Adicionado dia 5 de abr. de 2009
Para mim, enquanto produtor de Arte, nada há de mais angustiante do que o confronto com uma tela em branco um pedaço de barro amorfo, ou muito simplesmente uma pedra em bruto; cada um deles representa uma nova e "perigosa" aventura, mas muito aliciante.
Tenho medo de me lançar nele, pois nunca sei por onde vou começar...nem tão pouco como irá acabar.
Mas é através dessa emocionante aventura, chamada Arte, que o ser humano pode exprimir, com todo o vigor emanente da sua razão do seu trabalho e do seu sentir, as suas concepções, alegrias ou tormentos, transmitindo em diálogo intenso com a matéria, precisamente o que sente, não o que alguém lhe sugere que sinta, por intermédio de pressões de qualquer índole, inclusíve de moda, impedindo-o de obdecer à voz interior que lhe ordena com autoridade fruto do conhecimento e das experiências vividas, o caminho a seguir, procurando em cada sobressalto descobrir novas formas de sentir e de expressar todo o seu ideal estético, tentando alcançar o Belo e o verdadeiramente sublime.
A meta para um artista é o Universal, é o Infinito.