Mais um Fusca (2013) Pintura por Marcelo Vitiello

Vendido

Vendido por Marcelo Vitiello

  • Obras de arte originais Pintura,
  • Dimensões Altura 27,6in, Largura 19,7in
  • Categorias Pinturas menos de US$ 500
Óleo s/ tela. Sobre esta obra: Classificação, Técnicas & Estilos Técnica Pintura A pintura é uma forma de arte de pintura[...]
Óleo s/ tela.
Segue
Marcelo Vitiello Nascido em Macaé no ano de 1968, é pintor autodidata. Começou inicialmente no desenho e em 1988 passou a experimentar a pintura a óleo. Fixou-se na tinta acrílica[...]

Marcelo Vitiello

Nascido em Macaé no ano de 1968, é pintor autodidata.
Começou inicialmente no desenho e em 1988 passou a experimentar a pintura a óleo.
Fixou-se na tinta acrílica e aquarela á partir de 1990.
Exposição em março de 1993 na galeria Hindemburgo Olive no Centro Macaé de Cultura.
Exposição em 2004 no Centro de convenções de Macaé.
Voltou à pintura em 2008, com temas urbanos de Macaé.
(Acrílica e Óleo s/ tela).
Seus temas são o seu cotidiano, das comunidades em Macaé.
Participa como voluntário na associação de moradores do Morro de Santana, onde faz um trabalho de fotos e pinturas da comunidade.
As suas pinturas atuais retratam uma Macaé de ruas e comunidades esquecidas pelo olhar “normal” do público. O olhar é para o que não é visto.
Realiza exposições itinerantes em escolas e comunidades de Macaé-RJ.
Em 13 de março de 2012, participou do VII Salão de Verão da Galeria Mali Villas Bôas em São Paulo, onde ficou em 1º lugar na classificação geral.
07 de Maio a 07 de Julho de 2012 – Exposição na UTE – Norte Fluninense. (Macaé – RJ).
Participou da seleção para a coletiva da Associação Cultural Salon D\'automne França-Brasil, em parceria com o Instituto Victor Brecheret e apoio da Aliança Francesa de São Paulo, onde se classificou com a tela “Plataforma V – 2012”. 09 de Maio de 2013 a 26 de Maio de 2013.
Exposição individual no Solar dos Mellos em 18 de julho a 18 Outubro de 2013. (ilustração para o livro “Relatos e Personagens da História de Macaé”).
2º lugar na modalidade Artes Plásticas, “Prata da Casa – 2013”, em 24 de Setembro.(PETROBRAS).
Selecionado para o 2º Salão de Outono da América Latina em 2014.

Tensões construtivas: a arte elétrica de Marcelo Vitiello

A pintura de Marcelo Vitiello traz as marcas do autêntico artista criador: o desenho é firme e desenvolto; cada composição tem um sentido construtivo, com plena consciência do espaço e das leis da perspectiva; as cores transcendem o realismo para criar atmosferas subjetivas, de alta voltagem poética; e suas temáticas, todas vinculadas à cidade de Macaé, são ecos do sentimento de pertinência do artista a um território urbano específicos, com suas belezas e seus dramas sociais locais. Através da força do regional, o artista alcança o patamar da universalidade, já que, pela magia da arte, um cenário urbano específico (Macaé) convida o observador a refletir sobre a vida humana em qualquer cidade do planeta.
As belezas de Macaé estão evocadas no casario histórico do Centro da cidade. Na paisagem que mostra o Morro do Frade na linha do horizonte, contrastando com flores em primeiro plano. No lirismo impressivo da Praia dos Cavaleiros. No bucolismo do centenário Mercado de Peixes ladeado por barcos de pesca. E na magia expressionista da Ponte da Barra vista de noite. São visões de alguém que conhece e vivencia intensamente a cidade onde mora.
Os dramas sociais irrompem na carcaça do fusca abandonado em meio ao lixo à beira-mar. Estão paradoxalmente presentes na ausência da figura humana na maioria das telas, vazio que deixa implícito um cenário de melancólica solidão. O drama também é visível nos emaranhados de fios elétricos que mostram os assim chamados gatos, que denunciam a necessidade que têm as pessoas pobres de furtar energia elétrica nas favelas. Alguns quadros se intitulam, inclusive, Tensão no morro. Não por acaso. Esses quadros são como sentinelas noturnas à espreita de uma revolta latente (que, sim, nós o sabemos, costuma explodir em forma de violência e criminalidade...). E assim o pintor dispensa os recursos da arte panfletária e escolhe um caminho mais sutil, o da crítica social feita através de inteligentes poemas óticos.
A energia elétrica é um personagem recorrente nas pinturas de Vitiello. Ela pode aparecer numa simples lâmpada de um poste de rua, em suas vibrações cromáticas e suas explosões em amarelos vangoghianos. Pode estar num simples sinal de trânsito, momento de parada e reflexão no trânsito sempre vertiginoso da cidade grande. Ou pode estar num poste de transmissão de eletricidade em frente a um muro, objeto que, ao evocar as redes de conexão de energia, evocam outras redes conectoras, as redes sociais, os sofrimentos subterrâneos, os silêncios que falam...
Marcelo Vitiello, jovem pintor de Macaé, já produz arte madura e esteticamente agradável. Mas que também é muito espinhosa na consciência social de quem tem os olhos realmente abertos.

Mário Margutti – Crítico de arte
Fevereiro de 2013

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