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I am a shelf of empty bottles (2015) 绘画 由 Alfredo Marceneiro
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由 Alfredo Marceneiro 出售
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原创艺术品 (One Of A Kind)
绘画,
丙烯
在帆布上
- 外形尺寸 高度 27.6in, 宽度 19.7in
- 艺术品状况 艺术品完好无损
- 是否含画框 此作品未装裱
- 分类 画作 低于US$5,000 抽象主义
Alfredo Marceneiro nasceu em Lisboa no Bairro de Campo de Ourique, no ano 1947. Pertence a uma restrita família de artistas que se estabeleceu entre a musica, o fado, a escultura e o desenho.Terceiro, entre quatro irmãos, tem por antecedentes (avô), pelo lado materno, um oficial do exercito que, mais tarde, viria a enveredar pela magistratura e, pelo lado paterno, um homem oriundo do mundo operário, Alfredo Duarte, marceneiro de profissão na indústria naval, também cantava o fado, mais tarde reconhecido como o“patriarca do fado”, o Alfredo Marceneiro.O choque de natureza cultural, leva a uma ruptura familiar, seu pai secretário de uma grande empresa naval, também escultor, desenhador, morre aos quarenta e quatro anos num desastre de viação a caminho de Espanha.Inserido nesta linhagem, Alfredo Marceneiro muito cedo se revela vocacionado para as artes, primeiro para o desenho. Foi aluno do Grémio de Instrução e Liberal de Campo de Ourique, na adolescência, dissuadido por outros colegas e jovens artistas a não se matricular na Escola Artística António Arroio, à época certos meios contestatários dizem “Um artista não se faz, as escolas são castradoras”. Autodidacta,como muitos dos amigos, foi desenvolvendo as suas aptidões artística e com cerca de dezasseis anos, munido do equipamento de desenho, infiltrava-se na Feira Internacional de Lisboa (FIL),.onde inicia as primeiras experiências de trabalho artístico, dias e noites entusiasmantes, ano após ano, pintando painéis, letras e fazendo colagens, além de outras feiras, Beja, Santarém, etc.Vivia-se então em Portugal sob o regime do Estado Novo, no período da guerra colonial em África. Pensa em fugir como alguns dos seus amigos, que fogem para França, mas depressa abandona essa ideia, prestes a ser pai e o seu sentido de família que a sua mãe nele incutiu levam-no, em 1970, à situação de mobilizado para a “guerra da Guiné” e não esqueceria o viático criativo (livros de arte e desenho, papel, lápis,borracha, canetas, etc.). Após o regresso, no momento propício, há mais de trinta anos,realiza o seu sonho de infância e instalar-se em atelier próprio, dedicando-se a trabalho em desenho, na impossibilidade de viver da vida artística. Se “Portugal era um deserto de cultura”, teria de fazer de tudo, projectos de arquitectura, arquitectura de interiores,obras públicas, desenho publicitário e artístico.