Alceo Luiz De Costa Dcosta
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Reconhecimento
Biografia
-
Nacionalidade:
BRASIL
- Data de nascimento : 1959
- Domínios artísticos:
- Grupos: Artistas Contemporâneos Brasileiros
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O Olhar
A diferença entre ver e olhar é tanto uma distinção semântica que se torna importante em nossos sofisticados jogos de linguagem tomados da tarefa de compreender a condição humana – e, nela, especialmente as artes –, quanto um lugar comum de nossa experiência. Basta pensar um pouco e a diferença das palavras, uma diferença de significantes, pode revelar uma diferença em nossos gestos, ações e comportamentos. Nossa cultura visual é vasta e rica, entretanto, estamos submetidos a um mundo de imagens que muitas vezes não entendemos e, por isso, podemos dizer que vemos e não vemos, olhamos e não olhamos. O tema ver-olhar – antigo como a filosofia e a arte – torna- se cada vez mais fundamental no mundo das artes e estas o território por excelência de seu exercício. Mas se as artes nos ensinam a ver – olhar, é porque nos possibilitam camuflagens e ocultamentos. Só podemos ver quando aprendemos que algo não está à mostra e podemos sabê-lo. Portanto, para ver olhar, é preciso pensar.
Ver está implicado ao sentido físico da visão. Costumamos, todavia, usar a expressão olhar para afirmar uma outra complexidade do ver. Quando chamo alguém para olhar algo espero dele uma atenção estética, demorada e contemplativa, enquanto ao esperar que alguém veja algo, a expectativa se dirige à visualização, ainda que curiosa, sem que se espere dele o aspecto contemplativo. Ver é reto, olhar é sinuoso. Ver é sintético, olhar é analítico. Ver é imediato, olhar é mediado. A imediaticidade do ver torna-o um evento objetivo. Vê-se um fantasma, mas não se olha um fantasma. Vemos televisão, enquanto olhamos uma paisagem, uma pintura.
A lentidão é do olhar, a rapidez é própria ao ver. O olhar é feito de mediações próprias à temporalidade. Ele sempre se dá no tempo, mesmo que nos remeta a um além do tempo. Ver, todavia, não nos dá a medida de nenhuma temporalidade, tal o modo instantâneo com que o realizamos. Ver não nos faz pensar, ver nos choca ou nem sequer nos atinge. As mediações do olhar, por sua vez, colocam-no no registro do corpo: no olhar – ao olhar - vejo algo, mas já vitimado por tudo o que atrapalha minha atenção retirando-a da espécie sintética do ver e registrando- a num gesto analítico que me faz passear por entre estilhaços e fragmentos a compor – em algum momento – um todo. O olhar mostra que não é fácil ver e que é preciso ver, ainda que pareça impossível, pois no olhar o objeto visto aparece em seus estilhaços de ser e só com muito custo é que se recupera para ele a síntese que nos possibilita reconstruir o objeto. É como se depois de ver fosse necessário olhar, para então, novamente ver. Há, assim, uma dinâmica, um movimento - podemos dizer - um ritmo em um processo de olhar-ver. Ver e olhar se complementam, são dois movimentos do mesmo gesto que envolve sensibilidade e atenção.
O olhar diz-nos que não temos o objeto e, todavia, nos dispõe no esforço de reconstituí-lo. O olhar nos faz perder o objeto que visto parecia capturado. Para que reconstituí-lo? Para realmente captura-lo. Mas essa captura que se dá no olhar é dialética: perder e reencontrar são os momentos tensos no jogo da visão. Há, entretanto, ainda outro motivo para buscar reconstruir o objeto do olhar: para não perder além do objeto, eu mesmo, que nasço, como sujeito, do objeto que contemplo – construo enquanto contemplo. Olhar é também uma questão de sobrevivência. Ver, por sua vez, nos liberta de saber e pode nos libertar de ser. Se o olhar precisa do pensamento e ver abdica dele, podemos dizer que o sujeito que olha existe, enquanto que o sujeito que vê, não necessariamente existe. Penso, logo existo: olho, logo existo. Eis uma formulação para nosso problema.
Mas se não existo pelo ver, não estou implicado por ele nem à vida, nem à morte. Ver nos distancia da morte, olhar nos relaciona a ela. O saber que advém do olhar é sempre uma informação sobre a morte. A morte é a imagem. A imagem é, antes, a morte. Ver não me diz nada sobre a morte, é apenas um primeiro momento. Ver é um nascimento, é primeiro. O olhar é a ruminação do ver: sua experiência alongada no tempo e no espaço e que, por isso, nos instaura em outra consistência de ser. Por isso, nossa cultura hipervisual dirige-se ao avanço das tecnologias do ver, mas não do olhar. É natural que venhamos a desenvolver uma relação de mercadoria com os objetos visualizáveis e visíveis. O olhar implica, de sua parte, o invisível do objeto: a coisa. Ele nos lança na experiência metafísica. Desarvoranos a perspectiva, perturba-nos. Por isso o evitamos. Todavia, ainda que a mediação implicada no olhar faça dele um acontecimento esparso, pois o olhar exige que se passeie na imagem e esse passear na imagem traça a correspondência ao que não é visto, é o olhar que nos devolve ao objeto – mas não nos devolve o objeto - não sem antes dar-nos sua presença angustiada.
O olhar está, em se tratando do uso filosófico do conceito, ligado à contemplação, termo que usamos para traduzir a expressão Theorein, o ato do pensamento de teor contemplativo, ou seja, o pensar que se dá no gesto primeiro da atenção às coisas até a visão das idéias tal como se vê na filosofia platônica. Paul Valéry disse que uma obra de arte deveria nos ensinar que não vimos aquilo que vemos. Que ver é não ver. Dirá Lacan: ver é perder. Perder algo do objeto, algo do que contemplamos, por que jamais podemos contemplar o todo. O que se mostra só se mostra por que não o vemos. Neste processo está implicado o que podemos chamar o silêncio da visão: abrimo-nos à experiência do olhar no momento em que o objeto nos impede de ver. Uma obra de arte não nos deixa ver. Ela nos faz pensar. Então, olhamos para ela e vemos.

Local de Trabalho " Atelier"
Funcionário do Departamento de Cultura, atua como Instrutor de Oficinas de Cultura: desenho, escultura e pintura.
Nas horas vagas, trabalha em sua residência no endereço: Rua Gaspar Silveira Martins, 905 B. Verena, 96820000- Santa Cruz do Sul-RS

Curriculum Artístico
ALCEO LUIZ DE COSTA
Rua: Gaspar Silveira Martins,905
B. Verena
96820000- Santa Cruz Do Sul-RS
1984
-Exposição III Feira de Arte – Secretaria de Educação- Frederico Westphalen-RS- 10 à 20/11/84;
-1º Salão Pernambucano de humor- 01 à 08/09/84;
1989
-1º Salão Nacional de Artes Plásticas dos Correios – 20/07 à 29/10/89;
1990
-Pintura e Desenho CRT/Listel “Ligue-se nesta terra”;
1998
-II Concurso Arte em Selos – Correios, parceria Fundação Bienal de São Paulo (classificado a fazer parte do banco de Artistas para projetos)
1999
- Sextilha Selos – 99;
-0ficinas de Artes Plásticas (instrutor) Escola Estadual Tancredo de Almeida Neves- Teutônia - RS;
2000
-Exposição de esculturas- Unishoping- Lajeado – 01 à 15/11/00;
-Workshop- Pintando a Semana Farroupilha – 1ª edição- SMEC- Santa Cruz Do Sul- 11 à 20/09/00;
-Exposição Talentos da Terra- Centro de Cultura Jornalista Francisco José Frantz, comemoração 122º anos da Emancipação Político Administrativo de Santa Cruz do Sul - RS;
2001
-Oficinas atelier livre programa UNIART- UNISC- Santa Cruz Do Sul - RS;
-Exposição ENART- Encontro de Artes e Tradições Gaúchas- Santa Cruz Do Sul - RS;
-Folder Programa Afro- União pela paz- 10 à 20/11/2001;
-Concurso de Pinturas, comemoração 59º aniversário 8º BIL Itaibaté - Santa Cruz do Sul - RS;
-Workshop - Pintando a Semana Farroupilha- 2 edição- Smec- Santa Cruz do Sul - RS;
-Exposição – Talentos da Terra- Centro de Cultura, comemoração 123º anos de Emancipação Político Administrativo de Santa Cruz do Sul - RS;
2002
-Exposição Fundação Casa das Artes L’América Shopping Bento Gonçalves-RS;
-Painel e Folder – Fórum permanente da não violência;
-Exposição coletiva em homenagem ao Dia do Artista- SMEC Santa Cruz Do Sul - RS-07 à 12/05/2002;
-Exposição Regional SESI - Descobrindo Talentos – Santa Cruz do Sul- RS – 25 à 30/11/02;
-Workshop – Pintando a Semana Farroupilha, 3ª edição SMEC – Santa Cruz do Sul – RS;
-Exposição – Talentos da Terra, Centro de Cultura, comemoração 124 anos de Emancipação Político Administrativo de Santa Cruz do Sul – RS;
2003
-Exposição de Artes Plásticas – Desenho, edição 2003 – SESI – Descobrindo Talentos – Santa Cruz do Sul – RS;
-Workshop Oficina do Gaúcho, pintando a Semana Farroupilha, 4ª edição – 11 a 20/09/2003;
-Exposição de Artes Plásticas- SMEC – Centro de Cultura Jornalista Francisco José Frantz –Santa Cruz Do Sul – RS;
-Concurso Desenho Oficial Semana Farroupilha – Soldado Farrapo Herói anônimo – 11 à 20/09/2003;
-Exposição –Talentos da Terra – Centro de Cultura, comemoração 124 anos de Emancipação Político Administrativo de Santa Cruz do Sul - RS ;
2004
-Exposição Talentos da Terra – Centro de Cultura – em comemoração aos 125º anos da Emancipação Político Administrativo de Santa Cruz Do Sul – RS;
-Concurso – Desenho oficial da semana Farroupilha – Ideais Farroupilha- Santa Cruz Do Sul -RS – 10 à 20/09/2004;
-Monumento Escultura Pira da Pátria – Praça Siegfried Heuser – Santa Cruz Do Sul – RS;
2005
- Projeto Arte por uma Educação de Futuro – capacitação de Professores da rede Pública Municipal –oficinas de esculturas e desenho: Painéis, esculturas, visita a 5º Bienal de Mercosul;
2006
-Projeto escultura xadrez gigante, SMEC – Santa Cruz do Sul – RS;
