Yancho Sabev: Fiquei cativado pela beleza multifacetada do mundo

Yancho Sabev: Fiquei cativado pela beleza multifacetada do mundo

Olimpia Gaia Martinelli | 21 de jan. de 2025 16 minutos lidos 2 comentários
 

"Minha jornada começou como uma resposta à poesia silenciosa do mundo, desencadeada por momentos fugazes e as emoções infinitas que eles carregavam. Foi na relação de luz e sombra, na interação de cores e contrastes, espero, que encontrei os meios de transcrever o intangível em expressões tangíveis de beleza e significado."


O que te inspirou a criar arte e se tornar um artista? (eventos, sentimentos, experiências...)

Provavelmente porque minha educação e busca pessoal estão profundamente relacionadas à filosofia e à estética zen, o início da minha jornada artística foi imbuído do profundo reconhecimento de que a arte serve como um método para a transcendência, um portal através do qual navegamos nas complexidades da experiência humana. Fui inspirado pela percepção de que, dentro do meio da fotografia, eu poderia capturar não apenas o mundo visível, mas as emoções inefáveis, os momentos efêmeros que muitas vezes escapam à expressão verbal.

Minha jornada começou como uma resposta à poesia silenciosa do mundo, desencadeada por momentos fugazes e as emoções infinitas que eles carregavam. Foi na relação de luz e sombra, na interação de cores e contrastes, espero, que encontrei os meios de transcrever o intangível em expressões tangíveis de beleza e significado.

Qual é sua formação artística, as técnicas e os temas que você experimentou até agora?

Desde o início, aceitei a noção de que a criatividade não conhece limites, e minha arte tem sido uma prova evolutiva dessa crença.

No campo da fotografia, aventurei-me em várias técnicas e estilos, desde a elegância atemporal da fotografia em preto e branco até o mundo vibrante e envolvente das cores.

Em relação aos assuntos, fiquei cativado pela beleza multifacetada do mundo. Atravessei as intrincadas paisagens urbanas, capturando o pulso de cidades movimentadas, enquanto também encontrava serenidade na quietude da grandeza da natureza. O retrato, com sua capacidade de iluminar as profundezas do espírito humano, tem sido uma musa constante, assim como a fotografia abstrata, onde me deleito com as qualidades etéreas da forma, cor e luz.

Minha jornada artística, no entanto, se estende além do mero aspecto técnico e temático. Ela se aprofunda no filosófico e metafísico, explorando a interação entre realidade e percepção, aprofundando-se no mundo enigmático da fotografia abstrata e minimalista, onde a imagem se torna um veículo para transmitir ideias e emoções, em vez de meros registros visuais.

Quais são os 3 aspectos que diferenciam você de outros artistas, tornando seu trabalho único?

Distinguir-se como artista é um esforço perigoso, pois o mundo da arte está repleto de talentos excepcionais. No entanto, acredito que há três aspectos que diferenciam meu trabalho e o tornam único:

Estética Zen: Essa característica distinta imbui minhas criações com ênfase na simplicidade, equilíbrio e harmonia. É uma qualidade única que traz uma sensação de calma meditativa e uma conexão íntima com o mundo, diferenciando meu trabalho dos outros.

Narrativas Poéticas: Considero minha fotografia uma forma de poesia visual. Cada imagem que crio é uma estrofe, um momento, um verso, capturando a cadência da vida e a dissonância harmoniosa da existência. Seja por meio do jogo de luz e sombra ou da ressonância das cores, minhas fotografias se desdobram como versos, convidando os espectadores a explorar as dimensões líricas da vida.

Ressonância Emocional: Eu me esforço para criar arte que transcenda o visual para tocar o núcleo emocional do público. Por meio da interação de luz, composição e assunto, acredito que meu trabalho tem o potencial de evocar um amplo espectro de emoções, promovendo uma conexão profunda entre o espectador e a imagem.

Essas três facetas moldam coletivamente minha identidade artística, marcando meu trabalho como uma convergência de curiosidade intelectual, narrativas poéticas, ressonância emocional e uma abordagem multidisciplinar. Por meio dessa mistura única, aspiro provocar contemplação, evocar sentimento e oferecer uma experiência artística multidimensional que diferencia meu trabalho no cenário em constante evolução da arte e da fotografia.

De onde vem sua inspiração?

Minha fonte de inspiração está relacionada aos próximos aspectos.

Elegância da Natureza: A natura tem sido uma musa perene para mim. Da serenidade de uma floresta enevoada ao amanhecer à grandeza tumultuada de uma tempestade, encontro inspiração profunda na beleza atemporal da natureza e seus ciclos incessantes.
Experiência Humana: O mundo das emoções, histórias e experiências humanas é uma fonte inesgotável de inspiração. Cada rosto que fotografo, cada história de vida que encontro se conecta com minha fonte de energia criativa. Capturar a essência da condição humana é um tema duradouro em meu trabalho, pois busco desvendar os fios universais que nos unem.

Zen: Minha inspiração artística está profundamente enraizada na profunda simplicidade e atenção plena da estética e filosofia Zen. A maneira Zen de perceber o mundo ao nosso redor influencia cada faceta do meu trabalho, adicionando uma delicada profundidade intelectual. Procuro capturar a beleza do momento presente, permitindo que os espectadores se envolvam com a calma, clareza e profundidade que os ensinamentos Zen inspiram. Essa influência infunde minha arte com uma serenidade única, convidando os espectadores a contemplar o mundo por meio de uma abordagem semelhante à Zen, onde cada fotografia é um vislumbre meditativo da essência da existência.

Exploração Interdisciplinar: Acredito firmemente no poder da exploração interdisciplinar. Música, cinema e outras formas de arte não são reinos separados, mas sim paisagens contíguas que se cruzam com a fotografia. Inspirando-me nesses campos diversos, pretendo me libertar das fronteiras artísticas tradicionais e forjar novas conexões que enriqueçam meu trabalho.

Qual é sua abordagem artística? Quais visões, sensações ou sentimentos você quer evocar no espectador?

Minha abordagem artística é uma amálgama de investigação filosófica, estética Zen e o desejo de evocar respostas profundas no espectador. Meu objetivo é criar uma narrativa visual que transcenda o ordinário e mergulhe no extraordinário.

Minha visão primária é convidar os espectadores a um estado de contemplação e atenção plena. Procuro despertar neles um senso de serenidade e admiração, muito parecido com os sentimentos que surgem durante momentos de experiência Zen. Por meio da composição, iluminação e assunto, eu me esforço para capturar a beleza do momento presente, enfatizando a harmonia da simplicidade e profundidade.

Quero que meu trabalho evoque uma gama de emoções, da tranquilidade de um momento tranquilo na natureza às profundezas da introspecção que a filosofia inspira. Cada fotografia é um portal para uma experiência única, provocando os espectadores a explorar suas próprias percepções, emoções e tendências contemplativas. Meu objetivo é criar um espaço artístico onde os espectadores possam se perder na imagem e, ao fazê-lo, se encontrarem novamente.

Qual é o processo de criação de suas obras? Espontâneo ou com um longo processo preparatório (técnico, inspiração em clássicos da arte ou outros)?

Meu processo criativo é um equilíbrio delicado entre espontaneidade e preparação cuidadosa, uma dança que harmoniza o efêmero com o meticuloso. Ele se baseia tanto no princípio Zen de estar presente no momento quanto na reverência pelos clássicos da arte.

A centelha inicial de inspiração geralmente surge espontaneamente, seja um jogo etéreo de luz em uma rua da cidade ou a serenidade de uma paisagem natural. Nesses momentos, capturo o que chamo de "inspiração crua" com espontaneidade, permitindo que a beleza do momento me guie.

No entanto, essa captura espontânea é apenas o começo. A verdadeira alquimia ocorre durante o processo de pós-produção, onde eu tiro de uma sólida base de conhecimento técnico e meu entendimento de história da arte. Posso encontrar inspiração na arte clássica ou contemporânea, cinematografia ou filosofia que se presta à transformação da imagem bruta em uma obra de arte finalizada, onde presto atenção a cada detalhe, da composição ao equilíbrio de cores.

Você usa alguma técnica de trabalho específica? Se sim, pode explicá-la?

Certamente, eu emprego uma técnica de trabalho distinta que se inspira tanto nas tradições artísticas quanto na fotografia contemporânea. Minha abordagem pode ser caracterizada como uma síntese de múltiplas técnicas e princípios. Permita-me elaborar:

Atenção plena observacional: Central para minha técnica é a prática da atenção plena observacional, influenciada pela filosofia Zen. Antes mesmo de pegar minha câmera, eu mergulho no momento presente, observando meus arredores com plena consciência. Essa atenção plena me ajuda a sintonizar as nuances sutis do mundo e perceber suas camadas mais profundas, muitas vezes escondidas da observação casual.

Composição e Enquadramento: Uma vez conectado com o momento, utilizo princípios clássicos de composição, como a regra dos terços, linhas principais e equilíbrio, para criar um enquadramento visualmente envolvente. A composição é uma pedra angular da minha técnica, pois me permite guiar o olhar do observador e evocar emoções e sensações específicas.

Luz e Sombra: Também presto atenção meticulosa à interação de luz e sombra. A luz, com sua capacidade de revelar e ocultar, é um elemento fundamental no meu trabalho. Ela pode acentuar a textura, enfatizar a profundidade e definir o clima. Muitas vezes experimento diferentes condições de iluminação, do brilho suave do nascer do sol aos contrastes gritantes do meio-dia, para imbuir minhas fotografias com a ressonância emocional desejada.

Pós-processamento como arte: No reino digital, minha técnica se estende à fase de pós-processamento. Aqui, trato cada imagem como uma tela digital, aplicando aprimoramentos técnicos e alterações artísticas. É durante o pós-processamento que posso me inspirar em várias tradições artísticas, introduzindo elementos que evocam um ambiente específico ou base temática. Esta etapa me permite transformar a captura bruta em uma obra de arte refinada.

Experimentação e Inovação: Minha técnica nunca fica estagnada; é uma jornada em constante evolução. Estou sempre aberto a experimentações com novas tecnologias, equipamentos e abordagens artísticas. A disposição de abraçar a inovação, respeitando princípios atemporais, mantém minha técnica fresca e adaptável.

Há algum aspecto inovador no seu trabalho? Pode nos dizer quais?

Na minha jornada artística, eu abraço técnicas fotográficas clássicas e inovações de ponta. Enquanto eu tiro inspiração de métodos tradicionais como dupla exposição, longa exposição e Movimento Intencional de Câmera (ICM), eu também me aventurei no reino da Inteligência Artificial (IA) para empurrar os limites da arte em novas direções emocionantes.

Ultimamente, tenho experimentado conteúdo visual gerado por IA. Isso representa a próxima fronteira na arte para mim, um reino que transborda de possibilidades e potencial inexplorados. A IA me permite explorar novos caminhos de criatividade alavancando algoritmos e aprendizado de máquina para gerar imagens e conceitos que desafiam as normas artísticas convencionais.

A fusão de técnicas clássicas com criação de conteúdo orientada por IA promove uma interação dinâmica entre o humano e a máquina, dando origem à arte que confunde as linhas entre o orgânico e o sintético. É um testamento à natureza em constante evolução do mundo da arte, onde inovação e experimentação abrem portas para territórios artísticos desconhecidos.

Incorporar IA ao meu trabalho não apenas expande o escopo da minha criatividade, mas também ressalta a intersecção entre arte, tecnologia e imaginação humana, onde as possibilidades são tão ilimitadas quanto o reino ilimitado do espírito artístico.

Você tem um formato ou meio com o qual se sente mais confortável? Se sim, por quê?


Embora eu aprecie a diversidade de formatos e mídias disponíveis no mundo da arte e da fotografia, devo confessar um certo conforto com um formato em particular. A mídia que mais ressoa comigo é a fotografia em preto e branco.

Há uma elegância atemporal no monocromático que me cativa. A ausência de cor permite uma exploração profunda de contraste, forma e textura. Ela encoraja os espectadores a se envolverem com a essência da imagem, desprovida das distrações que a cor pode às vezes introduzir.

A fotografia em preto e branco é um meio que ecoa os fundamentos filosóficos do meu trabalho. É um reino artístico onde posso explorar a interação de luz e sombra, as sutilezas da emoção e a essência de um momento. Este meio se alinha com meu objetivo de criar arte contemplativa e instigante, pois simplifica a narrativa visual, convidando os espectadores a mergulharem no cerne da imagem.

Embora eu não me limite exclusivamente ao preto e branco, ele continua sendo um meio fundamental e reconfortante no meu repertório artístico, oferecendo um canal direto e atemporal para minha expressão criativa.

Onde você produz seus trabalhos? Em casa, em uma oficina compartilhada ou em sua própria oficina? E nesse espaço, como você organiza seu trabalho criativo?

Meu processo artístico abrange duas esferas distintas: o mundo como minha tela e o santuário do meu espaço criativo. Esses dois espaços são instrumentais na organização do meu trabalho criativo.

Documentando e descobrindo o mundo: Grande parte do meu trabalho se desenrola ao ar livre, onde mergulho nas diversas paisagens e culturas do mundo. Viajar para documentar e descobrir o mundo me permite buscar inspiração na beleza crua da natureza e na profundidade da experiência humana. Seja capturando a majestade de uma cadeia de montanhas remota ou a vibração de um mercado movimentado, essas aventuras se tornam a fonte da minha visão artística.

Preparando e executando projetos em casa: De volta ao meu santuário criativo, eu preparo e executo projetos meticulosamente. É aqui que eu mergulho no pós-processamento, experimento várias técnicas e refino os conceitos inspirados em minhas viagens. Neste espaço, eu aproveito ferramentas digitais avançadas e, como mencionado anteriormente, até me aventuro no reino da Inteligência Artificial para criar conteúdo inovador. É aqui que eu alimento minhas fotografias de capturas brutas para as peças de arte finais e evocativas.

A organização do meu trabalho criativo segue um ritmo duplo. Enquanto estou em campo, abraço a espontaneidade e a exploração intuitiva, permitindo que o mundo guie minha lente. Em casa, o processo é mais estruturado, envolvendo a curadoria cuidadosa e o aprimoramento de imagens e o desenvolvimento de novos projetos artísticos.

Essa dualidade no meu processo criativo é um testamento da síntese da inspiração do mundo externo e do artesanato meticuloso do mundo interno. Juntos, eles constituem a tapeçaria da minha identidade artística, onde o coração da criação é dividido entre as maravilhas ilimitadas do mundo e os confins íntimos do meu espaço criativo.

Seu trabalho o leva a viajar para conhecer novos colecionadores, para feiras ou exposições? Se sim, o que isso lhe traz?


Como artista, meu trabalho frequentemente me leva a viagens extensas, e aproveito todas as oportunidades para explorar o vibrante mundo da arte. Embora essas viagens nem sempre sejam especificamente para conhecer colecionadores ou participar de feiras e exposições, elas me proporcionam experiências inestimáveis. Uso essas viagens para mergulhar na arte de diferentes culturas, visitar museus, participar de exposições locais e participar de vários eventos de arte.

Durante minhas viagens, não só encontro inspiração nas diversas expressões artísticas de diferentes regiões, mas também faço conexões com artistas locais. Essas interações me oferecem novas perspectivas, acendem diálogos criativos e, às vezes, levam a colaborações que enriquecem minha própria jornada artística.

Como você imagina a evolução do seu trabalho e da sua carreira como artista no futuro?

A evolução do meu trabalho e carreira como artista é uma jornada marcada por exploração e crescimento contínuos. Ao olhar para o futuro, visualizo várias direções principais:

Exploração Filosófica Mais Profunda: Prevejo me aprofundar ainda mais na fotografia filosófica e conceitual. Isso envolve usar imagens para explorar questões profundas sobre a condição humana, a existência e a natureza da realidade. Minha arte servirá como uma narrativa visual que provoca contemplação e transcende o comum.

Colaborações Inovadoras: Aspiro a me envolver em mais projetos colaborativos com artistas de diversas disciplinas. Essas colaborações apresentarão novas perspectivas, expandirão os limites da arte e resultarão em trabalhos interdisciplinares que borram as linhas entre os meios, criando uma fusão de criatividade que é dinâmica e instigante.

Exposições e Alcance Global: Ao mesmo tempo em que respeito minhas responsabilidades familiares e comerciais, estou trabalhando em maneiras de expandir meu alcance para galerias, colecionadores e comunidades de arte em uma escala mais ampla. Isso envolve explorar plataformas digitais, exposições virtuais e outras vias criativas para me conectar com um público global.

Integração de IA: Meus experimentos com Inteligência Artificial continuarão a evoluir, permitindo-me criar arte que expande os limites da colaboração entre humanos e máquinas. A IA se tornará parte integrante do meu processo criativo, permitindo trabalhos inovadores e cativantes que desafiam as normas artísticas.

Qual é o tema, estilo ou técnica da sua última produção artística?

O tema, o estilo e a técnica da minha última produção artística abrangem dois projetos distintos: "Convoluted" e "Flow".

"Convoluted" é uma exploração de cores hipnotizantes em movimento. Ela emprega padrões de cores hipnóticos e rodopiantes que parecem fluir sem esforço. A interação de tons cria uma sensação de profundidade e complexidade, convidando o espectador a se perder nos padrões intrincados. Em "Convoluted", o tema gira em torno da fusão de cor, movimento e emoção, oferecendo uma jornada visual que ressoa com os sentidos.

"Flow", por outro lado, busca capturar a essência da energia em movimento. Este projeto é uma representação abstrata do conceito sempre presente de "flow", onde formas, camadas, padrões, estruturas, cores e gradientes se fundem em perfeita harmonia. Ele reflete a ideia de que a energia flui como uma força constante e fluida, moldando nosso mundo. "Flow" é uma meditação sobre a interconexão de todas as coisas, trazida à vida por meio de um estilo abstrato contemporâneo que envolve as facetas visuais e emocionais do observador.

Você pode nos contar sobre sua experiência mais importante em uma exposição?


Embora eu não tenha tido muita experiência em exposições até o momento, estou preparando um conjunto significativo de trabalhos para minha primeira exposição programada para 2024. Este próximo evento marca um momento crucial na minha jornada artística, onde terei a oportunidade de compartilhar minha visão e criações com um público mais amplo.
A antecipação e a preparação para esta exposição foram uma experiência profunda e transformadora em si. É uma aventura emocionante no mundo da exposição de arte, e estou ansioso para apresentar uma coleção que encapsula minha evolução artística e filosofias.

Enquanto trabalho diligentemente para curar esta exposição, estou ciente do impacto que ela terá na minha carreira artística e das conexões que ela criará com outros artistas, colecionadores e entusiastas da arte. Esta próxima exposição representa um marco significativo na minha jornada, e estou ansioso pela oportunidade de me envolver com um público mais amplo e compartilhar as histórias e emoções por trás de cada uma das minhas obras.

Se você pudesse ter criado uma obra famosa na história da arte, qual escolheria? E por quê?


Se eu tivesse que me imaginar como o criador de uma obra famosa na história da arte, escolheria "A Queda de Ícaro", de Jacob Peter Gowy. Esta pintura encapsula uma narrativa que sempre exerceu um profundo fascínio sobre mim.

"The Fall of Icarus" retrata o momento trágico quando Ícaro, tendo voado muito perto do sol com asas feitas de penas e cera, desce ao mar. A pintura é um testamento à ambição da humanidade, à busca do extraordinário e às consequências da arrogância.

Criar uma obra como essa me permitiria explorar temas de ambição, o delicado equilíbrio entre as aspirações humanas e as limitações da realidade, e a tensão sempre presente entre o desejo de atingir novos patamares e a inevitabilidade de enfrentar desafios e consequências. É uma narrativa que ecoou através dos tempos, servindo como uma metáfora poderosa para a experiência humana, e capturá-la em uma obra-prima visual seria um esforço artístico extraordinário.

Se você pudesse convidar um artista famoso (vivo ou morto) para jantar, quem seria? Como você sugeriria que ele passasse a noite?

Charlie Chaplin, o gênio por excelência da era do cinema mudo, é um luminar no mundo do cinema cuja arte transcende o tempo. Sua habilidade de transmitir emoções complexas e comentários sociais sem dizer uma palavra é uma prova de seu talento inigualável.

O que torna o trabalho de Chaplin tão brilhante é sua profunda percepção da condição humana. Ele tinha uma habilidade fantástica de explorar as emoções e experiências universais que nos conectam a todos. Seus filmes não eram apenas entretenimento; eram explorações profundas de amor, esperança, luta e do espírito humano indomável.

A habilidade de Chaplin de misturar humor e pathos, de nos fazer rir e chorar na mesma cena, é um reflexo de sua profunda compreensão das complexidades da vida. Uma conversa durante o jantar com ele seria uma oportunidade de colher insights sobre a arte do cinema, o poder da narrativa e a sabedoria atemporal que seu trabalho transmite.

Bem, no final, gostaria de estender meus sinceros agradecimentos à Artmajeur pelo privilégio de dar esta entrevista. Foi uma oportunidade incrível de compartilhar minha jornada artística, filosofias e visão criativa. Sou realmente grato pela plataforma para me conectar com outros entusiastas da arte e celebrar o mundo da arte. Obrigado pelo seu apoio e por tornar esta experiência possível.


Artistas relacionados
Ver mais artigos
 

ArtMajeur

Receba nossa newsletter para amantes e colecionadores de arte