SALOIO MODERNO (2021) Painting by Fraguial

Designa-se como saloio o habitante natural das zonas rurais do termo de Lisboa aquando da sua incorporação no Reino de Portugal, logo desenvolvendo uma cultura própria.[1] "Çalaio" ou "çaloio" era o tributo que se pagava do pão cozido na corte e Patriarcado de Lisboa. Çaloio era também o nome que se dava aos mouros da seita "çalá"[...]
Designa-se como saloio o habitante natural das zonas rurais do termo de Lisboa aquando da sua incorporação no Reino de Portugal, logo desenvolvendo uma cultura própria.[1] "Çalaio" ou "çaloio" era o tributo que se pagava do pão cozido na corte e Patriarcado de Lisboa. Çaloio era também o nome que se dava aos mouros da seita "çalá" e no começo da nacionalidade era o nome que se dava aos descendentes dos provençais colonos oriundos de Salles d'Ande. O equivalente brasileiro, em termos de expressão cultural ou até pejorativa, seria o caipira.

A região saloia compreende vários concelhos, sendo os seus limites discutíveis. Alguns autores[quais?] definem como região saloia os concelhos de Alenquer, Amadora, Arruda dos Vinhos, Cadaval, Loures, Mafra, Odivelas, Sintra, Sobral de Monte Agraço e Torres Vedras.[1]

Até ao final do século XX os seus habitantes viviam da agricultura, praticada em hortas e pomares, e do comércio de produtos agrícolas em mercados e na cidade de Lisboa.[2] Actualmente (2018) situa-se nesta região o mercado que mais carne de bovino fornece à capital, a Feira da Malveira.[2] As mulheres ganhavam mais algum dinheiro como lavadeiras das famílias abastadas de Lisboa. Desses tempos em que muitas aldeias se enchiam de peças de roupa a secar ao sol ficou o termo Aldeia da Roupa Branca, que se tornou título de um filme dos anos 30 do século XX sobre esta região.

Com produtos agrícolas de excelência (frutas, hortaliças, coelho, aves, ovos, queijo, caça), esta zona desenvolveu também uma gastronomia bastante variada e rica, sobressaindo as receitas de coelho, aves e porco.[3] O queijo fresco ainda hoje é muito apreciado em todo o país. A maneira de trajar também era muito própria, incluindo o colete e o barrete que até há poucos anos ainda era usado por pessoas mais velhas em algumas destas aldeias.[4][5]

A origem destes habitantes do distrito de Lisboa é discutível, sendo actualmente aceite que tiveram origem nas comunidades mouras que, saindo da cidade de Lisboa para as zonas rurais após a Reconquista Cristã (1147) por D. Afonso Henriques, se dedicaram à agricultura e pequeno comércio. Actualmente a região saloia está bastante descaracterizada, tendo alguns concelhos deixado a ruralidade do passado tornando-se zonas urbanas, como Amadora, Odivelas e partes significativas de Loures, Sintra, Mafra e Torres Vedras. As tradições e formas de vida tradicionais perderam-se no passado recente e os actuais saloios (principalmente as novas gerações) em nada se distinguem dos lisboetas, nem dos habitantes de Oeiras e Cascais.
Automatically translated
Follow
Guilherme d'Almeida (Fraguial), has always dedicated himself to the Arts, with all the ideal bases for doing so, he trained as a profession, attended several Arts Schools, Atelier's, with great renowned Masters[...]

Guilherme d'Almeida (Fraguial), has always dedicated himself to the Arts, with all the ideal bases for doing so, he trained as a profession, attended several Arts Schools, Atelier's, with great renowned Masters and Art Teachers. He dedicated himself a lot to practical disciplines, however, without leaving aside the knowledge, which was necessary.
When he read the books he was supposed to read, he closed them, and entered the path created by him, always avoiding following the rules, and stopped believing in styles. Today he puts his creation in his works, very much based on geometry which he called "Miscellany/Fraguial". In his mental laboratory, he put together pieces of everything, from Kandinsky, Malevich, Mondrian, Braque, and even finishes (contours) from Miró, (but practicing "perfectionism") but Fraguial, is a great defender of intersectionism and wants to fight for its protectionism. He is a defender of good Art, he fights to present his pictorial message on the canvas, and not in the description of the work, with flowery words. He does not deny being an anti-global art painter. The Painter states:
For me....
Art has no limits, handcuffs or gags.
Hence I escape the logic of traumatizing reasoning.
A rational mind becomes closed to its development.
I struggle to enter the garden of poetry where there are no forbidden fruits.
Intuition guides me to walk the path of darkness of the unknowable.
It is in the acceptance of change that evolves.
A painter's humility lies in the silence of his works and not in the hoarseness of his screams!

See more from Fraguial

View all artworks
Acrylic on Canvas | 35.4x27.6 in
$3,597.37
$3,041.87
Acrylic on Canvas | 31.5x31.5 in
$3,041.87
Acrylic on Canvas | 47.2x39.4 in
$4,152.86
$3,597.37
Acrylic on Canvas | 27.6x19.7 in
$4,152.86
$3,597.37
Prints available

Artmajeur

Receive our newsletter for art lovers and collectors