Falsificações de Picasso reveladas no museu Mona: uma nova polêmica

Falsificações de Picasso reveladas no museu Mona: uma nova polêmica

Selena Mattei | 11 de jul. de 2024 2 minutos lidos 0 comentários
 

O Museu de Arte Antiga e Nova da Tasmânia (Mona), em Hobart, está envolvido em polêmica por exibir obras de arte falsificadas de Picasso criadas por Kirsha Kaechele, esposa do proprietário do museu, após reação anterior sobre sua instalação exclusiva do gênero “Ladies Lounge”.


O Museu de Arte Antiga e Nova da Tasmânia (Mona), em Hobart, está mais uma vez sob os holofotes, desta vez para exibir obras de arte forjadas atribuídas a Pablo Picasso. No início deste ano, o museu enfrentou reações adversas devido à sua instalação “Ladies Lounge”, que excluía pessoas que não se identificavam como mulheres. A última controvérsia revela que várias pinturas apresentadas como Picasso eram, na realidade, falsas.

A obra de arte forjada foi criada pela artista e curadora Kirsha Kaechele, que também é esposa do proprietário de Mona, David Walsh. O engano foi descoberto quando a administração Picasso e o Guardian Australia levantaram suspeitas, levando a uma confissão do museu. Kaechele, que organizou o “Ladies Lounge”, defendeu a instalação exclusiva destinada ao público feminino como um comentário sobre as exclusões históricas de gênero. No entanto, um tribunal considerou isso discriminatório, levando os falsos Picassos a serem transferidos para um banheiro feminino.

Além dos Picassos falsificados, Kaechele admitiu que outros itens no Ladies Lounge, como lanças "antigas" e um tapete que se acredita ter pertencido à Rainha Maria da Dinamarca, não eram autênticos. Ela explicou num post no blog que as falsificações tinham como objetivo aumentar a opulência da instalação, criando um ambiente no qual os homens se sentiriam excluídos. Kaechele lamentou este engano, pedindo desculpas à administração Picasso pelos problemas causados.


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