Medusa: abusada, amaldiçoada e degolada (2021) Картина - Vera Borges
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Подлинное произведение искусства (One Of A Kind)
Картина,
Акрил
на Доска МДФ
- Размеры Высота 19,7in, Ширина 27,6in
- Состояние картины Картина в идеальном состоянии
- Рама Эта работа не оформлена
- Категории Картины до 1 000 $ Изобразительное искусство Мифология
Ao ver Medusa como símbolo do feminismo eu fui analisar e ler esse mito do ponto de vista da filosofia e da psicologia. Trata-se da história de uma mulher bonita e inteligente que, junto com duas outras irmãs cuidavam do templo da Athena (deusa que vencera disputa com Poseidon para ser protetora da cidade de Atenas). Admirada e cortejada por muitos homens que iam visitar o templo, Medusa continuava virgem, como exigia-se, porém, Poseidon a assediou e usou seu poder para abusar da mesma no templo, provocando a ira de Athena (sabe-se que na mitologia grega os deuses desse panteão têm os mesmos vícios e virtudes humanas); porém, a deusa não se vingou em seu tio, pois é "da natureza do homem desejar e pegar o que deseja", cabe as mulheres evitar que isso aconteça (a culpa é das mulheres). Portanto, Medusa foi condenada por ter sido abusada e estuprada, a ter cobras na cabeça e transformar quem a olhasse nos olhos em pedra. Mesmo Medusa tendo buscado paz numa caverna escondida do Mediterrâneo, muitos tentaram tirar-lhe a vida para ter seus poderes. Até que Perseu, protegido por Athena, recebeu equipamentos suficientes pra tirar a vida de Medusa, cortando sua cabeça. Athena é o símbolo das mulheres que protegem os homens abusadores e condenam as mulheres. E, apesar deste mito estar muito distante temporalmente, o que vemos de lá pra cá é a repetição deste patriarcado misógino e feminicida; com a ausência de sororidade, pois muitas mulheres sabotam a luta das mulheres sendo coniventes e cúmplices do machismo que trae, mente, fere e mata outras mulheres todos os dias. Medusa é símbolo do feminismo por toda violência que sofreu por parte dos homens e mulheres, sem nenhum respeito ou proteção. Portanto, ter empatia e sororidade é fundamental na luta feminista.
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Vera Lúcia Borges, nasceu em Francisco Alves (PR) em 19 de julho de 1972. Passou a infância na zona rural, de sítio em sítio, com sua família (pais e 6 irmãos). Vida difícil de muitas privações, lutou para se formar em FILOSOFIA em 1999. Desde 2020, na pandemia, se dedicou a estudar Artes Visuais e arteterapia, pela Universidade Anhembi Morumbi e USP, respectivamente, tentando se aprofundar nas implicações da arte em sua vida, uma arte visceral e autobiográfica. Hoje, com 23 anos de docência em escolas pública, de maneira paralela e autodidata, produz arte como terapia, catarse, fuga e salvação. É mãe de ninho vazio de um casal de filhos (Pedro e Ana), está sempre se reinventando e sobrevivendo a barbárie do mundo. Já participou de exposições coletivas e individuais em Londrina (PR), Ribeirão Preto (SP) e São Carlos (SP). Seu ateliê se mistura com sua rotina, onde pinta o que sente, escreve o que pinta e sente, dança o que sente e sente sempre muito, tudo se faz sempre muito intenso e dói. Cada obra é a representação das suas histórias vividas e lembradas, inventadas e recriadas pelas histórias contadas pelo outros sobre si. Não tem como ser uma pessoas sem se desprender da construção de pessoas estranhas às suas necessidades. Tudo que é pintado passa pela catarse e pela crítica de seu olhar filosófico. Sinto, logo penso que existo, mas essa existência me incomoda quando é inautêntica dos meus afetos e pulsões, é difícil viver a arte e de arte, num mundo cujo preço é se transformar no objeto do outro. Mas, a arte acalenta e transforma a dor em oxigênio, a angústia pode deixar respirar e esperar por mais um dia. No fim o que se deseja é espaço para produzir vida em abundância para todas as pessoas.
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Национальность:
БРАЗИЛИЯ
- Дата рождения : 1972
- Художественные домены:
- Группы: Современные Бразильские Художники
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