Pontos-chave
Da medicina à arte : Nicola De Maria obteve o diploma de medicina antes de se dedicar integralmente à pintura em 1977, marcando o início de sua carreira artística com um mural em Milão e a participação na Bienal de Paris.
Figura central da Transavanguardia : Ele é um dos principais artistas associados ao movimento Transavanguardia , um influente movimento artístico pós-moderno italiano definido pelo crítico Achille Bonito Oliva. Ao contrário de outros membros do grupo, De Maria privilegiava fortemente a abstração e a pintura imersiva.
Reconhecimento internacional : Seu trabalho foi apresentado em grandes eventos artísticos como a Documenta 7 (1982), diversas Bienais de Veneza (1980, 1988, 1990) e as bienais de São Paulo, Sydney e Roma.
Retrospectivas e prêmios : O trabalho de De Maria foi celebrado por meio de retrospectivas em instituições renomadas, incluindo a Kunsthalle Basel, a Kunsthaus Zurich, o Stedelijk Van Abbemuseum, o Museu Seibu em Tóquio e a Galleria Civica em Turim.
Abordagem artística única : conhecido por suas “pinturas espaciais”, De Maria estende suas composições além da tela para se envolver com o espaço arquitetônico, criando ambientes imersivos e poéticos que misturam cor, abstração e lirismo.
Nicola De Maria, nascido em 6 de dezembro de 1954 em Foglianise, Itália, é um artista italiano radicado em Turim. Ele é mais conhecido por suas pinturas abstratas e figurativas, frequentemente descritas como vibrantes e poéticas.
Da Medicina à Maestria: Nicola De Maria e o Poder Poético da Transvanguardia
Nicola De Maria inicialmente seguiu carreira na medicina, obtendo um mestrado. No entanto, em 1977, voltou-se para a arte, criando seu primeiro mural em Milão e participando da Bienal de Paris no mesmo ano.
De Maria está intimamente ligado à Transavanguardia, movimento artístico italiano definido e promovido pelo crítico Achille Bonito Oliva, que o apresentou durante a seção "Aperto 80" da 39ª Bienal de Veneza, em 1980. Esse movimento incluiu figuras proeminentes como Sandro Chia, Francesco Clemente, Enzo Cucchi, Nino Longobardi, Luigi Ontani e Mimmo Paladino. Ao contrário de muitos de seus pares, De Maria privilegiava a abstração e um estilo pictórico que frequentemente se estendia para além da tela, inscrevendo-se diretamente no espaço circundante.
Baseado em Turim, De Maria expôs em prestigiados eventos internacionais, incluindo a Bienal de Veneza (1980, 1988, 1990), a Documenta 7 em Kassel (1982), a Bienal de São Paulo (1981), a Bienal de Sydney (1982) e a Quadrienal de Roma (2005, 2012).
O seu trabalho foi objecto de retrospectivas em diversas instituições de referência, incluindo o Museum Haus Lange em Krefeld (1983), o Kunsthalle Basel (1983), o Kunsthaus Zurich (1985), o Stedelijk Van Abbemuseum em Eindhoven (1985), o Seibu Museum of Modern Art em Tóquio (1988), o Musée des Beaux-Arts em Nîmes (1994), o Kunstverein Ludwigsburg (1994), a Coleção Nacional de Arte de Liechtenstein em Vaduz (1998), o Museu de Arte Contemporânea de Roma (2004), o Museu Pecci em Prato (2012) e a Galleria Civica d'Arte Moderna e Contemporanea em Torino (2013). Também participou de grandes retrospectivas sobre a Transavanguardia no Castello di Rivoli em 2002 e no Palazzo Reale de Milão em 2011.
Além da Web: Exposições Globais de Nicola De Maria
A carreira artística de Nicola De Maria foi marcada por significativo reconhecimento internacional. Em 1982, seu trabalho foi apresentado na Documenta 7 em Kassel, Alemanha, uma das mais prestigiadas exposições de arte contemporânea do mundo.
Retornou à Bienal de Veneza em 1990, onde apresentou cinco "Pinturas Espaciais" de grande porte no Pavilhão Italiano. Esta exposição, com curadoria dos renomados críticos de arte Laura Cherubini, Flaminio Gualdoni e Lea Vergine, destaca o papel de De Maria no desenvolvimento da arte italiana contemporânea.
Em 2013, uma grande retrospectiva intitulada "A Loucura que Chega" foi realizada na Galeria Cívica de Arte Moderna e Contemporânea de Turim. Com curadoria de Danilo Eccher, a exposição ofereceu uma exploração aprofundada da obra lírica e imersiva de De Maria e sua evolução ao longo das décadas.
Perguntas frequentes
P1: Que tipo de arte Nicola De Maria cria?
R: Ele cria pinturas abstratas e figurativas, reconhecidas por suas cores vibrantes e qualidade poética e lírica. Suas obras frequentemente transcendem os limites tradicionais da tela para criar composições espaciais imersivas.
Q2: Nicola De Maria sempre foi um artista?
R: Não, ele primeiro estudou medicina e obteve um mestrado antes de se dedicar integralmente à arte em 1977.
Q3: O que é a Transavanguardia e como De Maria está envolvida?
R: Transavanguardia é um movimento artístico pós-moderno italiano do final da década de 1970 que enfatizava a emoção, o simbolismo e o retorno à pintura figurativa. De Maria é uma de suas principais figuras, com interesse particular pela abstração.
Q4: Onde seu trabalho foi exibido?
R: Sua arte foi exibida em eventos e instituições de prestígio no mundo todo, incluindo a Bienal de Veneza, a Documenta, as Bienais de São Paulo e Sydney, além de grandes museus da Europa e do Japão.
Q5: O que é uma “pintura espacial”?
R: É um termo usado para descrever as obras de grande escala de De Maria que abrangem paredes e espaços arquitetônicos, criando experiências imersivas que transformam seus ambientes.