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Ulgheri

São Paulo, São Paulo, Brasil
Artista (Fotografia, Pintura)
Nascido em 1970

THE BACKGROUND

Marco Ulgheri was born in Rome, Italy, in January 1970. His father is Italian and his mother is German. He was in touch with the painting arts in his childhood when he traveled to many cities in Europe.

In 1989 he starts his graduation course at La Sapienza University in Rome. In this period his interest for fine arts intensifies, particularly the fresco paintings and tempera on the wall.

The study in loco, characteristic which will follow all the artist evolution, allowed a better comprehension of the arts putting it into the context of historical, philosophical and aesthetic relations.

In 1990 a study trip to France (Paris, Reims, Chartres, Amiens, Versalhes) he deepened his knowledge about gothic art, besides studying the masterpieces of the great masters in the museums. In The Netherlands, Rotterdam, Amsterdam and Belgium, Anversa, Bruxelas. In England he found out the treasures of London, Oxford, Edinburgh, Durham and Newcastle.

In 1991, Marco Ulgheri moved to Florence where he stayed for one year. He did many studies in the countryside of Toscan and knew a lot of important places when doing the Grand-Tour- Medici Village (Pratolino, Poggio e Caiano, Artimino, Careggi,..), parks, churches and chapels which were present everywhere. He studied the great collections in the museums of Florence, Lucca, Siena, Fiesole, Pisa, Pistoia and San Gimignano. And then he could understand the expressive power of Fatori and macchiaioli that really influenced his future career.

Back to Rome, in 1992, he continued his field studies doing researches about the history of decoration, visiting Orsini-Bomarzo and Bracciano, Farnese-Caprarola, D’Este-Tivoli, Borghese and Giulia-Roma villages, and the abadias de Farfa-Rieti, Sta. Scolastica and Sacro Speco-Subiaco, Casamari-Frosinone, Fossanova-Latina, Grottaferrata-Rome. In the end of this year he did a detailed study about Edward Munch masterpiece in Osio, Bergen, Trondheim and Estocolmo. In Viena he did a research about Egon Schiele, and in Turkey, in Istanbul and Capadocia visited the archeological sites of Kayseri e Urgüp. In that time the artist was strongly influenced by the significant of art, dedicating himself to a theoretical and practical study of the techniques and material used in it (chemistry of the colors, research on leganti, inerti painting techniques of the great masters).

After that, in 1993, he revisited with a new view, the private and public collections of Rome, finding new values in masterpieces known for a long a long time. He spent a month in Abruzzi visiting churches and friaries around L`Aquila. And traveling to Germany (Siegen, Berlim and Colônia) he could check the remarkable technical virtuosity of Rubens and Rembrant masterpieces, which had an important influence on his job.

THE WORK

All of those studies and researches were really significant in the frescos conceptions done by Marco Ulgheri in the Oficial Residence of the Italian Pri...

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PERSPECTIVAS INVERTIDAS • 13 obras

PERSPECTIVAS INVERTIDAS Uma reflexão sobre a metrópole ___ Trabalho de Pesquisa e Produção de arte[...]
PERSPECTIVAS INVERTIDAS

Uma reflexão sobre a metrópole

___

Trabalho de Pesquisa e Produção de arte digital



Todo ser vivo é adaptável. Encontra soluções para sua autopreservação, em competição / colaboração com as outras espécies que compartilham o mesmo ambiente.

O ser humano não foge a esta regra, com uma exceção: ele transforma o seu ambiente, o constrói, e o faz propício à sua sobrevivência e ao seu bem estar.

Por vezes com exageros: colocando-se em cima da pirâmide, esquece as relações entre as espécies, criando o desequilíbrio ambiental.

Isto faz com que aos poucos, o ambiente por ele plasmado, torne-se ameaçador ao seu bem estar e, no longo prazo, possa chegar a ameaçar sua própria sobrevivência.

Mas o ser humano é adaptável, como dizia, e já acha tolerável o que a um tempo parecia inaceitável: a poluição do ar, da água, dos alimentos, os ritmos absurdos de uma metrópole, as condições de vida e de trabalho, os cubículos onde mora, a alienação dos desejos de arte, cultura, informação e entretenimento.

Em São Paulo, estes absurdos são revelados de forma arquétipa, mas seus habitantes os toleram, convivem com eles, FAZEM PARTE DELES.

Na série PERSPECTIVAS INVERTIDAS, trago uma reflexão sobre esta e todas as metrópoles do mundo que compartilham os absurdos da “cidade do homem”, sob seus vários aspectos (as relações humanas e seus espaços de socialização/isolamento, a urbanística, a viabilidade, a relação abundância/pobreza, os aspectos estéticos e arquitetônicos...).


COLMEIAS URBANAS

As COLMÉIAS URBANAS são visões surrealistas (como surrealista é a condição humana em uma metrópole) de cidadãos em relação ao seu espaço, sua arquitetura, seu “mundo físico”, tátil.

Interpretação alegórica de uma colméia habitada por abelhas operárias, que vivem suas vida (na maioria das vezes) de forma mecânica e inconsciente

Não fazem e nem se fazem perguntas, executam tarefas atribuídas a eles pelo “sistema cidade”, na maioria dos casos “antinaturais”: ações distantes da compreensão imediata de sua utilidade prática, somente entendidas com a compreensão da lógica do sistema como um todo).

O homem moderno já suporta, sem reclamar, o fato de poder ficar três ou quatro horas por dia em um ônibus em pé, trabalhar por oito horas e, somadas às três ou quatro no ônibus, quase nem ver sua família: e fazer isto por ao menos cinco dias por semana, e tudo para ter uma ilusão de felicidade que se baseia em diversão televisiva de péssima qualidade, posse das poucas e caras novidades tecnológicas da vez, conquista de um lar (o famoso sonho da “casa própria”) que na maioria das vezes se reduz a uma caixa de cimento. Esperam que tudo seja melhor para seus filhos, fazendo-os estudarem para conseguir uma melhor posição na vida, enquanto a história se repete transformando-os em mais um figurante do “sistema cidade”. Trabalham nas melhores horas do dia e oferecem ao trabalho os melhores anos de suas vidas.

Animais não trabalham tanto e nem sofrem tanto, além de não se fazerem perguntas a respeito.

Tampouco os habitantes das colméias urbanas, por todas suas vidas, que parecem tão a vontade em sua cidade, que demostram não perceber quanto ela os destrói, física, emocional e espiritualmente.


ROTAS

“Todo rio chega ao mar”, e chega seguindo os caminhos traçados pela paisagem e pela força da gravidade.

Há rotas seguidas no mar pelos peixes em busca de águas quentes ou frias, pela busca da comida, ou do lugar ideal para o acasalamento ou desova.

Há rotas no céu, traçadas pelos pássaros migratórios, guiados pelos ventos, pelas estações, e a necessidade da sobrevivência.

Há rotas na terra, e há rotas nas cidades.

Rotas desenhadas pela circulação de homens e máquinas, nos traçados que o próprio homem desenhou.

Seguem as horas do dia: são respirações pulmonares que enchem de gente o centro ao amanhecer e os expele ao entardecer.

Seguem a geografia social: pobres em bairros distantes acordam cedo para correr atrás de seu ganha pão deslocando-se nas artérias do sistema circulatório do organismo urbano, misturando-se ao eterno e desordenado vai-vem em seus capilares .


MATA URBANA

Elementos urbanos de todo tipo participa da decoração das nossas cidades. Elementos funcionais se tornam estéticos pelo simples fato de serem ostensivos, e são aceitados como “normais” pelo fato de serem ostensivos.

Tótens, esculturas dedicadas ao deus da energia, se erguem diante de nós em toda parte.

Nós sabemos que existem, mas de tão aceitos como parte das nossas vidas já não os percebemos mais. São nossas árvores, nossas florestas.

Florestas nativas do território urbano.

Como seria impossível a vida para o homem e a maior parte dos seres vivos neste planeta sem a vegetação, assim a metrópole funda sua vida na seiva de suas florestas: a energia elétrica.

A delicadeza do equilíbrio entre vida e morte da cidade contemporânea é demostrada em ocasião da falta da energia.

Todos os sistemas que contradistinguem uma metrópole são desligados, e não é mais possível a vida nela: a comunicação se interrompe (telefone, televisão, rádio, internet) assim como todo abastecimento (caixas das lojas e supermercados, compras online, etc), a segurança (chamadas de socorro, rádios, sistemas de dados, interligações entre delegacias, etc), a justiça, a administração pública, o sistema financeiro e a própria economia (bancos, contas correntes, retiradas e depósitos).

O fim da metrópole contemporânea.


NINHOS

Os NINHOS são uma série de trabalhos realizados através da manipulação digital de fotografias originais.

O resultado final é uma série de imagens estampadas em papel fotográfico preto/branco das dimensões de 100 cm de largura x 30 cm de altura (aproximadas) em tiragem de cinco cópias cada.

Eles representam uma reflexão sobre as geometrias da urbe e a babilônia arquitetônica de toda metrópole. A rigidez de suas formas, dos volumes e dos materiais com a qual é construída, em contraste com a natureza de todo ser vivo (em suas implicações estéticas, filosóficas e sensoriais) e da própria natureza.

A artificialidade de sua lógica representa o triunfo da autodeterminação humana, mas explicita também a fragilidade de toda expansão sem limites, escolha sem responsabilidade, ação sem planejamento.
Fotografia intitulada "COLMEIAS URBANAS" por Ulgheri, Obras de arte originais
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