Osman
1974 - Commence à travailler dans les arts visuels, créant des dessins à la plume et à l'encre.
1982 - Il réalise plusieurs expositions individuelles et collectives au Brésil, exposant ses œuvres au lavis d'encre colorée et à l'acrylique sur papier, avec lesquelles il remporte un total de quarante-huit prix dans des salons d'art.
1984 - Donne des cours de développement créatif et de recherche de peinture et de matériaux, dans son atelier et dans des entités culturelles. A cette époque et jusqu'en 2004, il entre dans des phases continues d'œuvres abstraites et figuratives à l'acrylique sur toile.
1993 - Limite ses cours à son atelier et expose ses peintures dans des espaces culturels d'Europe, d'Asie et d'Amérique latine, jusqu'en 2006.
2005 - Réalise ses premières études numériques.
2008 - Expose vingt-quatre tirages numériques à la 1ère Biennale de Brasília - DF - Brésil.
2014 - Sa production de gravures numériques compte à ce jour environ trois cents œuvres.
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Cote artiste, Biographie, Atelier de l'artiste:
SÉRIE SONHOS - 2014 • 10 oeuvres
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Voir toutSÉRIE MESAS DO ATELIÊ - 2011 • 19 oeuvres
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Biographie
1974 - Commence à travailler dans les arts visuels, créant des dessins à la plume et à l'encre.
1982 - Il réalise plusieurs expositions individuelles et collectives au Brésil, exposant ses œuvres au lavis d'encre colorée et à l'acrylique sur papier, avec lesquelles il remporte un total de quarante-huit prix dans des salons d'art.
1984 - Donne des cours de développement créatif et de recherche de peinture et de matériaux, dans son atelier et dans des entités culturelles. A cette époque et jusqu'en 2004, il entre dans des phases continues d'œuvres abstraites et figuratives à l'acrylique sur toile.
1993 - Limite ses cours à son atelier et expose ses peintures dans des espaces culturels d'Europe, d'Asie et d'Amérique latine, jusqu'en 2006.
2005 - Réalise ses premières études numériques.
2008 - Expose vingt-quatre tirages numériques à la 1ère Biennale de Brasília - DF - Brésil.
2014 - Sa production de gravures numériques compte à ce jour environ trois cents œuvres.
- Nationalité: BRÉSIL
- Date de naissance : 1944
- Domaines artistiques:
- Groupes: Artistes Contemporains Brésiliens
Influences
Formation
Cote de l'artiste certifiée
Accomplissements
Activité sur Artmajeur
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TUDO MUITO SIMPLES, MAS É PRECISO CORAGEM
Realmente inadequado o título deste artigo. O simples flui e evolui, livre em seus objetivos. Assim é o Universo há bilhões de anos. Assim é a Natureza, seja na força de seus elementos, ou nas inúmeras possibilidades de vida mineral, vegetal e animal. Transformam-se cinzas e lavas em cristais e grandes rochas, envoltas por matas e campos férteis, onde correm rios aos mares. Tudo a favor da vida. Vida que se movimenta em águas profundas e superficiais, pela atmosfera e por todo o solo da Terra, em perfeito equilíbrio. Neste contexto, impossível negar que o homem seja o único ser desprovido das capacidades espirituais de fluir e evoluir.
Fluir compreende ser consciente de sua força natural, livre o suficiente para perceber seus limites, respeitar e interagir com todos seus iguais e os demais seres da natureza. Evoluir, poderíamos considerar a aplicação da percepção vivenciada, buscando o bem comum nas relações familiares, sociais, governamentais e empresariais.
Não devemos confundir evolução com progresso. Este, por muitas das vezes envolve forças antinaturais, como poder, manipulação, corrupção e escravidão por interesses materiais, pessoais ou de grupos que lideram a humanidade. O ser evolutivo desapega-se de tudo que possa impedir sua fluidez, mas utiliza tudo que possa criar e colaborar para o crescimento de sua força natural e da força coletiva. Afirmar isso, é fazer-me inimigo da história, mas a história jamais terá argumentos contrários à Natureza e ao Universo, já que ela é criada e mantida exatamente pelo poder, manipulação, corrupção e escravidão exercidos pelos “donos” da Terra, através da destruição, opressão e ganância.
Contudo, não podemos negar que o ser evolutivo, com todas as suas características naturais, fez e continua fazendo parte da história, desde épocas remotas, cujo livre arbítrio dividiu os campos de contenda entre eles e seus opressores, sempre com vitória garantida para esses últimos. Por quê?
Vejamos. Nos primórdios de sua existência, o homem, com toda sua capacidade criativa, talvez fosse o ser mais frágil do Universo. Despido, indefeso, sujeito às intempéries, incapaz de voar, nadar, e mesmo correr, tudo teve que perceber, pensar e agir, criando alternativas que o protegessem. Temia a Natureza. Respeitava-a por sua própria vida e passou a cultuá-la. Mas criou armas e instrumentos contra outros seres naturais para garantir sua sobrevivência e passou a tê-los como inimigos, embora lhe dessem alimentos, roupas e abrigos. Começou a ser um predador insaciável.
Um dia, percebeu o homem que viver em grupos facilitava sua sobrevivência e criou a agricultura e a pecuária, deixou de ser nômade e o sentimento de conforto em pertencer a determinado grupo fez com que surgissem as primeiras “gangs” da Terra. Nos grupos, os mais fortes tornaram-se líderes e ditaram regras de conduta. Quem não as cumprisse seria eliminado do grupo. Começou o ser evolutivo a fluir menos, impedido que era pela opressão dos líderes. As “gangs” criaram o nacionalismo e o patriotismo. Para provar seu poder, os líderes proclamavam extermínio de outros grupos. E iniciaram as conquistas e guerras de todo o sempre, até os dias de hoje. Em vez de criar, o homem preferiu obter e acumular os bens dos inimigos, subjugando-os em regime de completa escravidão. Predador da própria espécie, o homem passou a ser classificado pelo poder e o dinheiro: nobre, plebeu, pária, escravo, etc...
Quanto à Natureza, foi substituída por um Deus à semelhança do homem e todos os líderes passaram a ser representantes da vontade divina. Essa característica do líder, bloqueou mais ainda a fluidez do ser evolutivo, que não só passou a temer o líder aqui na terra, como no inferno ou no céu. Essa foi a pior fase do ser evolutivo, pois por fazer um simples chá de ervas, poderia ser torturado, mutilado e queimado.
E o espírito do homem, que fora criado fluindo livremente (como tudo no Universo), passou a ser redimensionado, doutrinado, esculpido, bloqueado e proibido. E para isso colaboraram a família oprimida, a educação manipulada, a religião e o governo, líderes de “gangs” das quais o ser evolutivo nem sempre pensou em participar.
Por outro lado, a força evolutiva do Universo a tudo impulsiona. E, teimosos, os seres evolutivos conseguiram fluir em meio a tanta opressão, trazendo ao mundo instrumentos e mecanismos materiais e filosóficos. Provocaram os opressores através das manifestações artísticas e tecnológicas, com as quais ofereceram, à humanidade, várias alternativas de conforto e progresso. Foram as batalhas vencidas na história, embora os louros às vezes não encontrassem suas cabeças. A partir da Idade Moderna, independentemente do grau de opressão dos líderes e de depressão dos seres evolutivos que compõem a humanidade, esta se tornou cada vez mais dependente do ser evolutivo e suas criações, pois todo empreendimento social necessita de inovação para manter-se atuante, ainda que apenas para alimentar os egos opressores.
Os seres evolutivos não perdem suas características espirituais ou, se as perderem, buscarão formas de recuperá-las, superando bloqueios com a força criativa. Podemos dizer que, hoje, a humanidade divide-se em “gangs” geopolíticas, cujos governos e empresas ainda possuem as mesmas características dos líderes ancestrais, porém nunca dependeram tanto do ser evolutivo e somente poderão contar com o potencial criativo de sua população e de seus colaboradores se adotarem princípios condizentes com o espírito de fluidez e evolução do Universo.
Infelizmente, a maioria dessas "gangs" contemporâneas perderam por completo suas características naturais, de forma que governos corruptos oprimem o povo e empresas com carga tributária, empresas oprimem seus colaboradores exigindo criatividade para conquistar mercado e pagar seus impostos. A postura nas relações entre dirigentes e a área de RH e os eventos contratados por RH nas suas relações com os colaboradores da empresa muitas das vezes constituem atividades que têm por objetivo o cumprimento de metas com vistas a benefícios fiscais, quando caberia ao RH criar, na empresa, ambientes e normas propícios para os indivíduos criativos e não obriga-los a palestras e exercícios, que os transformam em robôs, mal humorados, retificadores de produtos.
E a criatividade dos líderes? Obviamente, a criatividade aflora em proporção ao exercício do desapego. E esse afloramento independe de prazos determinados, pois a cada momento presente, haverá um conjunto de percepções sempre possíveis a partir do repouso do ego. Percepções que analisam e discutem entre si e chegam à solução inovadora do problema. O desapego é o mecanismo natural para a comunicação entre líder e colaboradores, pois todos se sentirão responsáveis pelo objetivo e terão certeza de que fazem parte da consciência do grupo. Na empresa evolutiva, o desapego dos medos, soberbas, vaidades e ambições do ego, seria o fator predominante para definição das lideranças, e não o conhecimento, tempo de serviço e capacidade de comando, fatores esses que podem ser adquiridos por qualquer ser evolutivo do grupo. Aliás, o conhecimento é resultado da capacidade de percepção e o ser evolutivo é sedento de conhecimento, por isso capta seu universo interior e o universo exterior com todos seus seres e elementos e executa a comunicação entre ambos os universos através da criatividade.
Tenho para mim que o Universo, em sua evolução, fará com que os líderes percebam o tempo perdido pela humanidade em milhares de anos de existência, em que descuidadamente entregou-se aos deuses contemporâneos, dinheiro, ambição, desrespeito, política, corrupção e ganância, cujos rituais de adoração vêm sendo praticados por governos e empresas, desvirtuando, inclusive, o conceito de criatividade e disseminando esse tipo de religião entre seus governados e liderados.
Voltando ao título do artigo, o ser criativo não precisa ter coragem, pois segue evoluindo por força das leis universais. Ele, contudo, sofrerá atropelos, mas quanto mais evoluído menos permitirá que fatores antinaturais o impeçam de cumprir sua jornada, da mesma forma que estrelas, galáxias e todo o Universo.
TRABALHAR EM GRUPO
O problema é que para toda ação violenta existe uma reação agressiva.
Para toda destruição, se faz uma reconstrução odiosa.
Para toda guerra, procuramos guerrear pela paz.
A violência contra o ser humano e os animais, a destruição do planeta e a guerra político-econômica são fatos antinaturais, que exigem uma atitude antinatural para serem dizimadas. Há milhares de anos essa luta existe e não termina, porque tudo é antinatural.
Não somos deuses, mas existem exemplares humanos conscientes, que sempre podem estar fazendo alguma coisa por outro ser, respeitada a possibilidade de cumprir a tarefa até o final e respeitada a liberdade do ser em cumprir o seu destino.
Trabalhar “em grupo” é diferente de “delegar ao grupo”.
Até os deuses dividem suas tarefas.
E, se realmente existem os Ets, são Ets, e pouco farão pela Terra.
LIVRE ARBÍTRIO
A própria mutação física da Terra ao longo dos milênios, a evolução das espécies e as adaptações morfológicas e de comportamento de vegetais ou animais diante das agressões que o homem realiza na Terra, além de derrubarem essa história de que só o homem possui o livre arbítrio, demonstram que a Natureza determina o destino, mas dá a opção da liberdade criativa a todos seus filhos, através da inspiração coletiva (tipo uma assembleia natural dos espíritos, quem sabe, o verdadeiro raciocínio), para que a vida evolua sempre, e renasça a cada momento.
O livre arbítrio acadêmico mais me parece coisa de santo-pecador, certo-errado, feio-bonito, céu-inferno, advogado-engraxate, pobre-rico, cristão-mulçumano, o que a Natureza não criou. Pois ele não existe para coruja-trigo-leão-pedra-milho-macaco-etc... E não existe também para cão-homem-gato-mulher-passarinho.
Ninguém é soberano o bastante para modificar o destino de qualquer que seja o ser, senão por egocentrismo, tirania ou hipocrisia.
Aliás, na Natureza, o soberano lidera para proteger, para que seja cumprido o destino da espécie.
ANIMAÇÕES
Algumas vezes brinquei no Aplicativo Flash. Daí resultaram alguns desenhos animados amadores, os quais podem ser vistos em www.artbiz.com.br/osman.html/animados/
Divirtam-se.
FOTOGRAFIAS
Mais de 6.000 fotografias de minha autoria poderão ser apreciadas em https://www.flickr.com/photos/osman_said/
Muitas fotos de flores e paisagens do Brasil, cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Maceió, Curitiba e outras.
Divirtam-se.
MAGIA
Uma coisa me deixa perplexo:
Há milhões de anos, desde seu surgimento na Terra, o que diferencia o homem dos demais seres é que sua sobrevivência não depende apenas de alimento e água, mas inclui o conforto. A Terra não lhe deu pelos ou penas, não o fez um predador natural, não lhe ensinou a cavar tocas ou construir ninhos. Dentro deste contexto, o conforto talvez tenha surgido das primeiras peles que cobriram seu corpo, das pedras lascadas para suas armas de caça e das primeiras árvores derrubadas para seus abrigos.
Aumenta a quantidade de homens, aumenta a violência contra a Terra: mais peles, mais pedras, mais árvores.
Ninguém, com certeza, vai querer descer a serra a pé para ir à praia, assim como morar na floresta amazônica, sem seu apartamento, sua academia, seu carro, etc., etc...
Parece que o encantamento da Natureza sobre o homem é a criatividade que, mediante a transformação dos elementos, o fez construir o progresso (eliminemos do progresso, o poder, a ambição, a tirania e o enriquecimento à custa de minerais, vegetais e animais, do genocídio e da escravidão humana). Foi esse progresso em busca de uma sobrevivência, com conforto, que o fez chegar, com criatividade, à tecnologia e o despertou para a observação da devastação que produziu no Planeta.
A Natureza jamais deixará de exercer sua magia.
Quanto ao homem, será que através de nossa percepção da Natureza, reconhecendo-a também naquilo que transformamos para nossa sobrevivência contemporânea, não teríamos produzido nossos encantamentos?
TUDO PERFEITO
Tudo perfeito. Tinha que ser assim. A Natureza desarmoniza para depois harmonizar. E quando a harmonização chega, invariavelmente vem revestida de certa evolução, de forma que o que passou não mais importa e cabe a cada um desfrutar com consciência o novo presente. Isso é de certo modo o que podemos chamar de Morte e Renascimento.
Parece que estamos prestes a renascer.
Tenho pesquisado bastante e descobri em vários autores, por mais que as vidas que tenham levado ou as filosofias que tenham abraçado divirjam entre si, sempre tiveram seu momento de adoração à Natureza. Acho que o homem, como qualquer ser terrestre, é um druida em sua essência, quando se entrega à força da espiral evolutiva.
Pena que o que difere o homem dos outros seres seja justamente o "quando se entregar", pois há quem não se entrega nunca, não só por ignorância, mas, principalmente, por teimosia.
ESPECIALMENTE INTERESSANTE
Especialmente interessante talvez seria fazer alguma coisa não tão vaga quanto o que estou escrevendo. Alguma coisa especial que atraísse os interesses. E interessante o bastante para ser especial. Obviamente, sobressai-se a coisa e torna-se especial, a partir do inusitado que ela representa e da atenção que lhe é dada, desde sua primordial apresentação. Essa atenção é que a torna interessante.
A própria capacidade de criar inutilidades também é interessante, embora não tão especial, já que se constitui uma prática por demais difundida entre os autores. Contudo, pode o autor de inutilidades torná-las especiais, a partir do momento em que especializa-se em inutilidades que possam ser úteis algum dia para alguém especial.
Na verdade, é sempre alguém especial que transforma a coisa inútil em interessante, fazendo com que outras pessoas especiais se interessem por tal coisa. A importância da coisa, neste caso está diretamente relacionada com o interesse da pessoa em declarar a utilidade de sua inutilidade.
Quanto mais pessoas especiais declararem o interesse pela coisa inútil, mais a coisa se torna interessante, porém deixa de ser especial; por vulgarizar-se, deixando, assim também, de ser interessante, embora, agora, seja útil.
A arte de criar, entretanto, não depende da utilidade nem do interesse que possam surgir da coisa criada. Muito menos depende das pessoas especiais, porque será mais arte quando popularizada.
A arte criada é por si só especial por ter sido criada. E sempre despertará interesse, simplesmente por ser arte.
PINTANDO A NATUREZA VIVA
Quer pintar uma árvore? Escolha, antes da tela, aquele pedacinho de terra em que você gosta tanto de estar.
Ah! você não gosta de terra?! Então, procure alguma coisa morta para pintar.
Mas se quiser pintar uma árvore, com o viço das folhas, as cores das flores e a alma dos frutos, sinta com amor o pedacinho de terra, sinta seu cheiro e sua força germinativa e, de olhos fechados, transforme-se numa semente e plante-se nele.
Deixe-se alimentar pela química dos elementos, o fogo do sol, a frescura do ar, o segredo da água e a energia do solo.
Perceba suas tenras raízes avançando entre os grãos de minérios e seus primeiros brotinhos colhendo gotículas de orvalho.
Sinta sua significância, mesmo assim pequenino, imbuído da certeza de crescer e ser maior que essas formigas gigantes, caracóis famintos e de que um dia essa espessa grama descortinará um imenso horizonte, acima de todas as montanhas e feras.
Avance, assim, em busca desse horizonte, com a robustez de um arbusto nas danças dos ventos. E viva plenamente os grandes momentos de explosão de seus galhos frondosos, de seu corpo lenhoso envolvido por flores e de seus frutos alimentando a liberdade dos pássaros.
E quando você sentir o azul infinito roçar sua copa e sua sombra fizer repousar o operário cansado, deixe que uma parte de sua alma permaneça na seiva, traga um pouco da seiva em sua alma.
Abra os olhos e pinte a árvore com o carinho de um autorretrato.
SALVANDO A MÃE TERRA
O problema é que para toda ação violenta existe uma reação agressiva.
Para toda destruição, se faz uma reconstrução odiosa.
Para toda guerra, procuramos guerrear pela paz.
A violência contra o ser humano e os animais, a destruição do planeta e a guerra político-econômica são fatos antinaturais, que exigem uma atitude antinatural para serem dizimadas. Há milhares de anos essa luta existe e não termina, porque tudo é antinatural.
Não somos deuses, mas existem exemplares humanos conscientes, que sempre podem estar fazendo alguma coisa por outro ser, respeitada a possibilidade de cumprir a tarefa até o final e respeitada a liberdade do ser em cumprir o seu destino.
Trabalhar “em grupo” é diferente de “delegar ao grupo”.
Até os deuses dividem suas tarefas.
E, se realmente existem os ETs, são ETs, pouco farão pela Terra.
TOLERÂNCIA E FLEXIBILIDADE
Tenho tentado me fortalecer. Fortalecer no sentido de ser mais flexível e tolerante com as pessoas. Tentar entendê-las, em vez de criticá-las. E, quando não houver alternativa, procurar esclarecer meu ponto de vista.
Até agora, sabem o que encontrei? Teimosia.
Parece que todos são inflexíveis e intolerantes como eu. Seria isso próprio do ser humano?
Se eu continuar inflexível, quebro. E quebrar não é morrer. É ficar dividido. Não poder renascer, por continuar vivendo. E o pior, vivendo em conflito. Se eu continuar intolerante, vou ser um morto-vivo, pois certamente viverei sozinho.
Então, inflexível e intolerante não são características dos humanos e muito menos dos espíritos, concluo. E volto à estaca zero.
A Natureza certamente possui flexibilidade e tolerância adaptativas às mutações que os incontáveis milênios do Universo a ela impuseram. Contudo, sabemos que diante da inflexibilidade e intolerância humanas ela sofre perdas irreparáveis em todos os seus reinos, já que se depara com o antinatural. Mesmo assim, ela tenta, ela luta, rebela-se, ataca. Mas enfraquece.
E eu continuo inflexível e intolerante. Só não estou mais acomodado, nem sou mais conformado. Talvez já esteja mais flexível por reconhecer a pane e mais tolerante por respirar antes de voltar aos assuntos de sempre. De uma coisa podem ter certeza: tenho tentado.
Solo são abriga flora sã, que abriga fauna sã, e, saudavelmente, criam o equilíbrio.
ENTRELINHAS
Seria recomendável lermos mais atentamente as linhas para não nos perdemos nas entrelinhas, pois sem aquelas, estas expressarão tão somente o que queiram entender os nossos egos.
Voraz é a vítima que aniquila com sua ignorância esperta.
A ERA DOS DINOSSAUROS
O Universo levou 13 bilhões e 800 milhões de anos para criar os nossos governantes.
Que desperdício de tempo!
Poderia ter ficado com os dinossauros...
BIBLIOGRAFIA
1986 - TEMA BIOGRÁFICO DE TRABALHO REALIZADO NA FACULDADE DE CIÊNCIAS E LETRAS DE ARARAS (SP) POR VÂNIA DE MELO PERIS, FORMANDA DE EDUCAÇÃO ARTÍSTICA - CONCHAL (SP).
1989 - Catálogo Júlio Lousada
1994 - Revista Aruanã - No. 40
1994 - TEMA DE ARTIGO DE PÓS GRADUAÇÃO UNESP (SP), DENOMINADO "LEITURA DA SIMBOLOGIA DA OBRA DE OSMAN SAID SOB O ENFOQUE JUNGUIANO".
1995 - TEMA DE ESTUDO DA ESCOLA DE ARTE CRIATIVA "TOULOUSE LAUTREC"- FRANCA (SP).
1996 - Catálogo Júlio Lousada
1997 - PERSONAGEM DO "ENGLISH BOOK" DE AUTORIA DA PROFESSORA DOUTORA EVELYNA BLOEM SOUTO - CAPITAL (SP)
1997 - Catálogo Brasileiro das Artes Plásticas
1998 - Revista Nova Era - No. 29
1999 - Série Artistas Brasileiros - Postcards - Capa - No. 04
1999 - Revista Anexo -"Além dos sete artistas alemães participantes, outros 40 brasileiros, ligados de alguma forma às artes plásticas européias, também apresentam suas obras nesta coletiva. Como o paulista Osman Said, que mostra o mesmo humor perspicaz nas esculturas de concreto celular sobre o escândalo dos precatórios e nas telas em acrílico que versam sobre o anarquismo. Said revela competência no domínio dos tons claros sobre fundos escuros, sugerindo os figurativos que justificam sua obra pela luminosidade."
2000 - Catálog@rte Brasil.2mil
2001 - The Tenth Annual Graded PTA Auction Catalogue
2002 - World Art Collection - "1001 Reasons To Love The Earth"
2003 - Anuário da Arte Brasileira - Registro
2003 2004 - Anuário Luso/Brasileiro - Universitário Editora - Lisboa
2007 - Hall Brasil - Catálogo de Artes Plásticas
EXPOSIÇÕES INTERNACIONAIS
1986 - Taipei Fine Museum - Taiwan - China
1987 - World Trade Center - Amsterdam - Holanda
1987 - Cultural Center José Marti - Rhoterdam – Holanda
1993 - Individual - Erik Charretier Salón de Artes - Buenos Aires - Argentina
2004 - World Art Collection - 1001 Reasons to Love the Earth - Seul - Coréia do Sul - Sejong Museum for Fine Arts
2004 - Canning House Gallery - Londres - Reino Unido
Casa do Brasil - Madri - Espanha
UCCLA - Lisboa - Portugal
Forte de São Francisco - Chaves - Portugal
Galeria Municipal de Castelo de Vide - Portugal
2005 - World Art Collection - Art for Nature - Utrecht - Holanda
2006 - Museu Nacional de Trinidad e Tobago – Port of Spain
Museu del Hombre Dominicano – Santo Domingo – República Dominicana
2007 – I Bienal de Brasília - DF - Brasil
HISTÓRICO DE ATIVIDADES
1974 - Inicia-se nas artes plásticas, realizando desenhos a bico-de-pena.
1982 - Realiza diversas exposições individuais e coletivas no Brasil, exibindo seus trabalhos em aguada de nanquim colorido e acrílico sobre papel, com os quais auferiu o total de quarenta e oito prêmios em salões de arte.
1984 - Ministra aulas de Desenvolvimento Criativo e de Pintura e Pesquisa de Materiais, em seu ateliê e entidades culturais. Nessa época e até 2004, entra em fases contínuas de obras abstratas e figurativas em acrílico sobre tela.
1993 - Restringe seus cursos ao seu ateliê e exibe suas telas em espaços culturais da Europa, Ásia e América Latina, até 2006.
2005 - Executa seus primeiros estudos digitais.
2008 - Expõe vinte e quatro gravuras digitais na I Bienal de Brasília - DF - Brasil.
2014 - Sua produção de gravuras digitais compreende cerca de trezentas obras, até o presente momento.
O MONSTRO DO TEMPO
O monstro do tempo
oferece apenas três opções:
Um castelo assombrado
de portas abertas
chamado Passado;
A intransponível
e implacável
fortaleza do Futuro;
E um Presente invisível
de verdades infindas
e de bens ilimitados.