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Listeye geri dön. 17 Eyl 2014 Eklendi

A VIDA DA PALAVRA!

A VIDA DA PALAVRA

Creio que tudo começou no belo e maravilhoso Jardim do Éden.
Depois que o Criador terminou as suas mais esplêndidas e perfeitas
obras...
Eva disse para Adão:
_ Você é o meu amado, que Deus fez? Adão respondeu, feliz da vida...
_ Sim! E você é minha amada, que Deus fez.
Assim que o Criador fez duas pessoas neste mundo, a palavra você se tomou absolutamente necessária, imprescindível, obrigatória e ao mesmo tempo bela, amável, popular, majestosa ou pode ser rude, odiosa, amarga, dependendo do você, quem está falando.
Quando falo eu; pressupõe ser uma só pessoa, mas quando falo você, já imaginamos um diálogo; é aí que está a beleza da palavra você.
Você nunca está sozinho, sempre tem alguém para dialogar.
Voltando ao nosso passado histórico, mais precisamente, Brasil Colônia, começo a imaginar os portugueses, índios e negros, falando a palavra você. Bom... Não era o você como pronunciamos e escrevemos hoje, mais vossa mercê, ou algo assim, que só os estudiosos de linguística sabem ao certo. Não importa, o importante é observar como mudou a pronúncia e a escrita de vossa mercê, passou a vossuncê – abrasileirado – até chegar em você.
Hoje, pode falar o “caipirês” “ocê”, ou a gira resumida, simplesmente “ce”. Mesmo, assim a palavra continua bela; bela no sentimento, na grandeza, na expressão.
Quando digo: – Você!
Estou saindo do eu... E encontrando você.
Você é desprovida de egoísmo, cheia de alegria, ou tristeza, dependendo do você, quem a pronuncia – como já escrevi na linha treze dessa redação.
A palavra pode ser para a eternidade ou para este momento.
A certeza é que, enquanto existirem duas pessoas no mundo. Você... também existirá.

Você... Eternamente! Você...

Professora: Judite Alves de Oliveira Botelho
Redação selecionada pela Folha Dirigida e Academia Brasileira de Letras
No Concurso de Redação. 2003-

Artmajeur

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