviço da pintura. Desde sua primeira tela aos dezoito anos, e os Ateliers des Beaux-Arts em desenho,[...]

Artista plástica com múltiplas técnicas, Ly-Rose (Rosy Chaignon) nunca deixou de explorar novas práticas a serviço da pintura. Desde sua primeira tela aos dezoito anos, e os Ateliers des Beaux-Arts em desenho, pintura, modelagem, escultura, é certamente seu encontro com François Verdier, gravador, e a prática da gravura em tamanho suave e entalhe direto, que transformou seu toque e sua paleta, levando-o a utilizar materiais não convencionais como argila montada sobre tela, pó de mármore, revestimentos... impressão, que deixa uma parte importante ao acaso e acidente, mas perfeitamente dominada.

Ly-Rose também escreve, mas na web o texto é secreto. Confiada à pintura, funciona como um traço, um palimpsesto de momentos da vida sobrepostos, um exorcismo, como se o desejo e a intenção, o pensamento formulado se afogassem na cor. “Digo minhas coisas inexprimíveis lá”, diz ela, falando de “Mots Plées”.

Titular de um Master II em Artes Plásticas pela Universidade Panthéon Sorbonne, e professora associada de Artes Plásticas, Ly-Rose divide agora a sua vida entre Paris, no bairro de Belleville, e o Marais poitevin, entre Niort e La Rochelle.

Mais de 350 exposições desde 1984, na França e no exterior, de série em série:

Quadrados/dobras, Dobras e criptogramas, Palimpsestos e peles de tinta, Aparição/Desaparecimento, Espaços, Espaços de possibilidades, Vita Brevis, Totolibobos de Belleville, Jazz, Fragmentos de pés e corpos, Árvores palavrinhas, A ilha das flores perigosas, Sem nadar. .. Árvores...

A Árvore é um tema recorrente desde a década de 1980, quando Ly-Rose viu pela primeira vez queimar parte da floresta de pinheiros que lhe era querida na Costa Atlântica, depois a floresta equatorial, quando vivia numa zona florestal da África. Mas a pintura de Ly-Rose também nos fala da privatização das ilhas, da poluição das águas, dos humanos correndo atrás de suas fantasias de riqueza, das ameaças que espreitam, mas também da beleza... Ela inventa, sonha com uma mundo e nos convida a isso.

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