Eunice Maia

Pormenor da vernissage desta exposição de Eunice Maia, em Guimarâes, na Galeria Lucília Guimarães

Aspecto geral da Exposição Internacional em St Arnoult-en-Yvelines (arredores de Paris) para a qual a pintora Eunice Maia foi convidada como representante portuguesa. Março de 2006.

Eunice Maia e a Galerista Dra. Manuela Cruz, momentos antes da abertura da exposição em Castelo Branco

... para melhor introduzirmos, compreendermos e integrarmos a relevância e o sentido estético da pintura de Eunice Maia na panorâmica geral da história de arte e de um modo muito especial no contexto da arte moderna.
Como ela combina e de forma harmoniosa “os distintos modos de conceber a abstracção (…) e a figuração, quase inexistente”. O seu mérito como muito bem nos diz o crítico de arte Rodrigues Vaz, está precisamente “em fazê-los coexistir com harmonia, (…) em fundi-los de tal modo que o resultado seja uma obra integral”, combinando sabiamente a tensão vital sempre presente entre fundo/forma, cores quentes e frias, abstracção/figuração, os grandes planos monocromáticos com manchas de puro gestualismo.
O real da Eunice Maia não é e tão só um real visual, ocular, uma coisa agradável à vista. Não! (…) É, um real integral, uma coisa viva, que se sente e pensa, que nos deixa suspenso…A sua pintura é um sistema complexo em que se integram os elementos do visual e do real, o fluxo-refluxo do movimento profundo da phusis, da vida integral das coisas à escala do infinitamente grande (macrocosmos) e do infinitamente pequeno (microcosmos). O pensamento está nela contido sob a forma de emoção vital envolto na sugestão dos seus processos criativos, fortemente marcados pelo expressionismo abstracto...

Abílio Afonso Ferreira, Prof. de Estética e de Teoria da Comunicação

Com um curriculum notável de exposições nacionais e internacionais Eunice Maia aparece no panorama actual da pintura, como uma lufada de ar fresco, numa abstracção cheia de força e intencionalidade, na qual os limites da tela são facilmente transpostos pela imaginação cósmica.

Sente-se a textura, a luz, a cor, explodirem de emoção de uma forma dominada pela apurada técnica.

Muito cromática, plástica e visual, concebida para grandes dimensões esta pintura leva-nos ao principio de tudo, tal “Big Bang”.

Alexandra Craveiro, Arquitecta

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Vernissage

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