Todas as obras de arte de Alberto Simões De Almeida
Tudo é ficção, só a cidade é real... ou quase!" (2012-13) • 13 obras • Baixar
Esta galeria aborda a cidade e os seus contornos físicos e sensoriais,
a cidade enquanto armadilha[...]
Esta galeria aborda a cidade e os seus contornos físicos e sensoriais,
a cidade enquanto armadilha que nos torna reféns,
quebrando o elo das raízes ancestrais que nos ligavam à terra,
à natureza,
aos prazeres simples do cheiro a terra molhada.
Através das suas construções monocromáticas no tom de madeira,
nuas,
por vezes austeras,
evoca ...
... evoca vestígios do passado
... evoca um novo mundo, um microcosmos,
brotando do âmago de ruínas construídas (des)propositadamente com essa finalidade
... evoca locais onde se construiu, se habitou e se abandonou
... evoca lugares outrora fortificados, cuja defesa alimentou a solidão
... evoca cidades (des)povoadas, onde deambula a solidão de estar em multidão,
sentindo o pulsar da rotina dos dias
... evoca torres erguidas, onde a rotina habita,
simulacro do desejo, incompleto,
perspectiva de futuro inacabado,
vestígio pré-histórico da história do futuro,
terra, pó, cinza ou nada
... evoca o dilúvio em que nos afundamos,
em que não restarão nem locais, nem lugares, nem cidades:
não haverá lugar à preservação da memória humana!
... até que um novo homem nasça!
a cidade enquanto armadilha que nos torna reféns,
quebrando o elo das raízes ancestrais que nos ligavam à terra,
à natureza,
aos prazeres simples do cheiro a terra molhada.
Através das suas construções monocromáticas no tom de madeira,
nuas,
por vezes austeras,
evoca ...
... evoca vestígios do passado
... evoca um novo mundo, um microcosmos,
brotando do âmago de ruínas construídas (des)propositadamente com essa finalidade
... evoca locais onde se construiu, se habitou e se abandonou
... evoca lugares outrora fortificados, cuja defesa alimentou a solidão
... evoca cidades (des)povoadas, onde deambula a solidão de estar em multidão,
sentindo o pulsar da rotina dos dias
... evoca torres erguidas, onde a rotina habita,
simulacro do desejo, incompleto,
perspectiva de futuro inacabado,
vestígio pré-histórico da história do futuro,
terra, pó, cinza ou nada
... evoca o dilúvio em que nos afundamos,
em que não restarão nem locais, nem lugares, nem cidades:
não haverá lugar à preservação da memória humana!
... até que um novo homem nasça!