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Cabo de Gata 1 (2022) Fotografia por Manuel Alcaide Mengual
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Obras de arte originais (One Of A Kind)
Fotografia,
Fotografia digital
em Outro substrato
- Dimensões Altura 19,7in, Largura 19,7in
- Condição da obra de arte A arte está em perfeito estado
- Moldura Esta obra de arte não está emoldurada
- Categorias Fotografias menos de US$ 5.000 Abstrata Abstrata
la exacta arquitectura de los cuerpos
que en amoroso reclamo rodaron por la arena
y las aguas bañaron de pétalos y espuma,
Despertó la voz enardecida del deseo”.
J. A. Santano
“…Como las aguas besan las arenas y tan sólo se alejan para volver, regreso a tu cintura, a tus labios mojados por el tiempo, a la luz de tu piel que el viento bajo de la tarde enciende. Territorio, tu cuerpo…”
J.A. Valente
No hay nada más aterrador que el desamor en la magia de Cabo de Gata; sin embargo, esa magia convierte al amor en el único infinitivo esencial, vertebrador de la existencia. Cuando este amor se cautiva en este espacio y se conciencia de lo insondable de dar respuesta a esta magia solo cabe la generosidad. Deudor humilde de su luz.
Entrar a este espacio insultante de elementos, de aromas, sonidos y silencios, sombras y luces es sumergirse en la magia ancestral, blanca y materna, telúrica y ocre, salina y húmeda de una memoria dormida que se abre y se reconoce en tiempos nunca idos, permanentes y futuros.
Si la luz no existiera no habría que imaginarla, es suficiente estar. Su luz blanca, lejos de distanciarnos, nos envuelve en una indefinición de volúmenes, contornos y tiempos. Quién sabe cómo se mide el tiempo de los espacios más próximos, lejanos. El blanco lo disipa todo y contrariamente lo significa. Aproxima los azules y ubica los sienas. Envuelve el paisaje en una esperanza de luz que licencia al color, permite su indefinición. Dónde el mar, dónde la tierra…, formas indefinidas vuelven a su significado, dónde los senos cartografiados, dónde humedad tórrida, dónde sequedad espumosa.
El blanco torna el ágata, germina las texturas en sus lejanías y las acerca. Blanco espumoso, lechoso y madre, facilitador seminal de mi amor.
Cabo de Gata nos trae el círculo lechoso, nos lo fusiona, colma el vacío de la nada.
Agradecido.
Manuel Alcaide Mengual é um fotógrafo abstrato. Há uma tensão constante em sua obra entre figuração e abstração, entre imitação e idealização mais ou menos simplificada, e ele tenta transcender tanto o figurativo quanto o conceitual.
Seu objetivo não é experimentar a técnica, mas fazer uso dela. Ele não despreza a objetividade que ela proporciona, apenas se afasta dela, tenta transformá-la proporcionando um novo ponto de partida que o objeto também fornece e que está aí, oferecendo-nos sua própria visão, aproximando-nos com sua própria e assim universo cego desconhecido
Mengual, Manuel Alcaide, nasceu em Córdoba (Espanha). Atualmente reside e trabalha em Sevilha. Ele se formou em história pela Universidade de Córdoba. Trabalhou em diversas fundações como gestor e coordenador cultural. O seu trabalho tem sido exibido em exposições individuais e colectivas e tem sido incluído em vários portefólios distribuídos internacionalmente.
- Nacionalidade: ESPANHA
- Data de nascimento : 1962
- Domínios artísticos:
- Grupos: Artistas Contemporâneos Espanhóis