Nise da Silveira defendia que a arte é uma necessidade. Sim, seja para criação ou apreciação. Aqui há confluência, visto que Renata começa a pintar ao perceber grande necessidade em expressar seus sentimentos, em sua procura por equilibro. Por certo foi além, desenvolvendo um trabalho que transcende meios racionalizáveis, exigindo o que não se explica, apesar de sua evidente técnica. Logo, há intenção, cuidado, formas intencionais, todavia, é latente o convite para que a obra navegue pelo livre sentir.
A relevância de Nise da Silveira na vida de Renata Kallahari não é acaso, conhecer o Museu de Imagens do Inconsciente foi fundamental para que a artista pulsasse seu criar. Autodidata, Renata traz a sensação de ter encontrado algo que procurava há muito tempo. Para o benefício coletivo, sua busca deu frutos. Ela esteve em uma publicação da revista ITALIAMIGA, além de já ter sido convidada para múltiplos eventos artísticos, sendo alguns: leilão na Galleria Balmain, em Londres; duas mostras na Oyster Art Gallery, galeria sediada no Paquistão; exposição no Museu Casa Portinari, em São Paulo; mostra International Island Country Artists em Isparta na Turquia; leilões da MN Ciência e Arte Ltda, em São Paulo, e da Bastos Leilões, no Rio de Janeiro E na exposição Consciência no Solar de Botafogo.