Jorgemiguele

Exp. Colectivas
1981- Agro V.Cambra
1983- Salão Nobre B.V.S.J.Madeira
1984- Junta Freguesia N. Cravo
1986-Associação Comercial O. Azemeis
1987- Orfeão Stª M. Da Feira
1989- Salão Nobre B. V. S.J.Madeira
1993- Junta de Freguesia de Cucujães
1995- S. Nobre Camara Muni. ºAzemeis
1997- Casino Solverde- Espinho
1998- Concurso Pintura ao ar livre Penalva do Castelo ( Menção Honrosa )
2000- Fundação Goltz Fig. Foz
Concurso Penalva do Castelo
Claustros do Mosteiro Cucujães
Galeria Exercicios D´Arte
Forum Camara Municipal S.J.Madeira
GoisArte
2001- GoisArte
2002- GoisArte
2003- GoisArte
2004- GoisArte
2006- GoisArte
Exposição A.N.A.P. Esgueira Aveiro
Eborencia Galeria Évora
Bibliotaca Municipal S.João da Madeira
Camara de Ourense Espanha
2007-Galeria do Inatel Évora
Biblioteca Municipal de Vale de Cambra
Salão nacional de Portugal ( menção honrosa )

2008-Galeria IL BRACOLO Roma Itália
Puroarte - Espanha
2009- ArtExpo N.Y.
Gallery 118 London
Salão Internacional S.J.Madeira

Jorge Miguele y la Teoría Mágica en la Creación Artística



La sustancialidad , el verdadero extracto en el que se fundamenta el trabajo de cualquier artista y que le hace poseedor de un valor que argumente su obra frente a otras haciendo un sitio en el panorama artístico, va ciertamente estipulado por la capacidad de éste para no solo dominar una técnica sino también procurar un desarrollo en concepto y forma, una diferenciación que le haga ser particular y sobresalir de un resto productivo.




Jorge Miguele desarrolla un campo formal que podemos englobar en lo especial, personal, en una línea de marcada argumentación que le hace elemento diferenciador.




De reseñable ambiente futurista surrealista, en sus telas se produce la representación mágica de entornos y seres que parecieran constatar lo alegórico de su trabajo aunque sin duda el autor pretende mostrar una visión del devenir del propio ser, de su proyección en un lejano cosmos universal, infinito, hacedor de múltiples invenciones y a la vez espiritual, muy místico como fruto de una búsqueda intensa de respuestas a lo alocado de un mundo actual, decadente repleto de vana materialización del entorno, vacío de toda argumentación positivista.




El intento del creador se centra en el alejamiento de este mundo, en procurar que el espectador pueda evadirse del entorno que le rodea, que escape y descubra lo esencial del ser, la filosofía que le hace vital y puro, que le lleva a su razón de existir bajo la tutela de un desarrollo correcto, de una sensibilización ante la esencia de lo que le asedia y la conversión de esto en valores que enriquezcan un conjunto desparejado hoy por hoy.




La tonalidad mostrada indica positivismo, señala esperanza y sin lugar a dudas acrecenta el carácter vital de la transmisión de significados.




Lo sensible disuade y aparta lo displicente, quedando sustituido por la belleza, por la armonía que supone representar el “todo” de manera ensoñadora, de ahí la patente muestra de vaticinio formado por curtidos pensamientos representados en el lienzo y la concepción casi universal de lo posible que supone para el ser humano la creación de un mundo mejor.





Francisco Arroyo Ceballos

Crítico Independiente / Director del CIALEC

Assina : Jorge Miguele

Nasceu , a 1 de Novembro 1962 , natural de S.J.Madeira .
Desde cedo , que se interessou pelas Artes, mas só em 1980 passou a frequentar o Atelier de Pintura do Mestre Alfredo Silva , onde inicia a sua actividade de pintor , a partir dai vê na pintura uma forma de passar uma mensagem de alerta sobre as atrocidades a que este Mundo está sujeito.
Numa procura incessante de novas técnicas e estilos, continuará sempre a tentar descobrir ,a melhor forma de tocar nos sentimentos de cada pessoa ,que aprecie a sua obra e convicto de que a Arte é um bom meio para o fazer.

Que a ARTE seja o meio de passar mensagem de alerta para um Mundo melhor.

Individuais
1990- Arco da Velha S.J.Madeira
1991- Bar Caldas S. Jorge
1993- Associação Cult.Recr. Cesar
1994- Hotel Digthon O. Azemeis, Antua Bar Cucujães
1995- Praça Publica S.J.Madeira
1996- Ritual S.Paio de Oleiros, Estação 48
1997- Torres Barbara V.N.Gaia
1998- Junta de Freguesia Stª M. Feira
1999- Exercicios D´Arte S.J.Madeira
2001- Halley Galeria Bar V.N.Gaia
2004- Camara municipal Mirandela
2005-Salão Nobre S.J.M.

Arquivo: Edição de 30-10-2004
SECÇÃO: Cultura

2004-10-28
A Paixão de Jorge Miguel


Inaugurou, no salão nobre dos Bombeiros Voluntários de S. João da Madeira, na noite de sexta feira 22, uma exposição retrospectiva dos 25 anos de pintura do são-joanense Jorge Miguel. Mais uma feliz iniciativa apoiada pelo Rotary Club local, que estará patente ao público até final do corrente mês.
André Breton, no seu Manifesto do Surrealismo, afirma: “Creio (...) na alegria surrealista pura do homem que, advertido do sucessivo desastre de todos os outros, não se dá por vencido, parte de onde quer e, por um caminho que não tem nada de razoável, chega onde pode.” E Jorge Miguel chega longe!: parte da paixão humana e chega à esfera do fantástico, onde uma luz escatológica brilha!
O autor, desde “O meu primeiro quadro” - ainda com umas pinceladas iniciáticas do seu querido Mestre Alfredo Silva - onde a alegria do pintor emergente se encobria pela tristeza da paisagem, até ao grito calado pela potência do mundo, busca obsessivamente a mensagem redentora de uma existência amordaçada pela absurda crueldade da condição humana.
A via onírica para a transcendência e o absoluto, que o conceito de sabedoria ainda encerra na alma do pintor, arranca-nos, num parto inesperado, para a Luz, com laivos esotéricos de sabor oriental. E Cristo também veio do Oriente...


A paixão de Cristo, que Gibson exemplar atirou à tela do cinema, como um potente murro no estômago das “boas” consciências, tem aqui um dos seus avatares na paixão de Jorge Miguel! Assim como aquele homem cumpriu o trágico destino da divindade contida em todos os homens, com a tranquila abnegação com que sofreu o paroxismo da violência de todos nós, também o pintor transfigura um mundo de sangue, fogo e trevas numa porta de sonho e salvação, onde um novo ser germina. Se nos deixarmos conduzir, sem preconceitos, pela mão pictórica, e se abrirmos a alma à sugestão que o simbolismo dos seus quadros prodigaliza, poderemos erguer a cabeça, como farol de dignidade, contra a selvajaria do real (ou brutal) quotidiano.
A pintura de Jorge Miguel, tal como a vida, é profundamente sofredora e ainda mais porque é acto de uma pujante e paradoxal alegria criativa, com aquela irreverência com que sempre a alegria, onde agarra, contamina.
Por: Dr. Josias Gil

Menção honrosa no Salão Nacional de Portugal, patente na Mãe de Agua Amoreiras Lisboa. 17 de fevereiro a 10 de Março de 2007