Num ato de ativismo climático, duas mulheres protestaram no Museu do Louvre, em Paris, atirando uma tigela de sopa de laranja à icónica Mona Lisa de Leonardo da Vinci. Felizmente, a famosa obra de arte permaneceu ilesa, graças ao vidro à prova de balas que a protegeu desde um ataque com ácido na década de 1950.
Os manifestantes conseguiram contornar as rigorosas medidas de segurança do museu, violando o perímetro em torno da pintura e ficando ao lado da pintura com as mãos levantadas num gesto simbólico. A sua acção colocou uma questão crítica em francês: "O que é mais vital: a preservação da arte ou a luta por um sistema alimentar viável e saudável?" Criticaram o estado actual da agricultura, chamando-a de doente.
Os agentes de segurança do Louvre intervieram rapidamente e escoltaram os ativistas. O método pelo qual contrabandearam a sopa para o museu permanece um mistério.
Uma das manifestantes usava uma camisa estampada com a inscrição “Food Riposte”, significando a sua filiação à coligação A22. Este grupo inclui várias organizações ambientais e de protesto, incluindo a Extinction Rebellion e a Just Stop Oil, conhecidas pelos seus protestos dramáticos que envolvem colar-se em obras de arte e atirar-lhes comida em galerias.
Este último incidente envolvendo a Mona Lisa coincide com grandes manifestações de agricultores franceses que protestam contra os baixos salários e as novas regulamentações ambientais que consideram prejudiciais. Esses protestos incluíram bloqueios de estradas em toda a França.