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JFMachados

Jonas Felip Machado

Sobradinho – RS – Brasil – 1970


Formação artística: “artista autodidata”




Exposições coletivas


2010/ 2011
EXPOSITION BRAZILIAN ART BETWEEN THE ORIENTAL AND OCCIDENTAL CIVILIZATIONS
Dubai – Emirados Árabes Unidos (EAU)
Curadoria: Galeria Abaporu


2007
5° Salão de Artes de Tapes (Expoarte)
Tapes – RS


2005
4° Salão de Artes de Tapes (Expoarte)
Tapes – RS


2005
“Da (in)utilidade das coisas”
Casa das Artes Regina Simonis
Santa Cruz do Sul – RS







Exposições individuais


2010
Últimos trabalhos (abstratos e paisagens infantis)
UNISC (Universidade de Santa Cruz do Sul)
Santa Cruz do Sul – RS


2008-2009
“Variações”
Centro Municipal de Cultura Dr. Henrique Ordovás Filho.
Caxias do Sul – RS


2008
“Variações”
UNISC (Universidade de Santa Cruz do Sul)
Santa Cruz do Sul – RS


2006
“Ao acaso”
Casa das Artes Regina Simonis
Santa Cruz do Sul – RS


2006
“Portas para Tudo”
Centro Regional de Cultura Rio Pardo
Rio Pardo – RS


2002
“Óleo sobre tela”
UNISC (Universidade de Santa Cruz do Sul)
Santa Cruz do Sul – RS

Um pouco de mim

Dentre todas as formas de arte, a pintura sempre me fascinou... desde criança me permiti exercitar o desenho e a pintura livremente. Sempre estudei e pratiquei a pintura de forma autodidata, desse modo estou podendo inventar e experimentar a pintura do meu jeito, sem professores, mestres ou escolas. Pintar para mim é um modo de experienciar a arte da liberdade. Nos meus trabalhos sempre acabo expressando, com cores e formas, alguma coisa da alma, do espírito, do Ser... Sou psicólogo por formação e pintor por opção. Meu trabalho e prazer é criar beleza e equilíbrio.




Sob os abstratos psicoespirituais

As abstrações psicoespirituais mostram uma linguagem diferente de algo ou alguma coisa que pode ser real ou não. A verdade está em cada um. Por si mesmas são caóticas e aparentemente confusas, mas o observador, o sujeito que contempla compreende algo. Esse 'algo' é subjetivo e particular, dentro do julgamento íntimo e mental pode ser qualquer coisa ou “nada” significar, ser entendido como belo ou feio, ou provocar um estado meditativo... enfim cada obra continua seu trabalho depois que nasce dentro daquele(a) que a está contemplando.
Estas obras, entre muitas outras coisas que não sei dizer em palavras, são também resultados distante de experiências pela qual passei ou vivencio. A experiência em sí é individual, solitária, e acontece apenas na hora (no agora), após sobra apenas a sensação, a memória e algo que rebentou ou detonou interiormente - uma transformação... Eu faço uso dos recursos (neste caso as tintas, as cores, enfim a pintura...) que disponho para fazer uma tentativa de me aproximar com aquilo que tenho 'dentro', que vejo ou sinto; e meu trabalho é trazer "isto" para fora, dispor num quadro com marcas pictóricas, tangíveis...materializar o imaterial, dar forma ao sem forma, criar uma roupa para invisível.
Estes abstratos e figurativos abstratos, em sua maioria, foram criados despropositadamente e sem prévia programação de que ou qual tema, título, ou mais especificações teria a obra. A consciência isenta de racionalismos e padrões é o canal por onde emerge a criação destas obras. Quando estou criando permaneço absorto, estou apenas no aqui e agora, compreendendo assim que a única realidade existente É este exato momento. Dentro desta perspectiva o tempo é inesgotável, o passado e o futuro se tornam apenas ilusões que aparecem em memórias, pensamentos, projeções... Todas as descobertas foram feitas e são feitas a posteriori, depois de nascer o quadro/obra é que encontro um nome, formas (que são particulares a cada um), denotações, sem formas- vazios, passagens-paisagens, figuras, olhos, poesias e etc.


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