Maria Antónia Santos
Nasceu e vive em Lisboa. Curso da Escola de Artes Decorativas António Arroio e Licenciatura em Pintura na ESBAL. Bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian em França para o estudo e aprendizagem da Tapeçaria.
Foi docente do quadro da Escola Artística António Arroio. É membro da Association International des Arts Plastiques (UNESCO).
Representante de Portugal na “8th International Tapestry” em Lodz (Polónia).
Exposições em Portugal, Espanha, Itália, Alemanha, França, Polónia e Finlândia.
Menções Honrosas em Barcelona e Estoi. Medalhas de Bronze em Portimão e Estoril e 2º Prémio ERA ART de Gdynia (Polónia).
Textos de apresentação de Guillaume Santos, Maria Antónia Santos,
António Moreira, Iván de la Torre Amerighi, Laura Fajardo, Rodrigues
Vaz, João Viegas, Louro de Almeida, Leonoreta Leitão, Madalena Braz
Teixeira e Maria Teresa Horta.
Bibliografia e Imprensa
“Dicionário de Pintores e Escultores Portugueses” de Fernando Pamplona; “Os Grandes Museus de Portugal”; “Correio da Manhã”, 22.04.1990; “A Women in Arts Publications”. London, november 1993; “Official Journal of Communities”, volume 37 de 01.07.1994; ”Visão”, 11.05.1995; “International Tapestry Journal”, summer 1995; “Ouest-France”,18.12.1996; ”Textil Forum”, setembro de 1999; ABC. Cultural. Madrid 20.09.03; La Voz de Alcalá - Cultura nº138, Año XII; ABC.Cultura nº32.071, Sevilla 22.09.03.
Descubra obras de arte contemporâneas de Maria Antónia Santos, procure obras de arte recentes e compre on-line. Categorias: artistas portugueses contemporâneos. Domínios artísticos: Pintura, Escultura. Tipo de conta: Artista , usuário desde 2006 (País de origem Portugal). Compre as últimas obras de Maria Antónia Santos no ArtMajeur: Maria Antónia Santos: Descubra impressionantes obras do artista contemporâneo. Navegue obras de arte, comprar obras originais ou impressões de luxo.
Classificação do artista, Biografia, Estúdio do artista:
LIVROS DE ARTISTA • 1 obra
Ver tudoPINTURA • 48 obras
Ver tudoObra Pública • 5 obras
Ver tudoPEQUENO FORMATO • 30 obras
Ver tudoObra em Papel • 20 obras
Ver tudoTapisseries • 11 obras
Ver tudoObras Vendidas • 43 obras
Reconhecimento
O artista ganhou prêmios e prêmios
O artista foi publicado na mídia, rádio ou imprensa de TV
As obras do artista têm sido notadas pela redação
Biografia
Nasceu e vive em Lisboa. Curso da Escola de Artes Decorativas António Arroio e Licenciatura em Pintura na ESBAL. Bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian em França para o estudo e aprendizagem da Tapeçaria.
Foi docente do quadro da Escola Artística António Arroio. É membro da Association International des Arts Plastiques (UNESCO).
Representante de Portugal na “8th International Tapestry” em Lodz (Polónia).
Exposições em Portugal, Espanha, Itália, Alemanha, França, Polónia e Finlândia.
Menções Honrosas em Barcelona e Estoi. Medalhas de Bronze em Portimão e Estoril e 2º Prémio ERA ART de Gdynia (Polónia).
Textos de apresentação de Guillaume Santos, Maria Antónia Santos,
António Moreira, Iván de la Torre Amerighi, Laura Fajardo, Rodrigues
Vaz, João Viegas, Louro de Almeida, Leonoreta Leitão, Madalena Braz
Teixeira e Maria Teresa Horta.
Bibliografia e Imprensa
“Dicionário de Pintores e Escultores Portugueses” de Fernando Pamplona; “Os Grandes Museus de Portugal”; “Correio da Manhã”, 22.04.1990; “A Women in Arts Publications”. London, november 1993; “Official Journal of Communities”, volume 37 de 01.07.1994; ”Visão”, 11.05.1995; “International Tapestry Journal”, summer 1995; “Ouest-France”,18.12.1996; ”Textil Forum”, setembro de 1999; ABC. Cultural. Madrid 20.09.03; La Voz de Alcalá - Cultura nº138, Año XII; ABC.Cultura nº32.071, Sevilla 22.09.03.
-
Nacionalidade:
PORTUGAL
- Data de nascimento : data desconhecida
- Domínios artísticos:
- Grupos: Artistas Portugueses Contemporâneos

Eventos artísticos atuais e futuros
Influências
Treinamento
Valor do artista certificado
Conquistas
Prêmios e Prêmios
Publicações e Imprensa
Atividade na ArtMajeur
Últimas Notícias
Todas as últimas notícias do artista contemporâneo Maria Antónia Santos
Exposição CERCANIAS - 2001 Lisboa
Tapeçaria - 1990 - Galeria Nogueira da Silva - Braga
em construção

"Tempo di Tempio" - 2004 - Galeria 9arte - Lisboa
• VOYAGE AU TOUR D'UNE EXPOSITION - texte de Guillaume Santos - plaquette de l'exposition
Sous l'impunité d'autres fautes commises en d'autres temps,je bats derrière moi avec la porte du monde des formes, et part subrepticement et négligemment. vers l'espace rédempteur des boulevards, remplis d'espaces sans limites, séduit par l'appel impatient des rêves que j'emmène pour bagages.
Vertigineuse et vorace, le dépassement de la frontière entre ce côté-ci et l'au-delà de l'imaginaire et du Réel, consommé dans l"instant magique de l'amourachement entre la femme, l'oeuvre et l'art.
Sautant de scène en scène, défilent les scénarios régis par la maestria des couleurs d'une palette prolifère d'enchantements; merveilleux appareil du temps qui tantôt fait de moi, enfant, maître, libre, tantôt précocement courbé par le fardeau de la connaissance chromatique.
Et je vais, me laissant inonder par le doux bercement de chaque scène visitée, me purifiant des nostalgies évanouies par l'incurie de la vitesse insensée de vivre, ravi par la tentation d'immortalité que, dans moi, se concilie et s‘affirme.
Merci, Maria Antónia
Guillaume Santos
Lisboa, 2004

"Construindo Memórias " - 2013 - Galeria Mário Elias - Mértola
em construção

2011 - Um Olhar sobre o Vascão
Exposição de pintura com o tema do Vascão. Vascão, a ribeira que atravessa o Baixo Alentejo, passa pelo Algarve até ao rio Guadiana.

EXPRESIONES SENSITIVAS A LA PORTUGUESA - Iván de la Torre Amerighi
Hablar, con respecto al arte portugués contemporáneo, de un mundo tan cercano y tan desconocido, tan particular y, por otro lado, tan parecido en cuanto a sus etapas y movimientos últimos, es recurrir al tópico. Lo bueno - o lo malo, segundo se mire -, es que todo tópico encierra en si mismo una gran parte de verdad. Maria Anmtónia Santos es una artista de amplia trayetoria - casi veinte exposiciones individuales en su país durante un periodo de treinta años la avalan - cuya obra pictórica o textil tan sólo ha podido ser contemplada en España en tres colectivas. Ahora, la galería Icaria le ha ofrecido la oportunidad de presentar un sorprendente conjunto de obras inéditas, donde combina el formato pictórico con objetos textiles que denomina Tapeçarias Objecto.
Su formación en la Escuela de Bellas Artes de Lisboa y su posterior beca de la Fundación Calouste Gulbenkian, así como la especialización en la École National de Tapisserie d'Aubusson, caracterizan una doble vía expresiva que es definida por una misma voluntad creativa. Los objetos textiles, plenos de sutilidad y efectismos cromáticos, comparten con la faceta puramente pictórica la plasmación de un recuerdo sensitivo - casi un "paisaje de la memoria" -, el virtuosismo técnoco, la combinación de materiales diversos y unos resultados de voluptuosa expresividad formal.
Deriva Abstracta
El lenguaje de Mª Antónia Santos, que sorprendente por su fuerza y frescura, encuentra su pun to de equilibrio entre la evocación figurativa y la deriva abstracta. Hermana, a veces de manera brutal, la densidad y opacidad de ciertas capas pictóricas con las veladuras y transparencias del papel japonés. Interrelaciona, también, grafismos, letras, gestos, referencias figurativas, raspaduras y colajen.
La artista ha encontrado en la combinación de materiales diversos uno de sus cauces de expresión sensitiva. La decantación por un lenguaje informal y su interés por el tratamiento de la materia no le hacen tratar el cuadro como un muro ni como un emblema; así, no renuncia a la evocaciónde una imagen aunque esta esté imbricada en el substrato subjetivo de la memoria. Sin caer en sentimentalismos, desde los lienzos, se evocan con frecuencia pasajes vividos de Venecia. Pero no hay premeditación ni anédocta. Tampoco narración. El gesto y la materia bastan para evocar recuerdos virtuales, no objetivos; pequeños retazos particulares de un sentimiento: un olor, una luz, un color que toman forma conforme la materia y su manipulación cobran vida sobre el suporte.
Iván de la Torre Amerighi
ABC Blanco y Negro Cultural 20.9.2003

plaquette de l'exposition de tapisserie - texte de Maria Antónia Santos
É o suor, o riso, o cansaço.
É a cor, o renascer da noite e fica brilho e sol e água.
E fica fogo e grito.
Os dedos ardem nas cordas da cítara, são sangue, raízes da memória.
Mais tarde caminham lentamente no alisar do pêlo rugoso e acre, selvagem, da lã.
Maria Antónia Santos
Lisboa, Junho de 1991
plaquette de l'exposition de peinture - texto de Maria Teresa Horta
O despojamento.
Sobretudo o despojamento.
Embora o branco do excesso. A cintilação que a aragem que circula invisível ou mesmo o vento imprime a estes quadros de Maria Antónia Santos.
Do espaço anterior, ocupado pelo corpo na sua pintura, resta a sugestão de interior-intimidade dado pelas janelas e palas portas que se entreabrem sugerindo; ou se fecham, impedindo, exactamente, o olhar - nosso olhar - sobre os corpos...
Porque, nestes quadros o importante não é tanto aquilo que se vê, quanto o que habita o interior do silêncio na penumbra das casas: portanto não o real existente e sim o que depende do nosso imaginário.
Mas como disse Lacan. "O imaginário e o real agem ao mesmo nível".
Assim, Maria Antónia Santos sugere tudo recusando tudo ao mesmo tempo; no limite do quotidiano feminino.
Peças de roupa, agora, onde anteriormente fragmentos de corpos?
Linhas, cordas,(cordão umbilical?) ligando que memória do que cobre e sugere o quente, o uterino, ou mãos correndo a lã, contendo o afago sobre a pele...Onde pendura o lavado - livre do sujo - ou se seca já a água do desejo...
Multiplicando.
Multiplicando sempre em infinitas perspectivas diversas, as inúmeras formas (fórmulas) de chegar possivelmente até ao universo da mulher; o universo também da infância, que afinal se esconde nestas casas.
Aceitemos a proposta de Maria Antónia Santos e visitemos o que por ela nos é sugerido.
Porque neste universo, a partir de agora, tudo está dependente do nosso olhar.
Maria Teresa Horta
Lisboa, Fevereiro de 1984
à propos de l'exposition
A propósito da pintura de Maria Antónia Santos alguém aplicou recentemente três simples palavras para a definir: terra, sobriedade, ternura.
Sobre a tapeçaria que actualmente mostra no sempre dinâmico Museu do Traje, o mesmo poderíamos dizer, havendo ainda a acrescentar: serenidade, bom gosto e eficácia visual.
Misturando lã com seda, algodão, juta, estopa e linho, como se de um único material se tratasse, Maria Antónia Santos vai urdindo, qual Penélope à espera de um Ulisses que tarda, teias de maravilha cheias de encanto, onde ressalta não só o equilíbrio da cor mas muito especialmente a harmonia de uma composição onde os volumes aparecem naturalmente como os jogos de rupturas.
Utilizando as várias texturas matéricas de uma forma muito definida e objectiva, Maria Antónia Santos elimina nas suas tapeçarias não só o supérfluo mas tudo o que poderia ser complementar. Isto é, poderíamos falar aqui do rigor quase absoluto.
Com seda, algodão, lã, juta, estopa e linho, e também com fibra acrílica, além da indispensável força criadora se fazem lindas tapeçarias, que antes serviam para tornar os soalhos mais fofos e depois foram promovidas para decoração fina. As de Maria Antónia Santos são modelo de execução.
Rodrigues Vaz
“Correio da Manhã”
22. 4. 1990

Comentários e comentários






