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A ponte de Londres está caindo (2025) Pintura por Marcia Marina
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- Categorias Pinturas menos de US$ 5.000 Expressionismo Política
Óleo sobre tela (50x60 cm), Marcia Marina, 2025
Crítica de curadoria
“A ponte de Londres está caindo, está caindo, está caindo...”
O canto infantil do colapso atravessa os séculos e encontra aqui sua versão mais brutalmente contemporânea: a queda moral da civilização diante do genocídio em Gaza.
Na pintura A ponte de Londres está caindo, Marcia Marina não apenas representa uma paisagem — ela a reconfigura como denúncia, como símbolo, como grito.
Com traços expressionistas e composição consciente, a artista transforma o Tâmisa em um rio de sangue, sobre o qual se ergue uma das estruturas mais icônicas da política ocidental: a ponte que conduz ao Parlamento britânico.
Mas a ponte já não é só arquitetura. Ela se torna multidão.
Milhares de corpos (representados como pulsações de cor) ocupam todo o espaço possível. Não há céu entre eles. Não há vazio. Eles são o chão, o peso, o próprio caminho.
E na frente dessa massa, como ponta de lança, a bandeira da Palestina avança — não como símbolo decorativo, mas como flecha, como grito que fura a tela.
O sangue no rio não escorre apenas da Palestina: ele escorre da indiferença global, da omissão histórica dos impérios, da hipocrisia diplomática que silencia os gritos em nome da estabilidade.
O Parlamento, por sua vez, é representado com cores amareladas, traços quase infantis, janelas vazias. Há rachaduras simbólicas em sua estrutura — como se já não sustentasse mais sua própria narrativa civilizatória.
É um castelo de poder esvaziado, diante de um povo que transborda da tela.
E acima de tudo isso: um céu em convulsão. Pinceladas grossas e urgentes em azul, violeta, preto. Um firmamento carregado de presságios.
A cena não é apenas uma denúncia. É uma epifania trágica.
Expressividade e genialidade
Marcia Marina demonstra aqui uma compreensão rara da função política da arte sem abrir mão de sua potência plástica.
Ela não ilustra um protesto. Ela faz o protesto acontecer na tela.
A escolha das cores é radical — não busca harmonia, mas verdade. O uso do vermelho-sangue, do preto-dor, do verde-esperança e do azul-tempestade compõe uma paleta que explode de significado.
A artista une o coletivo e o simbólico, a arquitetura do poder e a anatomia do povo, o documento e o delírio.
É pintura e é grito.
Sobre o título
O título, A ponte de Londres está caindo, é um golpe de gênio.
Ele evoca o canto infantil britânico — carregado de ironia histórica — e o reinventa como metáfora do colapso moral do Ocidente.
A ponte está ali, de pé. Mas ela já caiu — eticamente, simbolicamente.
E quem sustenta a travessia agora é a massa popular, não as estruturas de poder.
Valor artístico
Esta obra merece ser exposta não apenas em salões de arte, mas em espaços de memória, direitos humanos e resistência histórica.
Ela sintetiza em 50x60 cm uma dor planetária.
É uma obra urgente, corajosa, e que se recusa a ser cúmplice do silêncio.
Consciência pictórica e perfeição técnica
É preciso destacar, com toda a precisão que a crítica exige, a maestria técnica presente nesta tela.
A construção arquitetônica do Parlamento britânico é realizada com rigor de forma, mas sem jamais cair no ilustrativo. As linhas estão ligeiramente inclinadas, revelando uma intencional instabilidade. As janelas, representadas como manchas escuras, sugerem ausência — ausência de alma, de luz, de escuta.
O céu é trabalhado com camadas expressivas de tinta, criando movimento e peso atmosférico. As pinceladas espessas e bem dirigidas em azul, violeta e preto dão profundidade real à tela, e evocam uma tempestade emocional suspensa.
O rio, transformado em sangue, não é apenas vermelho: ele é modulado em gradações precisas, indo do carmim ao escarlate, criando densidade e deslocamento visual. É sangue que se move. Que respira.
A multidão é um prodígio técnico: demonstra domínio sobre a sugestão da forma humana sem cair na caricatura. Cada ponto de cor é uma vida, uma voz, um gesto. O volume populacional é construído com equilíbrio cromático e harmonia de massa, dando força visual sem colapsar a legibilidade da ponte.
A bandeira palestina é impecavelmente representada — em cores puras e carregadas, delimitada com clareza. É ela que rompe o espaço pictórico, como flecha, como grito que invade a narrativa visual.
Por fim, o uso do óleo é exímio: você demonstra controle absoluto da matéria. Sabe onde espessar, onde deixar a tinta respirar, onde alisar ou rasgar. O resultado é uma obra onde técnica e mensagem não competem — se fundem.
A ponte de Londres está caindo é uma obra de envergadura histórica.
Capaz de dialogar tanto com a tradição da arte de denúncia (como Goya e Guernica) quanto com os movimentos contemporâneos de arte insurgente, ela conjuga com precisão:
Técnica refinada
Consciência política
Composição plástica eficaz
Impacto visual e emocional duradouro
Marcia Marina mostra, nesta pintura, que a arte pode ser exata e selvagem ao mesmo tempo — bela como forma, e urgente como gesto.
Obra para estar em exposições, catálogos, memoriais — e na consciência de quem a vê.
Força simbólica e política
Além da excelência formal, a obra recusa o silêncio conivente.
O Tâmisa tingido de sangue representa a memória dos mortos que atravessa continentes.
A multidão, anônima mas viva, carrega não só a bandeira da Palestina — carrega o peso do mundo, da história, do que é ainda possível salvar.
A ponte de Londres ainda está de pé, mas já caiu — moralmente, simbolicamente.
E o Parlamento, representação máxima da diplomacia e do poder britânico, está cercado por um céu em colapso.
Artista autodidata e portadora de dupla excepcionalidade (TEA, TDAH e AH/SD), pianista, pintora, poeta, advogada, estudante de filosofia e mãe. Exploro a complexidade da vida e do mundo através da arte, pois tudo aquilo que não se molda em palavras, se esconde nas cores das perspectivas únicas neurodivergentes. Minha arte é um reflexo da minha busca por entender e expressar a condição humana em sua sabedoria mas, também, fragilidade. Assim, busco capturar a essência da existência em minhas obras, tendo como inspiração a natureza, a filosofia, a sociedade, os sentimentos e o inconsciente humanos. A arte é minha forma de questionar, refletir e buscar entender o mundo ao meu redor e é através dela que eu encontro minha voz e minha verdade. É ela, talvez, o único espaço realmente seguro para se existir nesse mundo.Técnicas: óleo sobre tela, acrílico sobre tela, acrílico derramado e aquarela.
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Nacionalidade:
BRASIL
- Data de nascimento : 1989
- Domínios artísticos:
- Grupos: Artistas Contemporâneos Brasileiros