Mel Ferreira

-feira, 11 de Outubro de 2007
Exposição de pintura de Mel Ferreira




Exposição de pintura de Mel Ferreira




De 15 de Outubro a 11 de Novembro no Espaço J podes desfrutar da exposição intitulada:

"O Surreal e outra coisa qualquer (Retrospectiva)"



Maria Eduarda Lopes Ferreira, nasceu em Lisboa, no ano de 1971 vivendo actualmente no Barreiro.



A sua incursão pela arte começou aos 29 anos de idade como auto didacta. Mais tarde, desenvolve o seu trabalho ingressando na Sociedade Nacional de Belas Artes onde tirou o curso de pintura.



Mel Ferreira conta já com algumas exposições individuais e colectivas.

EXPOSIÇÃO DE PINTURA DE MEL FERREIRA

De 15 de Outubro a 10 de Novembro

O Espaço J, no Barreiro, vai acolher, de 15 de Outubro a 10 de Novembro, uma exposição de pintura de Mel Ferreira, intitulada “O Surreal e outra coisa qualquer” (Retrospectiva).

Maria Eduarda Lopes Ferreira nasceu em 1971, em Lisboa. A sua incursão pela arte começou aos 29 anos como autodidacta. Mais tarde, desenvolveu o seu trabalho ingressando na Sociedade Nacional de Belas Artes, onde tirou o curso de pintura.
Mel Ferreira vive no Barreiro e conta, já, com algumas exposições individuais e colectivas no seu currículo.

A exposição estará patente ao público de segunda a quinta-feira, das 15h00 às 00h00. Sexta-feira e sábado, das 15h00 às 19h00. O Espaço J – Gabinete da Juventude encontra-se na Rua Dr. António José de Almeida, nº 69, 2830 Barreiro. Contacto: 21 207 97 76.

Espaço J, no Barreiro, vai acolher a partir de hoje, 15 de Outubro, até 11 de Novembro, uma exposição de pintura de Mel Ferreira, intitulada “O Surreal e ...
tag/pintura - 56k - Em cache - Páginas semelhantes

reportagem

No Barreiro – Galerias do Centro Comercial Fórum
Exposição “O Surreal e outra coisa qualquer (Retrospectiva) ” de Mel Ferreira

Na loja 29 do Centro Comercial Fórum, Eduarda Ferreira expõe treze quadros, numa mostra que é uma retrospectiva que se divide em dois momentos: até 2005 e depois de 2005 e que a pintora diz reflectir o seu trajecto artístico. Se até 2005, caracteriza os seus quadros como pinturas mais clássicas, na linha do surrealismo, em tela, o que chama de “pintura de pincel e tinta”, no período após 2005 revela a sua vontade de criar algo seu, uma pintura onde o realismo e o movimento são elementos de um jogo de espelhos, no qual a pintura se sustenta.

Eduarda Ferreira nasceu em Lisboa em 1971, tendo vindo para o Barreiro logo quatro anos mais tarde, quanto às lides artísticas da pintura começou como autodidacta aos 29 anos. E porque os seus trabalhos, na altura, já suscitavam alguns elogios dos amigos, esse incentivo levou-a a procurar uma formação “mais à seria”, como comenta, ingressando no curso de pintura na Sociedade Nacional de Belas Artes em 2002. O que diz ter funcionado também como terapia, pois numa altura em que esteve de baixa médica, foi a própria médica que a aconselhou a fazer uma coisa que sempre gostasse de fazer. E assim foi. Aliás, comenta que foi inclusivamente numa montra de uma loja do Centro Comercial Fórum que viu as telas e os pincéis, na companhia de uma amiga que comentou: “Tu não dizias que quando fosses grande querias ser pintora?”. E dois meses depois já estava a expor na Fábrica do Gelo, “e vendi logo um quadro”, sublinha. Depois disso seguiu-se um trajecto com várias exposições e mostras por diversos pontos do país, desde no Barreiro, Lisboa, Foz do Arelho ou Algarve.

“Pintura Interactiva” onde o realismo e o movimento se conjugam

Se de início, e pela formação que teve, se dedicou a uma pintura mais clássica, ao que refere “há milhares de pintores muito melhores do que eu nessa técnica e mesmo que tivesse um rasgo de inovação, não estava a inovar”, em si revolvia-se uma vontade, de ir mais além, de inovar, de criar algo seu. Ao frequentar outras exposições via aspectos que lhe agradavam “mas tinham sempre fotografia” e isso achava que já era fugir à pintura. Procurava algo que focasse simultaneamente o realismo e o movimento mas onde a pintura se sustentasse a si mesma e, num momento de inspiração, assim se revelou a ideia: “e lembrei-me dos espelhos”. Ao que explica: “o que é reflectido no espelho é realismo e se o que estiver em frente do espelho se mexer, provoca movimento”.

“Se me colocar em frente a um dos espelhos pode ser um auto-retrato”

Para compor as obras que retratam o período após 2005, diz ter usado cores primárias e complementares, cartão telado e ripas de balsa com o intuito de criar “harmonias e contrastes sobre o que é reflectido”. Assim o jogo entre o azul ciano, o magenta e o amarelo primário conjugam-se com a originalidade da inclusão de espelhos. Quanto a títulos adverte que não existem e que essa foi uma decisão deliberada, ao que explica: “porque o título pode mudar, consoante a imagem que é reflectida nos espelhos”, acrescentando: “se me colocar em frente a um dos espelhos, pode ser um auto-retrato”. E daí chamar a estas obras de “pintura interactiva”.
“Se pudesse, dedicava-me só à pintura”

Sempre conciliou a vertente artística com outros trabalhos, quer nos seguros, quer enquanto comercial da área da cosmética e imobiliária, ao que comenta: “No nosso país é muito difícil viver-se só da pintura”, mas logo acrescenta: “se pudesse, dedicava-me só à pintura”. Agora quanto aos preços dos quadros, diz ter “para todas as bolsas”, variando entre os 290 e 1100 euros. E em relação à receptividade do público, considera ser muito positiva, comentando: “Tenho um livro de actas onde as pessoas podem deixar mensagens e nele posso ler já muitos elogios”.

A 29 de Setembro vai estar presente na iniciativa Parques Vivos

Em relação à galeria de arte do Centro Comercial Fórum, considera ser um “grande passo” na divulgação dos artistas locais. Divulgação que é sempre importante para qualquer artista. E falando de divulgação, refere que a 29 de Setembro vai estar presente na iniciativa Parques Vivos, da Câmara Municipal do Barreiro, no Jardim dos Franceses com uma obra sua e portfólio. Para Outubro também já tem agendada uma exposição no Espaço J, no âmbito da pintura interactiva e em Dezembro volta ao espaço da Galeria do Centro Comercial Fórum, mas desta vez para um exposição colectiva.

“Portanto não há desculpa para não vir”

Agora quanto à sua exposição individual, “O Surreal e outra coisa qualquer (Retrospectiva)”, que está patente de dia 17 de Agosto a 11 de Setembro, num horário de segunda-feira a domingo, das 10h às 23h, deixa o recado: “portanto não há desculpa para não vir”. Uma exposição onde se pode ver o trajecto do seu trabalho, de um lado o surreal e, do outro, as cores e os espelhos que se conjugam e onde o movimento dos corpos se reflecte nas telas, com a assinatura de Mel (Ferreira).

Andreia Lopes Gonçalves

21.8.2007 - 20:15

reportagem

--------------------------------------------------------------------------------

No Barreiro – Galerias do Centro Comercial Fórum
Exposição “O Surreal e outra coisa qualquer (Retrospectiva) ” de Mel Ferreira

Na loja 29 do Centro Comercial Fórum, Eduarda Ferreira expõe treze quadros, numa mostra que é uma retrospectiva que se divide em dois momentos: até 2005 e depois de 2005 e que a pintora diz reflectir o seu trajecto artístico. Se até 2005, caracteriza os seus quadros como pinturas mais clássicas, na linha do surrealismo, em tela, o que chama de “pintura de pincel e tinta”, no período após 2005 revela a sua vontade de criar algo seu, uma pintura onde o realismo e o movimento são elementos de um jogo de espelhos, no qual a pintura se sustenta.


Eduarda Ferreira nasceu em Lisboa em 1971, tendo vindo para o Barreiro logo quatro anos mais tarde, quanto às lides artísticas da pintura começou como autodidacta aos 29 anos. E porque os seus trabalhos, na altura, já suscitavam alguns elogios dos amigos, esse incentivo levou-a a procurar uma formação “mais à seria”, como comenta, ingressando no curso de pintura na Sociedade Nacional de Belas Artes em 2002. O que diz ter funcionado também como terapia, pois numa altura em que esteve de baixa médica, foi a própria médica que a aconselhou a fazer uma coisa que sempre gostasse de fazer. E assim foi. Aliás, comenta que foi inclusivamente numa montra de uma loja do Centro Comercial Fórum que viu as telas e os pincéis, na companhia de uma amiga que comentou: “Tu não dizias que quando fosses grande querias ser pintora?”. E dois meses depois já estava a expor na Fábrica do Gelo, “e vendi logo um quadro”, sublinha. Depois disso seguiu-se um trajecto com várias exposições e mostras por diversos pontos do país, desde no Barreiro, Lisboa, Foz do Arelho ou Algarve.

“Pintura Interactiva” onde o realismo e o movimento se conjugam

Se de início, e pela formação que teve, se dedicou a uma pintura mais clássica, ao que refere “há milhares de pintores muito melhores do que eu nessa técnica e mesmo que tivesse um rasgo de inovação, não estava a inovar”, em si revolvia-se uma vontade, de ir mais além, de inovar, de criar algo seu. Ao frequentar outras exposições via aspectos que lhe agradavam “mas tinham sempre fotografia” e isso achava que já era fugir à pintura. Procurava algo que focasse simultaneamente o realismo e o movimento mas onde a pintura se sustentasse a si mesma e, num momento de inspiração, assim se revelou a ideia: “e lembrei-me dos espelhos”. Ao que explica: “o que é reflectido no espelho é realismo e se o que estiver em frente do espelho se mexer, provoca movimento”.

“Se me colocar em frente a um dos espelhos pode ser um auto-retrato”

Para compor as obras que retratam o período após 2005, diz ter usado cores primárias e complementares, cartão telado e ripas de balsa com o intuito de criar “harmonias e contrastes sobre o que é reflectido”. Assim o jogo entre o azul ciano, o magenta e o amarelo primário conjugam-se com a originalidade da inclusão de espelhos. Quanto a títulos adverte que não existem e que essa foi uma decisão deliberada, ao que explica: “porque o título pode mudar, consoante a imagem que é reflectida nos espelhos”, acrescentando: “se me colocar em frente a um dos espelhos, pode ser um auto-retrato”. E daí chamar a estas obras de “pintura interactiva”.
“Se pudesse, dedicava-me só à pintura”

Sempre conciliou a vertente artística com outros trabalhos, quer nos seguros, quer enquanto comercial da área da cosmética e imobiliária, ao que comenta: “No nosso país é muito difícil viver-se só da pintura”, mas logo acrescenta: “se pudesse, dedicava-me só à pintura”. Agora quanto aos preços dos quadros, diz ter “para todas as bolsas”, variando entre os 290 e 1100 euros. E em relação à receptividade do público, considera ser muito positiva, comentando: “Tenho um livro de actas onde as pessoas podem deixar mensagens e nele posso ler já muitos elogios”.

A 29 de Setembro vai estar presente na iniciativa Parques Vivos

Em relação à galeria de arte do Centro Comercial Fórum, considera ser um “grande passo” na divulgação dos artistas locais. Divulgação que é sempre importante para qualquer artista. E falando de divulgação, refere que a 29 de Setembro vai estar presente na iniciativa Parques Vivos, da Câmara Municipal do Barreiro, no Jardim dos Franceses com uma obra sua e portfólio. Para Outubro também já tem agendada uma exposição no Espaço J, no âmbito da pintura interactiva e em Dezembro volta ao espaço da Galeria do Centro Comercial Fórum, mas desta vez para um exposição colectiva.

“Portanto não há desculpa para não vir”

Agora quanto à sua exposição individual, “O Surreal e outra coisa qualquer (Retrospectiva)”, que está patente de dia 17 de Agosto a 11 de Setembro, num horário de segunda-feira a domingo, das 10h às 23h, deixa o recado: “portanto não há desculpa para não vir”. Uma exposição onde se pode ver o trajecto do seu trabalho, de um lado o surreal e, do outro, as cores e os espelhos que se conjugam e onde o movimento dos corpos se reflecte nas telas, com a assinatura de Mel (Ferreira).

Andreia Lopes Gonçalves

Rostos


21 - 8 - 2007
20:15

Espelhos reflectem alegria e movimento
Em exposição retrospectiva

Ana Lourenço Monteiro | 22-08-2007
O mais recente espaço que faz parte da Galeria Fórum abriu portas, no passado dia 17, à pintura de Maria Eduarda Lopes Ferreira. A exposição sobre “O Surreal e outra coisa qualquer” retrata uma retrospectiva dos trabalhos da artista, que vão desde a pintura clássica a “quadros que ainda ninguém fez”.



Com quadros mais antigos e outros mais recentes, Maria Eduarda Lopes Ferreira faz uma retrospectiva das suas obras em pintura, desde que começou a pintar aos 29 anos como autodidacta. Embora exponha pintura mais clássica, Mel Ferreira, como assina, apenas apresenta estes quadros ao público para demonstrar como nem sempre se dedicou ao seu estilo preferido: os espelhos inseridos na pintura. “Ultimamente só faço exposições de trabalhos deste género e as pessoas perguntavam-me se sempre tinha pintado assim e nem sempre assim foi”, comenta Mel Ferreira.



“Entediada” pela pintura clássica de tela e pincel, a artista decidiu fazer “algo diferente” por necessidade de “inovar e, ao mesmo tempo, expor uma pintura alegre, dinâmica, diferente e contemporânea”. “Cheguei a um certo ponto que a pintura clássica começou a entediar-me porque há por aí gente muito boa e por fim não fazia nada de diferente”, frisa Mel Ferreira.



Ao considerar que “não há nada mais real do que aquilo que é representado nos espelhos”, a pintora encara os espelhos que utiliza nas suas obras como “o suporte para o movimento e para o realismo, que normalmente só são obtidos com fotografia e com vídeo”. Com quadros cujo êxito está no equilíbrio transmitido entre os seus vários elementos, Mel Ferreira tem a “pretensão” que “ainda ninguém fez isto”, embora “não deixe de ser pintura”.



Impulsionada pelo sucesso que teve desde início com as suas exposições, a artista, que detém o curso de Pintura pela Sociedade Nacional de Belas Artes, afirma que as vendas têm corrido bem, até porque os preços variam desde os mais baratos aos mais caros. Os trabalhos de Mel Ferreira vão estar em exposição até 11 de Setembro, no Centro Comercial Fórum, de segunda-feira a domingo, das 14h30 às 19 horas.

nasceu a 4 de Setembro de 1971 em Lisboa, começou a pintar como autodidacta aos 29 anos. Vindo a frequentar mais tarde o curso de pintura, na Sociedade Nacional de Belas Artes em Lisboa. Conta com várias exposições em espaços comerciais, associações culturais e galerias desde 2001.

está patente na associação cultural sopas & letras, sita na rua Futebol clube Barreirense, 21 no Barreiro.
até ao final de Fevereiro 2007