-
Obras de arte originais
Desenho,
Tinta
em Papel
- Dimensões Altura 8,3in, Largura 11,7in
- Categorias Desenhos menos de US$ 500 Figurativo
Patrick Jannin, nascido em 1971, dá-nos, através de uma obra abundante e multifacetada, uma visão do mundo das mais inquietantes, ou para usar a expressão freudiana, de inquietante estranheza. Este adorador da beleza construiu ao longo dos anos um mundo à parte, à margem das modas e das correntes artísticas, no qual o homem, caído e condenado desde os primórdios ao inferno perpétuo, esfrega os ombros - como se não sentisse mais, se necessário seja, sua feiúra e sua baixeza – criaturas de beleza surpreendente, mulheres com cabeças de animais ou animais com corpos sonhadores, deusas saídas diretamente dos mitos antigos, que se diziam bárbaros e depois condenados para instalar na cabeça dos homens um símbolo de morte e vazio existencial, um deus vingativo, o deus mentiroso. Quanto à verdade, com este pintor, encontra-se muito simplesmente, para quem só sabe abrir os olhos para o mundo que os rodeia, no galho da árvore ou sob as moitas de uma floresta equatorial, sob a forma de o Cervo ou o Robin, a Hiena ou a Zebra. Tantos símbolos-animais, tantos totens pontuando a existência daqueles que aspiram a ir mais alto, mais longe e mais fundo, e todos portadores da mesma energia, todos belos e luminosos, mesmo em sua escuridão e em sua crueldade, pois como a Natureza fez eles. Então sim, é assim que podemos ver o universo de Jannin: um mundo com três entradas, onde cada meio (desenho, fotografia e pintura) traz consigo suas próprias questões, mas também, em última análise, A resposta: beleza. A beleza como busca, a beleza como baluarte contra a estupidez inerente ao homem, a beleza como fonte de luz, necessária à própria vida.
- Nacionalidade: FRANÇA
- Data de nascimento : 1971
- Domínios artísticos: Obras de artistas profissionais,
- Grupos: Artista profissional Artistas Franceses Contemporâneos