Sans titre (Avril 2025) (2025) Pintura por Florent Chamard

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  • Obras de arte originais (One Of A Kind) Pintura, Acrílico em Papel
  • Dimensões Altura 22,1in, Largura 25,6in
  • Condição da obra de arte A obra está em muito bom estado
  • Moldura Esta obra de arte não está emoldurada
Sobre esta obra: Classificação, Técnicas & Estilos. Acrílico. Pintar com pigmentos tradicionais misturados com resinas sintéticas. Técnica Pintura. A pintura é uma forma de arte de pintura em uma superfície, aplicando esteticamente fluidos coloridos. Os pintores representam uma expressão muito pessoal em suportes como papel, pedra, tela, madeira, [...]
Segue
Autodidacte, je peins depuis plus de vingt ans. « Un peintre du dimanche avec beaucoup de dimanches », comme se définissait Alechinsky. J'utilise principalement de l'acrylique, mais aussi des encres, des crayons [...]

Autodidacte, je peins depuis plus de vingt ans. « Un peintre du dimanche avec beaucoup de dimanches », comme se définissait Alechinsky. 

J'utilise principalement de l'acrylique, mais aussi des encres, des crayons gras (pastels), des peintures industrielles, du fusain, etc. Mes supports peuvent être des toiles avec ou sans châssis, des draps, des rideaux, du carton, du papier, de la toile de jute, du bois, ou même d'anciennes toiles déjà peintes que je peux soit entièrement recouvrir ou juste modifier. 

J'ai une peinture instinctive et organique. Je ne cherche pas à raconter une histoire précise, à délivrer un message. Ce qui m'intéresse, c'est l'expérimentation, le moment où je peins. Le résultat appartient à celui qui regarde. Je n'ai pas la volonté de créer un ensemble cohérent, un tout, un style. Le style, c'est du marketing, rien de plus. 

Je ne cherche pas à gagner ma vie avec ma peinture. Mes ventes m'aident uniquement à continuer, à renouveler mon matériel. Mes prix sont donc « plutôt bas », « cassent le marché » (tant mieux !), parce que je n'ai pas besoin de vendre pour considérer mes créations et laisser penser aux gens qui viennent à mes expositions que je suis un « vrai artiste », et que c'est « du sérieux ». 

Ce qui serait sérieux, à mon avis, ce serait que les artistes rendent leur créations plus accessibles. Trop de gens croient ne pas avoir le droit de venir voir une exposition parce que c'est un plaisir réservé à ceux qui ont de l'argent, un « plaisir bourgeois ». Je crois aussi que les arts plastiques ont besoin de se détacher de ce système basé sur l'argent dans lequel ils baignent, s'ils veulent encore être justement pris au sérieux, considérés pour ce qu'ils expriment et non pour leur valeur marchande. 

« Peindre c'est aimer à nouveau » selon Henry Miller, et je suis bien d'accord. Tâchons donc de nous méfier de l'argent qui corrompt la création, et isole les individus.

Florent Chamard, 2024-12-01

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