Todas as obras de arte de Alberto Simões De Almeida
? ÁSPERO E RUDE, CINZENTO E CRU (2022) • 11 obras • Baixar
Presos no espaço/tempo
Trespassados pela voracidade do
presente/futuro
Sofremos a atração magnética[...]
Presos no espaço/tempo
Trespassados pela voracidade do
presente/futuro
Sofremos a atração magnética da flor de
Hiroxima,
Cheirando ar rarefeito descolorido:
As cicatrizes permanecem
Marcas antigas, quiçá ancestrais,
Duma contenda perpetuamente reciclada.
Envolve-nos a metamorfose
Em abrigos povoados de medos, fome,
esperança;
Resistimos camuflados de heróis
Em castelos de sonhos, cheios de risos, de
crianças,
Num abraço cinzento e cru,
Prenhe de lágrimas e sorrisos desprendidos,
na humidade de um olhar,
num constrangido esgar.
O tempo quebrado, áspero e rude,
Foi trespassado pela volúpia do desejo,
Numa construção decrépita da realidade
irreal.
Expõem-se os corpos,
desviamos o olhar,
mergulhamos na catarse de um dia são e
puro,
que nos promete o futuro: a vida.
E a vida diz: eu já volto!...
Trespassados pela voracidade do
presente/futuro
Sofremos a atração magnética da flor de
Hiroxima,
Cheirando ar rarefeito descolorido:
As cicatrizes permanecem
Marcas antigas, quiçá ancestrais,
Duma contenda perpetuamente reciclada.
Envolve-nos a metamorfose
Em abrigos povoados de medos, fome,
esperança;
Resistimos camuflados de heróis
Em castelos de sonhos, cheios de risos, de
crianças,
Num abraço cinzento e cru,
Prenhe de lágrimas e sorrisos desprendidos,
na humidade de um olhar,
num constrangido esgar.
O tempo quebrado, áspero e rude,
Foi trespassado pela volúpia do desejo,
Numa construção decrépita da realidade
irreal.
Expõem-se os corpos,
desviamos o olhar,
mergulhamos na catarse de um dia são e
puro,
que nos promete o futuro: a vida.
E a vida diz: eu já volto!...