Obras de arte originais, edições limitadas e gravuras:
Movimento artístico indissociável do nome do artista francês Jean Dubuffet, o art brut continua a gozar de certo sucesso no universo da arte contemporânea, como atesta a rica produção dos artistas da Artmajeur.
Art brut, ou outsider art, termo cunhado pelo artista francês Jean Dubuffet em 1945, designa essa forma particular de expressão criativa, principalmente o trabalho de artistas autodidatas, crianças, marginalizados ou pacientes psiquiátricos, visando alcançar uma espécie de consciência da "diferença".
Na verdade, o resultado da produção desse tipo particular de artistas são trabalhos muito inusitados e instintivos, que, além de estilos ou movimentos particulares, são extremamente crus e emocionais.
Qual é a história da Outsider Art?
A grande sensibilidade e a forte admiração que Dubuffet nutria e manifestava pela "pureza" da arte dos marginalizados desenvolveu-se a partir de encontros fundamentais com o mestre francês.
Em particular, o art brut de Dubuffet foi largamente influenciado nos seus principais conceitos pela obra de dois famosos psiquiatras, nomeadamente Walter Morgenthaler e Hans Prinzhorn, que, fascinados pela produção artística dos seus pacientes, passaram a valorizá-la e a analisar, recolher e documentar isto.
Justamente, Dubuffet, que teve contato com esses estudos, ficou totalmente fascinado por eles, a ponto de acreditar que a arte do doente mental poderia representar a forma mais pura de criação artística.
Além disso, um livro em particular, Bildnerei der Geisteskranken, de Prinzhorn, no qual foram analisadas milhares de obras de arte feitas por doentes mentais em várias instituições europeias, influenciou sua visão da arte.
Foi após a leitura dessa obra que Dubuffet iniciou sua coleção pessoal, incluindo não apenas arte criada por doentes mentais, mas também a produção de excêntricos, crianças, desajustados e párias.
Esta coleção, denominada "La Collection de l'Art Brut", foi então doada por Jean Dubuffet à cidade de Lausanne (Suíça), onde ainda hoje se desenvolve. As obras apresentadas, no âmbito de exposições permanentes ou temporárias, pretendem levar os visitantes a pensar e compreender estes artistas que não são propriamente artistas.
Quais são as técnicas mais comuns do movimento artístico Outsider Art?
Na realidade, não existem técnicas representativas da arte marginal, porque cada artista do movimento tende a expressar o seu interior de forma autónoma, seguindo a sua tendência mais natural, simples, direta e instintiva. De fato, as obras podem ser criadas em uma ampla variedade de mídias, como papel, papelão, papelão, parede, tela, cobre e vidro.
No entanto, certas características estilísticas recorrentes são frequentemente encontradas na obra deste tipo de artista, como os motivos e métodos de design particulares, que são muito obsessivos e repetitivos.
Provavelmente, estas formas de abordar a arte revelam tanto uma profunda sensibilidade à passagem do tempo como uma vontade de gerar uma espécie de ordem numa interioridade muitas vezes problemática e caótica.
Quanto aos materiais utilizados, eles são, como seus criadores, muitas vezes não convencionais, como se quisessem se conectar mais ao rico mundo interior de seu criador.
Quem são os artistas e obras famosos?
Jean Dubuffet (1901-1985)
Jean Dubuffet, famoso pintor e escultor francês, é considerado o fundador do movimento artístico Art Brut. Depois de frequentar a Academia de Belas Artes de Le Havre, sua cidade natal, por dois anos, foi para Paris em 1918 para fazer cursos na Académie Julian, instituição da qual só sairia seis meses depois. . Nesse período formativo, o livro de Hans Prinzhorn sobre a arte dos loucos e a produção artística dos povos primitivos exerceu forte influência sobre ele. No entanto, sua decisão de se tornar um pintor não se tornou definitiva até 1942, período durante o qual ele foi amplamente influenciado pelo mestre expressionista Paul Klee. Mas foi a partir de 1945 que começou seu verdadeiro caminho, período em que Dubuffet teorizou e introduziu o conceito de art brut. Sempre em sintonia com esta corrente artística, fundou em 1947, com André Breton, Paulhan e Drouin, a "Compagnie de l'art brut". É justamente nesses últimos projetos que o pensamento de Dubuffet apareceu com força: libertar-se da tradição artística para buscar uma criatividade original capaz de traçar um novo caminho para a arte.
Adolf Wölfli (1864 - 1930)
Adolf Wölfli, pintor suíço e principal representante da Art Brut, foi em grande parte marcado pelos acontecimentos desagradáveis de sua infância, abalada indelevelmente pela presença de um pai violento e pela morte prematura de sua mãe. Esses acontecimentos desagradáveis, somados aos maus tratos que o jovem sofreu durante seu trabalho nos campos, levaram o menino a apresentar graves problemas de comportamento, tanto que primeiro foi preso, depois, uma vez comprovado seu estado esquizofrênico, internado em o asilo Waldau (Suíça), onde permanecerá até o fim de seus dias. Foi no hospital psiquiátrico que o artista se consolou com o desenho, tomando consciência aos poucos de seu talento, que viria a ser fortemente incentivado e valorizado pelo psiquiatra Walter Morgenthaler. Por fim, vale destacar como o artista produziu, ao longo de seus trinta anos de atividade, 1.300 desenhos, vários cadernos de escritos e uma gigantesca biografia de nada menos que 25.000 exemplares (A lenda de Santo Adolfo), obras que se encontram principalmente no Museu de Belas Artes de Berna.
Henry Darger (1892-1973)
Henry Darger, escritor e ilustrador americano, é mais conhecido por seu manuscrito fantástico, intitulado The Realms of Unreal, ricamente ilustrado com alguns dos melhores exemplos de arte Outsider feitos em aquarela. Sobre a vida do artista, Darger, após perder a mãe aos quatro anos, viveu com o pai carinhoso até que este, idoso e inválido, foi levado para uma casa de repouso. Após esse episódio, ele foi parar primeiro em um asilo católico para jovens, depois foi transferido para um asilo para doentes mentais, porque foi declarado doente mental. O sofrimento desse confinamento foi amplamente sublimado na obra literária Les filles de Vivian. Em 1908, Darger consegue escapar do hospital psiquiátrico, mas o sabor de sua liberdade é marcado por uma forte monotonia existencial.
Howard Finster (1916 - 2001)
Howard Finster, artista e ministro batista americano, afirmou ter sido inspirado por Deus para espalhar o evangelho por meio de sua criação artística, incluindo artes de fora, ingênuas e visionárias. A pesquisa artística de Finster tornou-se conhecida do grande público na década de 1980, quando desenhou as capas dos discos dos famosos grupos americanos REM e Talking Heads. No que diz respeito à vida privada do artista, Finster, que nasceu no Alabama e cresceu na fazenda de sua grande família, teve sua primeira visão aos treze anos, episódio extremamente esclarecedor que o levou a se dedicar à pregação. Quanto à carreira artística, dedicou-se à construção de museus destinados a colecionar e expor os exemplares do que a humanidade criou, como o Museu Fazenda Vegetal, além da produção de arte sacra, retratos e ícones da cultura pop.
Onde comprar arte Artistas colombianos?
Artmajeur apresenta uma seleção dos melhores Artistas colombianos contemporâneos: Pintores colombianos, Escultores colombianos, Fotógrafos colombianos, você pode encontrar artistas emergentes e confirmados na galeria.
Embora pintores, escultores e fotógrafos da Colômbia sejam as técnicas mais populares, também temos grandes obras contemporâneas à venda em outras técnicas, como colagens, artes digitais ou artes têxteis. A galeria Artmajeur é muito popular em Colômbia porque muitos artistas contemporâneos a usam para vender suas obras: colecionadores que procuram comprar obras de Artistas colombianos podem encontrar uma grande diversidade de técnicas, cores, estilos e preços.
Discover contemporary artworks on Artmajeur
Contemporary art is a vibrant constellation of artistic expressions. This creative universe encompasses a wide array of mediums, from paintings, sculpture, and photography to drawing, printmaking, textile art, and digital art, each medium a star shining with its own distinct radiance. Artists use diverse supports and materials to bring their visions to life, such as canvas, wood, metal, and even innovative digital canvases for the creation of virtual masterpieces.
A contemporary painting, for instance, may weave its story through the masterful strokes of acrylic or oil, while a contemporary sculpture might sing its song in the language of stone, bronze, or found objects. The photographic arts capture and manipulate light to produce striking images, while printmaking employs techniques like lithography and screen-printing to produce multiples of a single, impactful image. Textile art plays with fabrics and fibers, whereas digital art pushes the boundaries of creation with innovative technology.
The allure of contemporary art lies in its boundary-pushing nature, its relentless quest for experimentation and its constant reflection of the evolving human experience. This boundless creativity, coupled with its strong social and personal commentary, makes every piece of contemporary art a unique emblem of its time, a mirror held up to the realities and dreams of our complex world. It whispers to us, moves us, provokes thought, and kindles a deep emotional response, stirring the soul of anyone willing to listen. It is, indeed, the language of emotions and ideas, spoken in the dialect of our era.
Origins and history of contemporary art
The story of contemporary art unfolds in the mid-20th century, marked by seismic shifts in artistic expression. Post-World War II, around the 1950s and 1960s, artists began experimenting beyond traditional confines, challenging the norms of what art could be. This revolutionary epoch birthed myriad new movements and artistic forms such as abstract expressionism, pop art, and minimalism. Paintings, once confined by realism, embraced abstraction, as artists used color and form to express emotions and ideas. Notable periods like the advent of pop art in the late 1950s and early 1960s saw artworks mimicking popular culture and mass media, reflecting society’s shifting focus.
The sculptural arts, too, witnessed a metamorphosis. Sculptors started to experiment with new materials and forms, often creating artworks that interacted with the viewer and the surrounding space, fostering a sense of engagement. Drawing, a timeless practice, also evolved, with artists incorporating innovative techniques and concepts to redefine its role in contemporary art.
Photography, a relatively new medium, emerged as a powerful tool in the contemporary art landscape. Born in the 19th century, it truly came into its own in the latter half of the 20th century, blurring the lines between fine art and documentation. Printmaking, a practice dating back to ancient times, saw renewed interest and experimentation with techniques like lithography, etching, and screen printing gaining prominence.
The realm of textile art expanded dramatically, as artists began to appreciate the versatility and tactile quality of fabric and fibers. Artists began using textiles to challenge the boundaries between fine art, craft, and design.
The dawn of digital technology in the late 20th century heralded a new age for contemporary art. Digital art emerged as artists started leveraging new technologies to create immersive, interactive experiences, often blurring the line between the virtual and the physical world.
Through these transformative periods, the essence of contemporary art has remained the same: a dynamic, evolving reflection of the times we live in, continually pushing boundaries and embracing the new, always questioning, always exploring.
Evolutions of theses contemporary works in the art market
As we navigate through the 21st century, the dynamic landscape of contemporary art continues to evolve and expand, reflecting our ever-changing world. Contemporary paintings, once primarily confined to two-dimensional canvases, now embrace a multitude of forms and techniques, ranging from mixed media installations to digital creations, each piece a rich a weaving of thoughts, emotions, and narratives. Sculpture, too, has ventured far beyond traditional stone and bronze, with artists incorporating light, sound, and even motion, embodying the ephemerality and flux of the modern world.
Photography, in the hands of contemporary artists, has expanded its horizons, seamlessly blending with digital technology to create breathtaking imagery that challenges our perception of reality. Drawing, as well, has transcended the borders of paper, incorporating multimedia elements and exploratory techniques to redefine its role in the artistic discourse. Printmaking continues to flourish, with contemporary artists using traditional methods in innovative ways to deliver potent social and personal commentaries.
Textile art, once considered a craft, now holds a prominent place in the contemporary art world, with artists using it to explore issues of identity, tradition, and cultural heritage. Meanwhile, digital art, the newest member of the contemporary art family, has revolutionized the way we create and interact with art, presenting immersive experiences that blur the boundary between the virtual and the physical.
These diverse forms of contemporary art hold significant value in the current art market, not only due to their aesthetic appeal but also their ability to encapsulate and communicate complex ideas and emotions. Collectors, curators, and art lovers worldwide seek these works, drawn to their inherent dynamism, their innovative use of materials, and their eloquent expressions of our shared human experience. As a testimonial to our times, these contemporary artworks encapsulate the pulse of our society and the resonance of individual voices, forever etching our collective narrative into the annals of art history.
Famous Contemporary Artists
As we delve into the vibrant realm of contemporary art, we encounter an array of artists who shape this dynamic field. Each a master in their medium - painting, sculpture, photography, drawing, printmaking, textile, or digital art - they push artistic boundaries, reflecting our era and challenging perceptions. Let’s explore these remarkable contributors and their groundbreaking works.
1. Gerhard Richter - Known for his multi-faceted approach to painting, Richter challenges the boundaries of the medium, masterfully oscillating between abstract and photorealistic styles. His works, whether featuring squeegee-pulled pigments or blurred photographic images, engage in a fascinating dialogue with perception.
2. Jeff Koons - A significant figure in contemporary sculpture, Koons crafts monumental pieces that explore themes of consumerism, taste, and popular culture. His iconic balloon animals, constructed in mirror-polished stainless steel, captivate with their playful yet profound commentary.
3. Cindy Sherman - An acclaimed photographer, Sherman uses her lens to explore identity and societal roles, particularly of women. Renowned for her conceptual self-portraits, she assumes myriad characters, pushing the boundaries of photography as a medium of artistic expression.
4. David Hockney - Hockney, with his prolific output spanning six decades, is a pivotal figure in contemporary drawing. His bold use of color and playful exploration of perspective convey an intoxicating sense of joy and an unabashed celebration of life.
5. Kiki Smith - An innovative printmaker, Smith’s work explores the human condition, particularly the female body and its social and cultural connotations. Her etchings and lithographs speak to universal experiences of life, death, and transformation.
6. El Anatsui - A master of textile art, Anatsui creates stunning tapestry-like installations from discarded bottle caps and aluminum scraps. These shimmering, flexible sculptures blend traditional African aesthetic with contemporary art sensibilities, speaking to themes of consumption, waste, and the interconnectedness of our world.
7. Rafael Lozano-Hemmer - A leading figure in digital art, Lozano-Hemmer utilizes technology to create interactive installations that blend architecture and performance art. His work, often participatory in nature, explores themes of surveillance, privacy, and the relationship between people and their environments.
Notable contemporary artworks
The contemporary art landscape is a dynamic patchwork of diverse expressions and groundbreaking ideas, each artwork a unique dialog with its audience. Here are a selection of some renowned contemporary artworks, spanning various media such as painting, sculpture, photography, drawing, printmaking, textile art, and digital art, that have profoundly influenced this vibrant movement.
"Cloud Gate" by Anish Kapoor, 2006 - This monumental stainless steel sculpture, also known as "The Bean," mirrors and distorts the Chicago skyline and onlookers in its seamless, liquid-like surface, creating an interactive experience that blurs the line between the artwork and the viewer.
"Marilyn Diptych" by Andy Warhol, 1962 - An iconic piece of pop art, this silkscreen painting features fifty images of Marilyn Monroe. Half brightly colored, half in black and white, it reflects the dichotomy of celebrity life and its influence on popular culture.
"Rhein II" by Andreas Gursky, 1999 - This photographic artwork, a digitally-altered image of the Rhine River, is celebrated for its minimalist aesthetic. It strips the landscape to its bare essentials, invoking a sense of tranquility and vastness.
"Black Square" by Kazimir Malevich, 1915 - A revolutionary painting in the realm of abstract art, this piece, featuring nothing more than a black square on a white field, challenges traditional notions of representation, symbolizing a new era in artistic expression.
"Puppy" by Jeff Koons, 1992 - This giant sculpture, a West Highland Terrier blanketed in flowering plants, explores themes of innocence, consumer culture, and the interplay between high art and kitsch. It’s a delightful blend of traditional sculpture and garden craft.
"Re-projection: Hoerengracht" by Ed and Nancy Kienholz, 1983-1988 - A room-sized tableau representing Amsterdam’s red-light district, this work combines elements of sculpture, painting, lighting, and found objects. It engages viewers in a stark commentary on commodification and objectification.
"Untitled" (Your body is a battleground) by Barbara Kruger, 1989 - This photomontage, combining black-and-white photography with impactful text, explores issues of feminism, identity, and power. Its potent, confrontational message is a prime example of the power of text in contemporary visual art.
"For the Love of God" by Damien Hirst, 2007 - This sculpture, a platinum cast of a human skull encrusted with 8,601 diamonds, probes themes of mortality, value, and the human fascination with luxury and decadence. It’s a compelling blend of macabre and magnificence.
"Physical impossibility of Death in the Mind of Someone Living" by Damien Hirst, 1991 - This artwork, featuring a tiger shark preserved in formaldehyde, blurs the line between traditional sculpture and biological specimen. It prompts viewers to contemplate mortality and nature’s ferocity.
"One and Three Chairs" by Joseph Kosuth, 1965 - A piece of conceptual art, it presents a physical chair, a photograph of a chair, and a dictionary definition of a chair, thus exploring the relationship between language, picture, and referent in art.
These pieces, in their diversity, exemplify the rich tapestry of contemporary art, each piece a unique commentary on our world and a testament to the limitless potential of creative expression.