Paulo Braz De Oliveira
Nasceu em 28 de junho de 1963, sendo o quinto filho de oito irmãos, em uma fazenda de café distante quatro quilômetros de Ouro Verde do Piquiri no município de Corbélia Paraná. Seu pai era o administrador e a mãe também trabalhava na colheita do café, levando os outros irmãos para a lavoura em que os colocava dentro do pano onde colhia o café. Aos três anos ganhou de uma senhora que morava próximo, dois lápis de cor: um azul e outro vermelho, com os quais ficava desenhando em pedaços de papel. Molhava os lápis na boca para a cor ficar mais forte, e seu pai percebendo o gosto pela arte comprou uma daquelas caixinhas pequenas com seis lápis de cor. A felicidade foi muito grande, pois eram mais cores e assim desenhava em todo papel que encontrava. Quando estavam dias chuvosos em que não podia sair, ficava deitado no chão desenhando e pintando com os lápis. Desenhava também no chão e nos muros do terreiro de cimento onde secava o café, com pedras de varias cores que encontrava. Aos sete anos não via a hora de ir para a escola, e no seu primeiro dia ficou um pouco decepcionado, pois as letras que a professora passou ele já sabia fazer. Como tinha na fazenda uma sala de aula desativada, suas irmãs mais velhas brincavam de professora e alunos, e assim já havia aprendido um pouco, mas gostou muito da professora e ela dele, pois, sua avó morava em Ouro Verde, ao lado da avó da professora. E assim foi sempre desenhando e pintando nos cantos do caderno, como na época tinha aula de trabalhos manuais, ficava encantado ao ver as tintas guache, mas não usava, pois, eram poucos que tinham esse material. O contato com arte se dava quando os pais levavam todos para assistirem os espetáculos nos circos que sempre apareciam na cidade, e de vez em quando no cinema, que passava os filmes nos finais de semana. Ao observar atentamente as apresentações teatrais com temas religiosos na igreja, o tapete colorido de Corpus Christi, tanto no circo, cinema ou na igreja, ficava imaginando como aquilo teria sido feito, e tentava reproduzir quando voltava para casa. Quando estava na quinta série seus pais se mudaram para Ouro Verde, e assim passou a estudar a noite para poder trabalhar na roça em um sítio que os pais tinham comprado a quatro quilômetros da pequena cidade. Na sexta série tinha uma professora de matemática, ciências e desenho que tinha um talento grande para as artes plásticas, e assim decidiu que queria ser professor de arte (desenho na época). Sempre era procurado na hora de fazer trabalhos que envolvesse desenhos. Na sétima série um colega da sala que trabalhava na farmácia pediu que desenhasse e pintasse um caderno de desenho inteiro, e que pagaria pelo trabalho, assim, se dedicou muito e entregou a encomenda em uma semana ficando feliz pelo pequeno valor recebido. Aos quatorze anos conseguiu emprego em uma fábrica de móveis que se instalou na cidade, e em quatro meses já era responsável por encomendas e por quatro ajudantes. Surge então, a oportunidad...
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Classificação do artista, Biografia, Estúdio do artista:
Reconhecimento
Biografia
Nasceu em 28 de junho de 1963, sendo o quinto filho de oito irmãos, em uma fazenda de café distante quatro quilômetros de Ouro Verde do Piquiri no município de Corbélia Paraná. Seu pai era o administrador e a mãe também trabalhava na colheita do café, levando os outros irmãos para a lavoura em que os colocava dentro do pano onde colhia o café. Aos três anos ganhou de uma senhora que morava próximo, dois lápis de cor: um azul e outro vermelho, com os quais ficava desenhando em pedaços de papel. Molhava os lápis na boca para a cor ficar mais forte, e seu pai percebendo o gosto pela arte comprou uma daquelas caixinhas pequenas com seis lápis de cor. A felicidade foi muito grande, pois eram mais cores e assim desenhava em todo papel que encontrava. Quando estavam dias chuvosos em que não podia sair, ficava deitado no chão desenhando e pintando com os lápis. Desenhava também no chão e nos muros do terreiro de cimento onde secava o café, com pedras de varias cores que encontrava. Aos sete anos não via a hora de ir para a escola, e no seu primeiro dia ficou um pouco decepcionado, pois as letras que a professora passou ele já sabia fazer. Como tinha na fazenda uma sala de aula desativada, suas irmãs mais velhas brincavam de professora e alunos, e assim já havia aprendido um pouco, mas gostou muito da professora e ela dele, pois, sua avó morava em Ouro Verde, ao lado da avó da professora. E assim foi sempre desenhando e pintando nos cantos do caderno, como na época tinha aula de trabalhos manuais, ficava encantado ao ver as tintas guache, mas não usava, pois, eram poucos que tinham esse material. O contato com arte se dava quando os pais levavam todos para assistirem os espetáculos nos circos que sempre apareciam na cidade, e de vez em quando no cinema, que passava os filmes nos finais de semana. Ao observar atentamente as apresentações teatrais com temas religiosos na igreja, o tapete colorido de Corpus Christi, tanto no circo, cinema ou na igreja, ficava imaginando como aquilo teria sido feito, e tentava reproduzir quando voltava para casa. Quando estava na quinta série seus pais se mudaram para Ouro Verde, e assim passou a estudar a noite para poder trabalhar na roça em um sítio que os pais tinham comprado a quatro quilômetros da pequena cidade. Na sexta série tinha uma professora de matemática, ciências e desenho que tinha um talento grande para as artes plásticas, e assim decidiu que queria ser professor de arte (desenho na época). Sempre era procurado na hora de fazer trabalhos que envolvesse desenhos. Na sétima série um colega da sala que trabalhava na farmácia pediu que desenhasse e pintasse um caderno de desenho inteiro, e que pagaria pelo trabalho, assim, se dedicou muito e entregou a encomenda em uma semana ficando feliz pelo pequeno valor recebido. Aos quatorze anos conseguiu emprego em uma fábrica de móveis que se instalou na cidade, e em quatro meses já era responsável por encomendas e por quatro ajudantes. Surge então, a oportunidad...
- Nacionalidade: BRASIL
- Data de nascimento : data desconhecida
- Domínios artísticos:
- Grupos: Artistas Contemporâneos Brasileiros
Influências
Treinamento
Valor do artista certificado
Conquistas
Atividade na Artmajeur
Últimas Notícias
Todas as últimas notícias do artista contemporâneo Paulo Braz De Oliveira
CV/EXPOSIÇÕES
2011 – Coletiva Internacional “EcoArt”
2010 - Expos. Colet. c/ escultor Alex Lira, na Expo/Anahy PR
2010 - Coletiva da AAPLAC no MAC - Cascavel PR
2010 - Colet. de Linóleogravura - Unioeste - Cascavel PR
2009 – Coletiva I VIVARTE Cascavel – PR
2009 _ Coletiva Itinerante SESC Paraná
2008 – Co. na I Feira da AMOP – Cascavel –PR
2007- Individual Colégio Amâncio Moro –Corbélia –PR
2005 _ Coletiva Artistas Cascavelenses-MAC-Cascavel-Pr
2005 - Especialização em Arte Educ. e Expressão Cultural ISAL Cascavel. PR
2005 - Coletiva na Galeria da AAPLAC Cascavel. PR
2005 - Coletiva na I Feira de Anahy-PR
2005 - Coletiva no SESC Cascavelvel. PR
2004 – Coletiva de Artistas Cascavelenses no MAC–Cascavel. PR
2004 - Coletiva AAPLAC na I Feira Inter. Dec. Artesanal Cascavel-PR
2004 - Individual Cto. Cultural Gilberto Mayer–Cascavel.– PR
2004 - Individual na Reitoria Unioeste-Cascavel.-PR
2004 - Ind. na Biblioteca Unioeste–Cascavel– PR
2004 - Individual na Ag. HSBC Ctº. Cascavel.– PR
2004 - Individual na Justiça Federal–Cascavel.– PR
2002 – Col. Artistas Cascavelense–Toledo– PR
2002 - Ind. Espaço Portinari–Nobel–Cascavel.– PR
2002 - Graduação em Ed. Art. e Artes Plásticas- Unoeste–Pres. Prud.–SP
2000 – Arte em Outdoor–Cascavel. PR
2000 - Curso de Arte Contemporânea com o artista Yifth Peled – Cascavel- PR.
1996 – 3º lugar –Viagem para Bienal SP–BELOG-Cascavel– PR.
1995 – Individual. na Aria Galeria de Arte –Cascavel.– PR
1995 -Ind. na Ag. Bamerindus Ctº. Cascavel.– PR
1995 - Coletiva Itinerante Direitos Humanos Sesc–Paraná
1994 – Conjunta com Nelson Josefi–Prefeitura–Cascavel.– PR
1994 - IX Salão da Paisagem–Maringa– PR
1994 - Individual Ag. Ctº. Bamerindus–Cascavel– PR
1994 - Coletiva na Aria Galeria de Arte- Cascavel. PR
1994 - II Salão de Desenho _Campo Largo – PR
1993 – Coletiva de Artistas Cascavelense.–Paço das Artes–Cascavel.– PR
1993 - VII Mostra Cascavelense de Artes Plásticas–Cascavel.– PR
1993 - Individual Ctº. Cultural Gilberto Mayer–Cascavel.– PR
1993 - 34º Salão Paranaense de Novos–Foz do Iguaçu– PR
1993 - Ind. na Ag. Bamerindus Ctº. Cascavel.– PR
1993 - Col. Direitos Humanos–SESC–Cascavel– PR
1993 - Curso de Monotopia com Paulo Menten – Cascavel. PR.
1992 – Col. na Ag. Bamerindus–Corbélia– PR.
1992 - Coletiva. 2ª Mostra Rural de Artes Plásticas–Cascavel.– PR
1992 - Decoração com 28 Painéis Eco. no Col. Duque de Caxias–Corbélia – PR.
1992 - Decoração com 03 Painéis Sacro Igreja N.Sra. Aparecida–Corbélia PR
1991 – Colet. na Cx. Econômica-Corbélia– PR
1991 - Coletiva na Festa das Nações–Goioerê– PR
1991 - 32º Salão Paranaense de Novos–Cvel.– PR
1991 - . VI Mostra Cascavelense de Artes Plásticas–Cascavel– PR
1991 - 1ª Mostra Rural de Artes Plásticas –Cvel.– PR.
1991 - Decoração com 60 painéis mural no Colégio Amâncio Moro–Corbélia– PR
1990 – Indiv.na Ag. Bamerindus–Corbélia– PR
1990 - 5º Salão da Paisagem–Maringá– PR
1990 - V Mostra Cascavelense de Artes Plásticas–Cascavel- PR
1990 - “Menção Honrosa” na V Mostra Cascavelense de Artes Plásticas–Cascavel- PR
1989 – 2ª Bienal Bamerindus–Curitiba.– PR
1988 – III Mostra Cascavelense de Artes Plásticas–Cascavel.– PR
1988 - Orientação com artista Julcinei Contessotto–Cascavel.- PR
1988 - Individual no Ctº. Cultural–Corbélia– PR
1988 - Orientação com os artistas Dulce Osinski e Ronald Simon–Curitiba– PR
1988 - IV Mostra Cascavelense de Artes Plásticas–Cacavel– PR
1988 - II Mostra Unimed de Artes Plásticas no Ctº Cultural – Goioerê– PR
1987 – 1ª Bienal Bamerindus–Curitiba – PR.
1987 - Individual na Ag. Bamerindus–Corbélia–PR
1987 - Coletiva Ctº. Cultural Corbélia-PR.
1986 – Coletiva no Ctº. Cultural Corbélia–PR.
PAULO BRAZ DE OLIVEIRA
Nasceu em 28 de junho de 1963, sendo o quinto filho de oito irmãos, em uma fazenda de café distante quatro quilômetros de Ouro Verde do Piquiri no município de Corbélia Paraná. Seu pai era o administrador e a mãe também trabalhava na colheita do café, levando os outros irmãos para a lavoura em que os colocava dentro do pano onde colhia o café. Aos três anos ganhou de uma senhora que morava próximo, dois lápis de cor: um azul e outro vermelho, com os quais ficava desenhando em pedaços de papel. Molhava os lápis na boca para a cor ficar mais forte, e seu pai percebendo o gosto pela arte comprou uma daquelas caixinhas pequenas com seis lápis de cor. A felicidade foi muito grande, pois eram mais cores e assim desenhava em todo papel que encontrava. Quando estavam dias chuvosos em que não podia sair, ficava deitado no chão desenhando e pintando com os lápis. Desenhava também no chão e nos muros do terreiro de cimento onde secava o café, com pedras de varias cores que encontrava. Aos sete anos não via a hora de ir para a escola, e no seu primeiro dia ficou um pouco decepcionado, pois as letras que a professora passou ele já sabia fazer. Como tinha na fazenda uma sala de aula desativada, suas irmãs mais velhas brincavam de professora e alunos, e assim já havia aprendido um pouco, mas gostou muito da professora e ela dele, pois, sua avó morava em Ouro Verde, ao lado da avó da professora. E assim foi sempre desenhando e pintando nos cantos do caderno, como na época tinha aula de trabalhos manuais, ficava encantado ao ver as tintas guache, mas não usava, pois, eram poucos que tinham esse material. O contato com arte se dava quando os pais levavam todos para assistirem os espetáculos nos circos que sempre apareciam na cidade, e de vez em quando no cinema, que passava os filmes nos finais de semana. Ao observar atentamente as apresentações teatrais com temas religiosos na igreja, o tapete colorido de Corpus Christi, tanto no circo, cinema ou na igreja, ficava imaginando como aquilo teria sido feito, e tentava reproduzir quando voltava para casa. Quando estava na quinta série seus pais se mudaram para Ouro Verde, e assim passou a estudar a noite para poder trabalhar na roça em um sítio que os pais tinham comprado a quatro quilômetros da pequena cidade. Na sexta série tinha uma professora de matemática, ciências e desenho que tinha um talento grande para as artes plásticas, e assim decidiu que queria ser professor de arte (desenho na época). Sempre era procurado na hora de fazer trabalhos que envolvesse desenhos. Na sétima série um colega da sala que trabalhava na farmácia pediu que desenhasse e pintasse um caderno de desenho inteiro, e que pagaria pelo trabalho, assim, se dedicou muito e entregou a encomenda em uma semana ficando feliz pelo pequeno valor recebido. Aos quatorze anos conseguiu emprego em uma fábrica de móveis que se instalou na cidade, e em quatro meses já era responsável por encomendas e por quatro ajudantes. Surge então, a oportunidade de montar pequenas telas com sobras de madeira, as quais pintava com guache, utilizando até terra como pigmento. Trabalhou ali até os dezenove anos, quando a fábrica foi embora para outro estado. Com ensino médio, resolve ir para Ribeirão Preto SP, fazer um curso de teatro. Chegando lá foi ver uma exposição no banco Itaú, que tinha obras de artistas conhecidos, como Portinari, e ali decidiu que queria se dedicar as artes plásticas. Devido à dificuldade de arrumar emprego, largou o curso e voltou para Ouro Verde onde foi chamado para trabalhar em uma marcenaria que estava iniciando. Um mês depois recebeu convite para lecionar a noite na Educação Integrada, trabalhando então nos dois empregos. Em 1985 foi chamado para trabalhar num banco em Corbélia, tendo assim mais tempo para se dedicar a pinturas e participar de exposições. Com isso aparecem algumas vendas e encomendas. Em 1988 o pintor Julcinei Contessotto expõe em Corbélia com suas obras no estilo impressionista, o qual trabalhou por vários anos com o pintor Antenor Finatti no Rio de Janeiro. Foi então ter aulas no atelier de Julcinei em Cascavel, que durou apenas quatro meses, pois, o pintor Julcinei morreu em um acidente de moto. Em 1988 se casa, e tem os seus três filhos em 1989, 1993 e 1996. Em 1991 se muda para Cascavel e em 1993 é transferido para Cascavel, ficando no banco até 1998. Após sair, vai fazer a faculdade de Artes Plásticas e dar aulas de arte na Rede Estadual, e aulas de desenho e pintura em seu atelier. Formou-se em 2002, e em 2003 passa no primeiro concurso do estado onde é efetivado, o segundo foi em 2004. Fez especialização em Arte Educação e Expressões Culturais. Em 2005 vai morar com a familia no sítio com lavoura de café, entre Ouro Verde e Anahy, transferindo suas aulas de arte nas duas cidades. Montou seu atelier no sítio e leva as atividades paralelas, com viagens semanais a Cascavel.