Nascida nas margens do Mediterrâneo onde passou a infância, Marie foi sensibilizada desde cedo para a beleza dos lugares, das cores e da luz.
Ela foi apaixonada pelas artes, especialmente pintura e literatura por muitos anos.
Mais tarde, a sua vida profissional (livreira) levou-a aos Alpes, onde a descoberta de panoramas grandiosos lhe causou um choque emocional.
A aquarela é então óbvia. Seu investimento na vida cultural local e na educação de seus filhos a distanciaram por algum tempo de sua paixão criativa.
Um segundo choque emocional ocorre quando uma nova fase de sua vida a leva até a beira do Oceano, onde a luz particular, as nuances de tons e o movimento incessante das marés a trazem com força de volta à pintura.
O acrílico permite-lhe então captar esses momentos de fragilidade, a mudança das cores, a plenitude dos lugares.
Estes três períodos fundadores estão inscritos nas suas pinturas, algumas marcas de serenidade ou fragilidade, outras mais dinâmicas.