Adicionado dia 5 de dez. de 2017
"Uma certa criação passou a assumir-se como autêntica, persistente, acima de tudo, imparcial.
Ela possuía-se para não possuir ninguém no futuro. Consumiu-se como inesgotável, sabendo que seria irreversível. Mas era inútil.
Usada e substituída, nunca aplaudiu, muito menos pensou.
Mas surgiu, criou e foi criada, portanto, para criar para construir o dia a dia e superar-se a si mesma.
Mas a sua mestre deixou-a apenas como criação, aprendiz de tempo e passagem terrena, assim como algo concreto, nunca como algo da mente. Algo que consideraria o subconsciente como uma solução ".
Por Paula Teixeira