Carga Pesada (2003) Photography by Soledade

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  • Original Artwork Photography,
  • Dimensions Height 39.4in, Width 59.1in
Película/camera Canon EOS1 - 28mm lens, Fujifilm, 35mm, negativo Essa imagem faz parte do acervo do autor Flávio Soledade, sendo parte integrante da obra denominada “Alambiques …”, um projeto de arte amplo composto por livro impresso, publicação digital, acervo para exposição e coletânea de imagens licenciadas pelo[...]
Película/camera
Canon EOS1 -
28mm lens,
Fujifilm, 35mm, negativo

Essa imagem faz parte do acervo do autor Flávio Soledade, sendo parte integrante da obra denominada “Alambiques …”, um projeto de arte amplo composto por livro impresso, publicação digital, acervo para exposição e coletânea de imagens licenciadas pelo autor.

Apresentação

Pesquisa documental sobre os modelos de produção de cachaça e rapadura artesanal na região Nordeste do Brasil.
A cachaça é o o destilado de cana de açúcar, sendo a bebida tradicional de preferência no interior do país. Feita artesanalmente a partir da sabedoria da ciência popular e passada através de muitas gerações de mestres alambiqueiros, firma-se como tradição de famílias simples e que têm a sua produção como base da economia familiar de baixa escala, rica em diversidade, bem como em segredos de produção. Assim, é usual que se estabeleçam disputas por sabor e qualidade no universo desta bebida rica culturalmente e diferenciada a cada região. Um traço característico observado nessa peregrinação por propriedades diversas é que “todos têm a melhor cachaça da região". Uma atmosfera romântica e muito enriquecida esteticamente e envolta em seu próprio lastro de deliciosas histórias. O registro fotográfico produzido traz um mergulho na alma estética da cana de açúcar. Permeando as etapas sequenciais, desde o plantio da cana de açúcar, da terra, das raízes e almas da Zona da Mata, ao Sertão baianos, acompanhando o transporte de cana predominante em cada região, o movimento dos carros de boi e seus diferentes desenhos, testemunhando a fé de um povo refinada pelo isolamento, as fases da moagem e suas estruturas de alternativas diversas para extrair o máximo volume de caldo, as fermentações em diferentes formas e soluções. Há encanto em observar os destiladores, tais como sua alma queimada dia após dia, ininterruptamente, para extrair a melhor aura destilada no ponto certo. Os alambiques, como são chamados esses sítios familiares que produzem o destilado, são compostos de grande número de aspectos surrados e improvisados, sendo um quadro típico daqueles que precisam extrair o máximo para o sustento da sua família. O nome alambique não é usado apenas para designar a unidade produtiva, mas também assume popularmente o nome da propriedade como um todo, sendo utilizado como referência geográfica em todas as regiões. O isolamento dessas propriedades proporciona um intenso mergulho na criatividade individual, promovendo aproveitamentos particulares dos recursos rurais no cotidiano da produção, o que amplia e torna perceptíveis diferenças estéticas e nuances de linguagem que cada unidade oferece, acompanhando o sabor peculiar da sua própria bebida.
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Artista Plástico, passou pela Universidade Federal da Bahia antes de se entregar ao estudo do cinema e da fotografia. Apaixonado pela pesquisa estética vem colecionando acervo multifacetado entre a ilustração,[...]

Artista Plástico, passou pela Universidade Federal da Bahia antes de se entregar ao estudo do cinema e da fotografia. Apaixonado pela pesquisa estética vem colecionando acervo multifacetado entre a ilustração, pintura e fotografia e por vezes mesclando as mídias e linguagens. Atuante no cinema brasileiro como documentarista, é apaixonado pelas nuances do povo em suas linguagens distintas e vem agregando um acervo artístico permeando as linguagens populares brasileiras. Sua pesquisa sobre a cachaça e a rapadura renderam ao artista exposições, composições de publicações e um arsenal de histórias em cada um dos fotogramas. Seus trabalhos com a linguagem documental e a fotografia de arte são de alma impar, carregada de projeções de dramas compostos. Sua visão do Sertão, da Amazônia e das pesquisas tropicais são como pinturas projetadas. O mergulho na fotografia veio dessa pesquisa visual, na concepção da imagem pintada, da realidade como fonte e pesquisa visual e as riquezas desse estudo se dão pelo abuso das perspectivas, da dramaticidade em temas carregados de histórias e bagagens diretas e indiretas. Em contraponto com o estudo contemporâneo da pintura do autor, balizada e baseada na liturgia, no mundo fantástico, carregado da projeção do imaginário do artista, a fotografia vem cheia da carga da realidade, transbordante da natureza real, poética por essência e de planos cheios de perspectivas e profundidades.

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