Le Mariage Collectif (2018) Pintura por Aurélie Quentin
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Obras de arte originais
Pintura,
Óleo
em Tela de linho
- Dimensões Altura 38,2in, Largura 51,2in
- Moldura Esta obra está enquadrada
- Categorias Figurativo
Une Peinture / Un Son : Jean Pierre Mirouze - Sexopolis - Album: Le Mariage Collectif
Portrait of two friends drinking whisky, sitting on Creole armchairs in front of Tapestry in purple velvet and on carpets in synthetic zebra. signed lower right.
A Painting / A Sound: Jean Pierre Mirouze - Sexopolis - Album: The Collective Marriage
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Aurélie Quentin, uma artista francesa com raízes italianas e russas, nasceu em 1984 e passou os seus anos de formação na ilha tropical de La Réunion, perto da África do Sul. Depois de se formar em Arquitetura em Paris, redirecionou a sua expressão criativa para a pintura, nomeadamente utilizando grandes retratos figurativos como tela. O meio escolhido por Aurélie Quentin, a pintura a óleo, torna-se um canal para retratar uma juventude rebelde e diversificada em cenários urbanos e muitas vezes tropicais.
Seu trabalho é enriquecido pelo caleidoscópio vibrante de cores tropicais, pela intensidade crua da luz e pelas nuances delicadas que ela traz à tona. A arte de Quentin capta a essência da vida cotidiana, apresentando momentos de lazer elevados e imortalizados na tela. Nas suas composições há uma incongruência subtil – um comentário crítico sobre a padronização do gosto.
Aurélie Quentin seleciona deliberadamente modelos que personificam o multirracialismo, considerando-o o epítome da beleza humana, uma característica abundantemente presente na Ilha da Reunião. Seus temas, ambientados em cenas da “vida cotidiana”, emanam um sentimento de autoconsciência, dialogando com o observador. As suas atitudes exalam um toque de desdém e irreverência, transmitindo uma sensação de viver o momento, livre de expectativas sociais. As poses indiferentes, embora potencialmente percebidas como provocativas, servem como uma homenagem ao conforto do momento presente, desafiando normas ultrapassadas de decência.
Na narrativa artística de Quentin, as suas personagens abraçam a arte de não fazer nada – um conceito outrora celebrado por filósofos ao longo da história, mas agora um tabu num mundo dominado pela produtividade. Suas pinturas servem como uma alegoria do lazer sem remorso, retratando uma juventude que desafia as pressões sociais e abraça a simplicidade da felicidade. Através das pinceladas, Quentin imortaliza um "estado de ser" que recupera a nobreza para os momentos de ociosidade - o mesmo momento que dá origem à atividade, à inovação e à criação, permitindo que os indivíduos se libertem das restrições de um dogma social produtivista.
Contemplar a obra de Aurélie Quentin convida o espectador a refletir sobre o direito ao lazer, o direito à leveza e o valor do “tempo perdido” num mundo consumido pelo movimento e pela produtividade constantes. A sua arte torna-se um manifesto visual, encorajando uma reconsideração da importância de abraçar momentos de repouso e reflexão na busca de uma existência mais plena.
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Nacionalidade:
REUNIÃO
- Data de nascimento : data desconhecida
- Domínios artísticos: Obras de artistas com valor artístico certificado, Obras de artistas profissionais,
- Grupos: Artistas Certificados Artista profissional Artistas Contemporâneos Da Reunião