Barquinho Herói (2010) Escultura por Alberto Simões De Almeida

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Vendido por Alberto Simões De Almeida

  • Obras de arte originais Escultura,
  • Dimensões Altura 83,5in, Largura 57,9in
  • Apto para exterior? Não, Esta obra de arte não pode ser exibida ao ar livre
“Barquinho Herói” Na entrada do meu mundo tem um letreiro de luz meu mundo não é uma esfera tem o formato de cruz. Tom Zé, em “Sonho colorido de um pintor” Descrição (possível): Uma jangada de pau de obra, que virou barco com torre de comando, que virou veleiro de vela enfunada, que virou navio[...]
“Barquinho Herói”

Na entrada do meu mundo
tem um letreiro de luz
meu mundo não é uma esfera
tem o formato de cruz.
Tom Zé, em “Sonho colorido de um pintor”

Descrição (possível):
Uma jangada de pau de obra, que virou barco com torre de comando, que virou veleiro de vela enfunada, que virou navio de mastro altivo e carantonha temerosa, que virou barco de guerra de ponteira assestada, que virou barco grego de arietes laterais, que virou… que virou… (pausa) descanso de herói em casa quebrada num baloiço de corda.

Justaposição a Tom Zé:
A criação desta peça partiu não da letra da canção “Barquinho Herói”, tão só da analogia com os instrumentos musicais e até com a construção musical de Tom Zé em que são frequentes pequenos plágios assumidos ou não-instrumentos surpreendentes. Nessa analogia entram pedaços de madeira de toda a proveniência (pequenos plágios, enfim!) que, em se reconstruindo e reconfigurando (como as enceradeiras musicais), se constituíram nova identidade.

Dilema:
Peça pronta, o artista, distanciando-se do acto criativo (o quanto possível!), vê a obra que imaginara pintada de branco ou preto (à semelhança de anteriores) mas hesita. Porque percebe o quanto a peça tem de expressiva, se mantiver (em bruto!) as origens de cada elemento, coabitando com a nova identidade colectiva (de leitura imediata).
Ensaia cores de Tom Zé (mar cor-de-rosa, barquinho amarelo do brasil e “roxo de lua” para fundo do mar), mas, aconselhando-se, acaba recusando (por ora!?) o processo sem retorno, da tinta unificadora, conquanto castradora.
E você pintava? Ou não pintava?
Segue
Formação: In the Studio: Postwar Abstract Painting, no Museu de Arte Moderna de New York (MoMA) Modern art & Ideas, no MoMA Pós-graduação em Comunicação Educacional Multimédia, na Universidade[...]

Formação:

In the Studio: Postwar Abstract Painting, no Museu de Arte Moderna de New York (MoMA)

Modern art & Ideas, no MoMA

Pós-graduação em Comunicação Educacional Multimédia, na Universidade Aberta, em Lisboa; esta pós-graduação integrava formação em "Semiótica das representações visuais"

Curso de Pintura, na Sociedade Nacional de Belas Artes, em Lisboa

Curso “Temas de Estética e Teorias da Arte Contemporânea”, na Sociedade Nacional de Belas Artes

Profissionalização como professor de Matemática do Ensino Secundário, no Colégio S. João de Brito, em Lisboa

Licenciatura em Engenharia Electrotécnica, no Instituto Superior Técnico, em Lisboa.


Biografia:

O meu primeiro contacto com a arte foi na disciplina de História, aos 14/15 anos, ao estudar as civilizações assíria, grega e romana. A visão das esculturas dessas civilizações e principalmente de uma fotografia de “A vitória de Samotrácia” marcou-me profundamente.

Mas sempre me senti como observador, sendo activo na organização de exposições de artes plásticas designadamente da minha companheira, Ana Cassiano.

Em 1999, resolvi frequentar um curso teórico “Temas de Estética e Teorias da Arte Contemporânea”, cujo professor Dr. David Lopes fez despertar em mim a necessidade de criar, de fazer. Nos três anos seguintes, fiz o Curso de Pintura, mas, não satisfeito com a pintura, e comecei a ver escultores e a fazer coisas!...

Sou um artista tardio. Tive de conjugar sempre a actividade profissional com a actividade artística, mas fui caminhando, e ainda estou caminhando!


Perfil:

Penso que a arte deve ser considerada por si própria, a pintura deve ser “pintar”, a escultura deve ser “esculpir”, em consonância com os objectivos do expressionismo abstracto da Escola de New York. Deliberar antecipadamente o que irei fazer, penso que seria cercear à partida a minha liberdade de criar, limitar a capacidade infinita de nos surpreendermos.

Muitos dos meus projectos têm um denominador comum que assumo plenamente porque esses movimentos sintetizaram o meu pensamento: estou a falar do suprematismo, do construtivismo, do minimalismo, do expressionismo abstracto.

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