Vendedor Gaspard De Gouges
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Obras de arte originais (One Of A Kind)
Fotografia,
Fotografia Não Manipulada
/
Fotografia digital
em Papel
-
Dimensões
16,5x16,5 in
Dimensões da obra sozinhas, sem moldura: Altura 15,8in, Largura 15,8in - Condição da obra de arte A arte está em perfeito estado
- Moldura Esta obra está enquadrada (Quadro + sob o vidro)
- Categorias Fotografias menos de US$ 5.000 Simbolismo Paisagem
Au second plan, face à nous, une barque en bois sombre, silencieuse, est accostée à un quai bas en pierre de taille. Ce quai, noyé dans l’ombre, est absorbé par l’obscurité d’un monde intérieur. La barque est vide, mais sa présence est lourde de signification — elle évoque un passage, une traversée, une attente figée dans le temps.
À droite, un second quai, plus élevé, baigne dans une lumière oblique, dorée et mélancolique. Sur ce promontoire de pierre taillée, une statue se dresse : une femme, des femmes immobiles, drapées à l’antique, portant une vasque.
Tout cet ensemble architectural — les quais, la statue, les escaliers invisibles — est adossé à une paroi rocheuse imposante. Cette paroi est percée de niches creusées à la main, d’un style antique. Certaines évoquent des sanctuaires, d'autres, plus profondes, ressemblent à des tombeaux. On ne sait s’il s’agit de lieux de culte, de mémoire ou d’oubli. Leur agencement irrégulier dans la roche accentue l’idée d’un monde ancien, sacré, dont le sens s’est perdu.
La photographie, toute en clair-obscur, joue sur les contrastes de lumière et d’ombre pour faire émerger une atmosphère de seuil : un lieu entre le réel et le mythe, entre la vie et la mort, entre la matière et le rêve. Elle ne montre pas la fin d’un voyage, mais le lieu d’un passage — un purgatoire méditerranéen figé dans le silence.
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Gaspard de Gouges vive e trabalha no Gard, entre Montpellier e Marselha (França). É graduado pela Escola Nacional de Artes Decorativas de Paris. No início dos anos 2000, começou a pintar telas figurativas de grande formato, retratos de grupo. Desde 2021 dedica-se à fotografia, que se tornou para ele um jogo, uma espécie de viagem imóvel.
"Comecei a fotografar cenas aos 10 anos, com brinquedos e maquetes muito realistas que construí com talos de grama seca, veículos em miniatura. Há muito tempo queria fotografar ilhas, ao seu poder onírico, adoro viajar para lá e a sua memória persiste. A sua existência mergulha-nos num outro lugar. Imaginei-os tropicais, mas é nas ilhas minerais e mediterrânicas que decidi finalmente evocar. A minha abordagem é criar encenações, paisagens artificiais mas plausíveis, realistas. Crio imaginários mundos, às vezes contendo ruínas, pelo menos rochas que às vezes me fazem pensar em fortalezas. Essas paisagens me surpreendem e sempre me dão muito prazer em criar."
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Nacionalidade:
FRANÇA
- Data de nascimento : 1971
- Domínios artísticos: Obras de artistas profissionais,
- Grupos: Artista profissional Artistas Franceses Contemporâneos
