Jobert
Biografia
JOBERT M GAIGHER
Primeiro músico, depois multiinstrumentista, depois compositor, depois poeta e agora artista plástico, Jobert prefere se identificar como filósofo, que usa a arte sem limites como veículo para expressar suas idéias e questionamentos.
Nasceu Jobert Michel Gaigher aos 23 de Abril de 1974, em Araraquara - interior de São Paulo, onde começou a dar seus primeiros passos no universo da música já na primeira infância. Foi o filho caçula de uma família de quatro irmãos e desde muito cedo aprendeu a apreciar o som de Cole Porter, Cartola, Chico Buarque, Caetano Veloso, Joao Gilberto, Tom Jobim, Beethoven, Mozart entre outros. Quando tinha 3 anos de idade, seus pais eram os proprietários do restaurante Chambom na rua 2, e nesse período se encantava ao ouvir o violonista “Zé da Conceição” que se apresentava com freqüência no restaurante. Aos 5 anos de idade já tocava os primeiros acordes no violão do irmão mais velho e aos 9 iniciou o curso de piano e órgão eletronico, oferecido pela recém inaugurada Opus Music em Araraquara, onde se formou 7 anos depois. Em 1988, teve seu primeiro nascimento como artísta junto a um piano no teatro municipal de araraquara.
Em pouco tempo se identificou com o estilo livre e criativo do Jazz. Em 1991, no “III Festival Nacional de Órgão Electrônico”, patrocinado pela Minami do Brasil, obteve o primeiro premio em todas as categorias: Arranjo, Interpretação e Instrumentação.
Alem de um sólido conhecimento da teoria musical adquirido neste período, foi buscar o aperfeiçoamento prático nos salões de baile do interior de São Paulo, Minas Gerais e Paraná, e posteriormente em numerosos bares de Jazz de Campinas e São Paulo. Através de sua carreira profissional como pianista trabalhou com diferentes grupos de música, diversos cantores, e tocou uma grande variedade de estilos de música. Foram mais de 800 concertos em 6 anos de atividade.
Estabelecido em Londres desde 2003, tem atuado como músico e artísta em vários festivais e eventos ao vivo no Reino Unido, Espanha e Itália, além de atuar como músico e prestar consultoria técnica para estúdios de gravação profissional no Reino Unido. Em 2006 segue para espanha, onde experimentou seu segundo nascimento como artista, quando expos seus primeiros quadros pintados em óleo. Este segundo nascimento como artista se oficializou durante o “V Território de Arte Contemporanea” realizado em Araraquara, sua cidade natal, no ano de 2007, quando 3 de seus quadros em óleo foram expostos pela primeira vez no Brasil.
Em Fevereiro de 2008 retorna definitivamente ao Brasil com o espetáculo solo “Homo Artisticus Artisticus” que mistura musica, poesia, teatro e artes plásticas. Numa gaiola cenográfica, a performance expõe a figura do artista personificado no “Homo Artísticus Artísticus” que fica em exibição como um animal no zôo. Na gaiola, o artista se utiliza de instrumentos musicais, declama poesias e pinta um quadro usando o público como modelo
Inaugurou ain...
Descubra obras de arte contemporâneas de Jobert, procure obras de arte recentes e compre on-line. Categorias: artistas contemporâneos brasileiros. Domínios artísticos: Pintura. Tipo de conta: Artista , usuário desde 2009 (País de origem Brasil). Compre as últimas obras de Jobert no Artmajeur: Jobert: Descubra impressionantes obras do artista contemporâneo. Navegue obras de arte, comprar obras originais ou impressões de luxo.
Classificação do artista, Biografia, Estúdio do artista:
Sumodernismo • 47 obras
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Biografia
Biografia
JOBERT M GAIGHER
Primeiro músico, depois multiinstrumentista, depois compositor, depois poeta e agora artista plástico, Jobert prefere se identificar como filósofo, que usa a arte sem limites como veículo para expressar suas idéias e questionamentos.
Nasceu Jobert Michel Gaigher aos 23 de Abril de 1974, em Araraquara - interior de São Paulo, onde começou a dar seus primeiros passos no universo da música já na primeira infância. Foi o filho caçula de uma família de quatro irmãos e desde muito cedo aprendeu a apreciar o som de Cole Porter, Cartola, Chico Buarque, Caetano Veloso, Joao Gilberto, Tom Jobim, Beethoven, Mozart entre outros. Quando tinha 3 anos de idade, seus pais eram os proprietários do restaurante Chambom na rua 2, e nesse período se encantava ao ouvir o violonista “Zé da Conceição” que se apresentava com freqüência no restaurante. Aos 5 anos de idade já tocava os primeiros acordes no violão do irmão mais velho e aos 9 iniciou o curso de piano e órgão eletronico, oferecido pela recém inaugurada Opus Music em Araraquara, onde se formou 7 anos depois. Em 1988, teve seu primeiro nascimento como artísta junto a um piano no teatro municipal de araraquara.
Em pouco tempo se identificou com o estilo livre e criativo do Jazz. Em 1991, no “III Festival Nacional de Órgão Electrônico”, patrocinado pela Minami do Brasil, obteve o primeiro premio em todas as categorias: Arranjo, Interpretação e Instrumentação.
Alem de um sólido conhecimento da teoria musical adquirido neste período, foi buscar o aperfeiçoamento prático nos salões de baile do interior de São Paulo, Minas Gerais e Paraná, e posteriormente em numerosos bares de Jazz de Campinas e São Paulo. Através de sua carreira profissional como pianista trabalhou com diferentes grupos de música, diversos cantores, e tocou uma grande variedade de estilos de música. Foram mais de 800 concertos em 6 anos de atividade.
Estabelecido em Londres desde 2003, tem atuado como músico e artísta em vários festivais e eventos ao vivo no Reino Unido, Espanha e Itália, além de atuar como músico e prestar consultoria técnica para estúdios de gravação profissional no Reino Unido. Em 2006 segue para espanha, onde experimentou seu segundo nascimento como artista, quando expos seus primeiros quadros pintados em óleo. Este segundo nascimento como artista se oficializou durante o “V Território de Arte Contemporanea” realizado em Araraquara, sua cidade natal, no ano de 2007, quando 3 de seus quadros em óleo foram expostos pela primeira vez no Brasil.
Em Fevereiro de 2008 retorna definitivamente ao Brasil com o espetáculo solo “Homo Artisticus Artisticus” que mistura musica, poesia, teatro e artes plásticas. Numa gaiola cenográfica, a performance expõe a figura do artista personificado no “Homo Artísticus Artísticus” que fica em exibição como um animal no zôo. Na gaiola, o artista se utiliza de instrumentos musicais, declama poesias e pinta um quadro usando o público como modelo
Inaugurou ain...
- Nacionalidade: BRASIL
- Data de nascimento : 1974
- Domínios artísticos:
- Grupos: Artistas Contemporâneos Brasileiros
Influências
Treinamento
Valor do artista certificado
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Artigo
Biografia
JOBERT M GAIGHER
Primeiro músico, depois multiinstrumentista, depois compositor, depois poeta e agora artista plástico, Jobert prefere se identificar como filósofo, que usa a arte sem limites como veículo para expressar suas idéias e questionamentos.
Nasceu Jobert Michel Gaigher aos 23 de Abril de 1974, em Araraquara - interior de São Paulo, onde começou a dar seus primeiros passos no universo da música já na primeira infância. Foi o filho caçula de uma família de quatro irmãos e desde muito cedo aprendeu a apreciar o som de Cole Porter, Cartola, Chico Buarque, Caetano Veloso, Joao Gilberto, Tom Jobim, Beethoven, Mozart entre outros. Quando tinha 3 anos de idade, seus pais eram os proprietários do restaurante Chambom na rua 2, e nesse período se encantava ao ouvir o violonista “Zé da Conceição” que se apresentava com freqüência no restaurante. Aos 5 anos de idade já tocava os primeiros acordes no violão do irmão mais velho e aos 9 iniciou o curso de piano e órgão eletronico, oferecido pela recém inaugurada Opus Music em Araraquara, onde se formou 7 anos depois. Em 1988, teve seu primeiro nascimento como artísta junto a um piano no teatro municipal de araraquara.
Em pouco tempo se identificou com o estilo livre e criativo do Jazz. Em 1991, no “III Festival Nacional de Órgão Electrônico”, patrocinado pela Minami do Brasil, obteve o primeiro premio em todas as categorias: Arranjo, Interpretação e Instrumentação.
Alem de um sólido conhecimento da teoria musical adquirido neste período, foi buscar o aperfeiçoamento prático nos salões de baile do interior de São Paulo, Minas Gerais e Paraná, e posteriormente em numerosos bares de Jazz de Campinas e São Paulo. Através de sua carreira profissional como pianista trabalhou com diferentes grupos de música, diversos cantores, e tocou uma grande variedade de estilos de música. Foram mais de 800 concertos em 6 anos de atividade.
Estabelecido em Londres desde 2003, tem atuado como músico e artísta em vários festivais e eventos ao vivo no Reino Unido, Espanha e Itália, além de atuar como músico e prestar consultoria técnica para estúdios de gravação profissional no Reino Unido. Em 2006 segue para espanha, onde experimentou seu segundo nascimento como artista, quando expos seus primeiros quadros pintados em óleo. Este segundo nascimento como artista se oficializou durante o “V Território de Arte Contemporanea” realizado em Araraquara, sua cidade natal, no ano de 2007, quando 3 de seus quadros em óleo foram expostos pela primeira vez no Brasil.
Em Fevereiro de 2008 retorna definitivamente ao Brasil com o espetáculo solo “Homo Artisticus Artisticus” que mistura musica, poesia, teatro e artes plásticas. Numa gaiola cenográfica, a performance expõe a figura do artista personificado no “Homo Artísticus Artísticus” que fica em exibição como um animal no zôo. Na gaiola, o artista se utiliza de instrumentos musicais, declama poesias e pinta um quadro usando o público como modelo
Inaugurou ainda em 2008 a CIA Araraquariana de Multiartes e dirigiu o grupo Os Prosoprotrópicos em uma Montagem contemporânea que reúne teatro, dança, musica e Poesia: “4 ATOS EM 19 ETHOS, CADA ETHOS COM 3 MINUTOS e A CADA 3 MINUTOS UM NOVO ETHOS, SENDO QUE O 6º ETHOS TEM 6 MINUTOS” é continuidade de um processo em desenvolvimento pelo grupo prosoprotropical que mistura interatividade e arte pos-moderna através de um experimento sensorial e artístico com a platéia, estabelecendo uma comunicação “Ultra Língua”.
Alem do projeto SUModernismo, trabalha no momento em vários projetos artísticos contemporaneos envolvedo poesia, teatro, dança, música e artes visuais.
Para mais informações sobre o artista visite a pagina jobert.info na internet.
Sumodernismo
FILOSOFIA e ARTE
Um projeto Pós-moderno Sul-Americano
“SUMODERNISMO – FILOSOFIA e ARTE” é uma manifestação artística autentica e contemporânea. “SUMODERNISMO é uma manifestação artística onde obras, artista e ideologia são indivisíveis. Telas pintadas em óleo ou acrílico ou caneta ou carvão, instalações; poesia declamada, interpretada e cantada; música instrumental e cantada; musica tonal e rítmica e música atonal sem ritmo definido; Intervenções cênico- interativas; clown; expressão corporal: exibição de vídeos; fotografia; Ilustrações e representações de arte digital,
INTERATIVIDADE E SINERGIA. Todas essas obras reunidas juntamente com o próprio AUTOR E PLATIA,constituem o cenário que integra o Universo Sumodernista . Para cada obra de arte há uma questão filosófica ou existencial relacionada, e as próprias obras se inter-relacionam em uma rede de associações. Para cada tela ou instalação há uma poesia ou uma música associada, ou os dois. Durante as intervenções poderá haver poesia e música tocada e cantada juntamente com atuações cênico-interativas com os visitantes. Tudo ocorrendo dentro de uma atmosfera Pós-modernista. “SUMODERNISMO não têm uma opinião formada sobre nada. Dessa maneira, não opina, mas sim, convida. Convida à reflexão pura e simples. Utiliza a “paranóia crítica” e a psicologia semiótica Freudiano-Lacaniana para penetrar a barreira lingüística do ser consciente, propiciando ao inconsciente humano agradáveis curtos-circuitos semióticos, através de impulsos electro-artísticos. Pós-modernidade puro e simples, se é que isso é possível, filosofia e Arte, com A maiúsculo.
Em resumo:
• SuModernismo Posoprotropical é uma manifestação artística Pos-moderna.
• SuModernismo Posoprotropical - é pelo menos por enquanto, Pos-modernismo.
• SuModernismo Posoprotropical, é uma manifestação artística Pos-moderna realizada por artistas Latino-americanos.
• SuModernismo Posoprotropical é Pos-modernismo Sul- americano.
• SuModernismo Posoprotropical, não é Pos-modernismo de Direita, que floresceu na nossa América Latina durante a era Reagan e que tem como pontos fortes as campanhas presidenciais rivais do novelista Mario Vargas Llosa e Alberto Fujimori no Peru de 1990; o populismo na grande mídia de Carlos Menem na Argentina de 1989 e Fernando Collor no Brasil de 1990; a transformação do México enquanto ao Tratado de Livre Comercio da América do Norte e as complexidades políticas do terrorismo e do narcotráfico.
• SuModernismo Posoprotropical , não é Pos-modernismo de esquerda, representados pelo ativismo sindical e ecologista de Chico Mendes da Amazônia; pelo Partido dos Trabalhadores e Movimento Sem Terra do Brasil; na evolução de vários movimentos socialistas por toda a América Latina, como é o caso na Venezuela, Bolívia e Equador; ou ainda a evolução dos movimentos EZLN no México e o FMLN em El Salvador.
• SuModernismo Posoprotropical , não é Pos-modernismo de Centro, por que isso é impossível.
• SuModernismo Posoprotropical, é Simplesmente Pos- modernismo, pelo menos por enquanto. Utiliza a “paranóia crítica” e a psicologia semiótica Freudiano-Lacaniana para penetrar a barreira lingüística do ser consciente, propiciando ao inconsciente humano agradáveis curtos- circuitos semióticos através de impulsos electro-artísticos.
• O SuModernismo Posoprotropical não tem opinião formada sobre nada. Dessa maneira, não opina, mas sim, convida. Convida à reflexão pura e simples.
• SuModernismo Posoprotropical é uma cosmovisão com um olhar estético ao paradigma moderno Latino-americano.
Manifesto Artístico
Com a licença da sociedade da moral e dos bons costumes, da lei e das obrigações, do certo e do errado e do bem e do mal, da obediência e da fé, da humilhação e da má-fé, permitam-me alertá-los para o perigo que há na normalidade medíocre e na naturalidade mordaz. Pois se no decorrer desses milênios de “Moralidade de Costumes”, de ética e de leis vigentes, se durante esse tempo romperam perguntas novas e divergentes, idéias que levaram a um juízo de um valor diferente, atento amigos! Pois se há um santo que merece a luz das velas de agradecimento, esse santo é a demência. A Insensatez desvairada, a maluquice congênita.
É a Loucura que fornece a atmosfera que propicia ao aparecimento de novas idéias que delatam uma proibição infame, que quebram um costume estúpido, que revelam uma superstição envenenada. E que proibição não é infame? E qual costume não é estúpido? E que superstição não é envenenada?
Mas para o veneno existe o antídoto, e o antídoto meus caros, é a insanidade! Oh Mãe da poesia, estrela dos artistas, salvai os homens da normalidade e da mediocridade! Salvai os homens do juízo e da prudência!
Ai do medíocre que fornica com a arte, tornando a arte medíocre. Ai do normal que se expressa com arte, tornando a arte normal. Toda arte sem loucura é o que deveria ser imoral. Inutilidade pervertida, tradição obscena, intelectualidade depressiva.
Diga afinal quem pode, e quem não pode que nada diga:
Qual é mesmo o sentido da vida?
Disse um gênio um dia, que essa acepção é a Arte: Música, cor, expressão e poesia. Luz, câmera, ação, fantasia e mentira.
Se é que tem mesmo algum sentido a vida, e se é que é possível alguma coisa fazer algum sentido, este sentido está no exílio. No exílio da arte oral e no exílio da arte escrita. No exílio da arte abstrata e no exílio da arte infinita. A emancipação verdadeira da mentira. A compreensão indecente e tardia na embriaguez fatal da poesia. Música que atormenta a alma, pra que tanta polifonia? Que exagero é esse na Harmonia? Arte imoral!!! Arte Profana!!! Arte Inútil!!! Arte Vadia!!!
Eu por exemplo, segundo meu pai fui um homem direito. Para minha mãe sou o homem perfeito. Para os amigos sou um normal com defeito. Pro insensível sou um otário. Paro os alquimistas, eu sou “o artista”.
Na realidade sou como o vento! Sou um mero pensamento! Sou o nada perdido no tempo! Um contínuo viver de tormento!
Oh “eu” da alquimia! Oh “eu” da melancolia! Oh “eu” da revelia! Quem é afinal esse ser invisível? Quem é esse ser que possui sendo possuído? Quem é esse que só ocupa a menor metade de um sentido? Esse “eu” enigmático que a todo instante “eu” me refiro? Será tal “eu” misterioso pertencente ao finito? Ou será dito “eu” realmente o “eu” do mágico abstrato do infinito? Será o “eu” cabível ao ingênuo espetáculo dos espectadores do físico, ou será o “eu” de propriedade do autor metafísico; que aproveitando o ensejo, deixa novamente esse fato registrado num texto.
Busco então a paz, vestindo um personagem mágico. Assim, me permito seguir de modo mais cômico o enredo que antes se desenrolava trágico. Meu lado fêmeo se impõe, e domina meu lado macho. Pobre Dionísio sedento, sempre buscando e sonhando. Sofrendo desesperado, não pensa em mais nada na vida, só deseja perseguir constantemente o Phallus.
Quero encontrar a paz da existência! Quero vivenciar ao máximo minha essência!
E a língua, consciente, sabe que sua essência é pertencente ao mágico. Não rouba pra si o existir da inocência, e sabe que é só um pedacinho insignificante da universal consciência, que por sua vez, guarda sua essência na manifestação da existência.
Assim diz a voz de plena ciência:
Por mais alto que brade seu “eu”, jamais deixará a língua, de ser uma confusa sentença!
É entre todas as línguas a língua mais perfeita, aquela que só fala quando é chamada, e nunca em tom de desfeita. Sincera, prefere a mentira autentica. Honesta, sempre busca a realidade sem se iludir com a verdade embusteira.
Oh língua do mágico! Oh língua felina! Oh Língua de Dionísio, oh língua de Maria! Língua que não perdoa, língua que não sentencia! Língua que de ser língua tem mais do que sã consciência! Língua da sabedoria! Língua da loucura, e da demência! Língua da pureza, e da inocência! Da poesia e da carência!
Salve a arte e a mentira! Salve o palco da vida! Lugar impossível pra mostrar com sentido o inevitável metafísico! Que a cortina se abra para os atores, cenários e figurinos. Quero ouvir agora e sempre os infindáveis conflitos infinitos. Alados perdidos, como são silenciosos seus gritos!
Vou mostrar-te o teu sofrimento. As entranhas do teu esquecimento. Revelarei teu eterno tormento.
Tu não se liberta sozinho, mas somente em comunhão. A sabedoria só funciona se usada em união.
Entretenimento: Amante bandido! Galante latino! Perigo lascivo!
Ciúme, carência, ódio, ansiedade, desprezo etc. Tudo isso é pura falta de atenção. Ainda buscando a sonhada emancipação?
Estas Padecendo do mal da razão. Um dia quando tua cura chegar e recuperar sua sabedoria serás novamente irracional. Então não terás que ser mais o mesmo personagem na eterna comédia, e não serás também mero espectador. Serás tu, a própria comédia. Só então poderás experimentar a alegria de ser o que é. Só então se regozijará por completo.
Seria possível raciocinar o que leva o ator ao ato? É realmente a razão capaz de explicar o teatro? É cabível se tentar formular o calor do espetáculo? Qual equação que descreve o buscar do estrelato? Sabe se lá o que é escrever um texto e estar desempregado? Quem se atreve em declamar com letras o mistério que há nas tetas? Como se narraria a dor nos pés da bailarina? Será que alguém poderia desvendar sem versos e sem poesia, contando apenas com a sua prosa fria e sua língua fina, o que é que passa na gente quando se abre a cortina? E há ainda quem diga que a razão pode explicar a vida!!!
Se palavras não servem nem pra descrever um cheiro, que palavra poderá realmente apaziguar um anseio! Se as palavras não podem comentar um olfato não deveriam se atrever em descrever um fato! E já que os nervos não são de aço e essa conversa ta perdendo o compasso, é melhor que deixemos por hora esse papo de língua de lado, pois já dizia o sábio que se um assunto não pode ser falado, esse assunto deve ser calado.
Jobert Michel Gaigher
Tribuna Araraquara - quinta-feira, 8 de maio de 2008
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quinta-feira, 8 de maio de 2008 Cidades:
Casa da Cultura traz a exposição Sumodernista
A Casa da Cultura recebe, a partir desta quinta-feira, a manifestação artística “Sumodernismo – Filosofia e Arte”, do artista araraquarense Jobert M. Gaigher.
São 26 telas pintadas a óleo e três instalações exibidas no espaço que constitui o cenário. Para cada obra há uma poesia ou uma música associada.
Jobert M. Gaigher nasceu em 23 de abril de 1974, em Araraquara. Ele já atuou como músico, multi-instrumentista, compositor, poeta e agora como artista plástico. Jobert prefere se identificar como filósofo, que usa a arte sem limites como veículo para expressar suas idéias e questionamentos.
De acordo com o autor das obras, “Sumodernismo – Filosofia e Arte”, não é uma simples exposição de quadros, mas sim uma manifestação artística e ideologica.
A mostra tem entrada franca e pode ser visitada até 31 de maio, de segunda a sexta-feira, das 9 às 22 horas; e aos sábados, das 9 às 13 horas.
Gabriela Martins
Tags: exposição Sumodernista Casa da Cultura